Cap. 208 - Encontro, Reencontro e o Fim
Verão de 5.571 – Condado de Villas
Buscando vingar-se de Théo, o Bruxo Bardo que havia traído seu grupo, Euforia das Camélias, o jovem elfo dos bosques, e seu encosto, Agourel; juntamente com Azaroth, o místico drow mago, voltam ao condado de Villas para investigar o paradeiro do bruxo, que estava em posse do poderoso ser místico, Yuthornith de Belzarath, chamado Yubel.
Chegam à chamada vila da ponte do Rio, e encontram uma cidade devastada pelas chamas. Um grupo de elfos, o povo de Euforia, guiava os desabrigados para a cidade élfica, no meio do bosque. Os jovens conhecem Alaroth, o atual líder da vila Élfica, que explica sua política de acolhimento à refugiados de todas as vilas atacadas pelo “Matador dos Matadores”. A fim de investigar, Azaroth, Agourel e Euforia ficam na cidade destruída, sendo guiados por uma jovem e cansada elfa de nome Velanna.
Na vila, eles investigam uma das únicas casas que restara, procurando por pistas que explicassem porque aquela residência fora poupada pelas chamas. Ao anoitecer, a lenda da cidade, o Homem do Rio, aparece e ataca o grupo. Eles se refugiam na casa, e através das ilusões de Agourel, ficam protegidos.
Algum tempo antes do amanhecer, uma caravana de comerciantes chega até a cidadezinha destruída. Kuma, o Urso Roxo ferreiro; Solomon, o Mandril vendedor de poções; Dhigory, o bruxo; e Guillermo, o vendedor de bebidas; chegam até a Vila do Rio após forjarem nove armas mágicas na forja sereiana de Liga Gloriosa.
Eles deixam Guillermo (já bêbado) cuidando da carruagem e se aproximam da vila destruída para investigar a lenda do Homem do Rio. Solomon, Kuma e Dighory chegam até a casa que resistiu ao incêndio, e ouvem a conversa de Azaroth, Agourel e Euforia. Quando ouvem a palavra “Yubel”, decidem arrombar a porta da casa e inquirir as pessoas que ali estavam.
Os dois grupos discutem entre si por algum tempo, trocando acusações e investigando possíveis relações entre seus opositores e Théo. Após intervenção de Azaroth, os grupos passam a cooperar, pois este explica que todos querem a mesma coisa: derrotar e matar Théo.
Relinchos vindos das carruagens denunciavam que o Homem do Rio estava atacando a caravana de comerciantes. Os dois grupos se unem para enfrentar a criatura, embora os estilos de batalha diferentes tenham dificultado a resolução do conflito: enquanto os comerciantes apostavam em armas mágicas e golpes letais, os viajantes da floresta usavam feitiços e ilusões que confundissem a criatura. No fim, o Homem do Rio é derrotado. A elfa, perdida naquela situação, decide ir embora. A caravana de comerciantes acaba perdendo seus cavalos.
Para chegarem até a próxima vila, onde Théo poderia estar, Azaroth invoca uma nuvem voadora gigante, capaz de transportar as quatro carruagens e todos os viajantes. Todos dormem durante algumas horas, e no meio da tarde, chegam à chamada Vila do lobisomem.
Ao chegarem à Vila dos lobisomens, percebem que a porção oeste da vila estava em chamas, com um ataque de dezenas de lobisomens sobre as pessoas que tentavam apagar o fogo. Era possível ver que aqueles que eram atingidos pelos lobisomens começavam a passar pelo processo de licantropia e também se tornavam uma destas criaturas.
Kuma, Solomon, Dighory e Azalor buscam meios de conter e enfrentar as criaturas, enquanto Euforia e Agourel salvam os sobreviventes indicando-lhes um lugar seguro. Dighory faz a chuva que cai sobre a cidade tornar-se uma fina camada de gelo que impedia os lobos de correrem. Kuma e Solomon enfrentam o lobo mestre, enquanto Azalor continha as chamas e outros lobisomens. A situação se estendeu por algum tempo até que o drow mago invocou um poderoso tornado que tirou os lobisomens do chão e atirou-os de grande altura. Eles caíram desacordados. O único lobisomem restante foi o líder, que foi caçado pelo grupo.
Tal criatura estava no encalço de Euforia e Agourel (que protegiam um grupo de sobreviventes). Quando todos se reúnem e o monstro é derrotado, o povo da vila questiona as intenções de Agourel e Euforia, acusando-os de bruxaria. Para piorar, quando Euforia tenta arrogar para si o mérito pela derrota dos lobisomens, Solomon explica que de fato fora o babuíno quem derrotara o monstro com uma espada mágica. O povo da vila prende e condena Azalor e Euforia. Agourel tenta criar uma ilusão sobre a multidão, mas acaba piorando a situação.
No meio da vila, Azalor e Euforia são levados para serem queimados. Para tentar salvá-los, Solomon diz que iria nocauteá-los (apenas falsamente, pois ia desacordá-los). Solomon sem querer erra o golpe e tropeça em si mesmo, passando uma vergonha na frente de todos. Ele foge da cena, completamente constrangido. Kuma então assume seu lugar e fingindo executar, desmaia Euforia e Azalor.
Depois de um tempo, chega a vila um grupo de Elfos da Vila da Floresta. O líder Alaroth traz consigo carruagens e carroças para transportar os sobreviventes para sua vila, onde todos estariam seguros. Durante a passagem dos elfos, Kuma, Solomon e Dighory conhecem um pequeno e esperto menino, que dá conselhos para Solomon a fim de fazê-lo sentir-se melhor. O menino, que mostra-se próximo de Alaroth, segue com os elfos e os sobreviventes para a Vila dos Elfos da Floresta.
Após a resolução do conflito, o grupo descansa. Azalor e Euforia recobram suas consciências e seu estado de saúde, e Agourel se reúne para com eles. Euforia fica irado porque foram atacados pelos companheiros de equipe, e acusa Solomon de leviandade, pois este havia contribuído para que a situação se degradasse. A partir das discussões do grupo, Euforia decide ir sozinho para a Vila dos Elfos, sua terra natal, e parte caminhando pela estrada.
Azalor não teve a mesma perspectiva de Euforia, e continua com o grupo de Dhigory, Kuma e Solomon, que investiga qual caminho deveriam seguir para confrontar Théo. Azalor invoca o feitiço da nuvem voadora, e começa a transportar o grupo em direção a Vila dos Elfos. A suspeita era que o local seria o próximo alvo do bruxo, uma vez que o líder élfico Alaroth estava reunindo todos os sobreviventes no mesmo lugar.
Euforia encontra Rosegrave, caçadora de recompensas que buscava encontrar e exterminar Théo. Eles conversam e o grupo todo chega aos dois, que estavam parados no meio da estrada. Ela conta que foi até os limites de Villas, mas não encontrara o bruxo e nem sinais dele no oeste do condado. Ela apresenta a Espada do Rei Caído, e o grupo lhe conta que aquele item estava sendo usado por Théo, a distância, para espalhar o caos. Eles purificam a espada, de modo que ela não causasse mais problemas. Euforia aceita se juntar ao grupo novamente, não comentando mais sobre o que acontecera.
No dia seguinte, chegam a Vila dos Elfos da Floresta. Alaroth incumbe o jovem garoto que haviam conhecido na vila dos lobisomens para guia-los para pela Vila da Floresta, e assim, instalarem-se em segurança. O lugarejo construído entre as árvores e rios estava lotado de pessoas de outras vilas, alguns os viajantes reconheceram, outros, não conseguiam imaginar o terror que haviam passado. Enquanto investigavam possíveis indícios a respeito de Théo, o grupo é convidado por Alaroth para uma festança que aconteceria a noite, e que envolveria toda a comunidade.
Antes da festa, o grupo investiga na cidade qual seria a possível lenda que os atacaria. Descobrem, através de uma menina chamada Sabine, que os elfos da floresta eram menos resistentes à magia, portanto sendo mais passíveis de corrupção. A corrupção mágica dos elfos era o grande temor e mito daquela região, uma vez que eles eram os cuidadores da Floresta das Árvores Enfeitiçadas e dos Bosques de Villas.
Ao longo do dia, o grupo investiga diversas evidências para tentar encontrar quem seria Théo no meio daquela comunidade. Solomon chega a atacar Sabine, jogando rio abaixo. Após confirmações de que a menina estava apenas ajudando no casamento de Alaroth, que seria anunciado em breve, o mandril percebe que errara seu julgamento.
Quando a festa se inicia, Agourel percebe uma grande energia maligna vindo do alto da Grande Árvore da vila. O encosto voa até lá e encontra Théo realizando um rito mágico muito poderoso de corrupção. Alazoth é corrompido e vários guardas élficos também. A Rainha é ferida gravemente, mas Euforia arrisca sua vida para ministrar poções de cura e cuidar de seus ferimentos. Uma grande confusão começa e Kuma, Solomon, Azalor e Dighory lutam com os elfos enfeitiçados. Depois, usando diversas habilidades, sobem até a copa da árvore onde confrontam Théo.
O bruxo tem uma pequena discussão com o grupo e então usa seus poderes para possuir a Grande Árvore, ficando também protegido dos ataques dos adversários. A árvore começa a cair sobre a vila, de modo que mataria centenas de aldeões e elfos. Azalor, que estava no solo, usa seus poderes para invocar raízes e outras plantas, afim de deter a queda da árvore. Quando a árvore estabiliza, Dhigory, Solomon e Kuma destroem o ritual de Théo, libertando os elfos da corrupção.
Enquanto Euforia ajudava os feridos e o povo élfico, Agourel decide invocar um poder superior. Utilizando a Carta de Kodesh, que conseguira na Fortaleza da Esperança Ardente, ele usa a magia dimensional para transportar toda a parte central do tronco da árvore (onde estava o espírito de Théo) para a dimensão de Kodesh, o Guardião Dracônico do Respeito.
Kodesh, Guardião do Respeito e Senhor dos Dragões, habitando sua dimensão mágica estrelada, ouve o clamor de Agourel para que findasse o espírito mágico de Théo. O Guardião gigantesco atende ao pedido do encosto, mas como custo pelos sucessivos infortúnios, absorve Agourel para transformá-lo em um paladino do Respeito, a posteriori. Antes de desaparecer, o encosto envia uma mensagem para seus correligionários, explicando o que havia feito.
Enquanto isso, na dimensão do mundo material, sem o tronco, a copa da árvore cai sobre a vila dos elfos. Azalor comanda as plantas e reconstrói a árvore, a fim de salvar a vila de uma vez por todas. Depois disso, Kuma, Solomon e Dhigory voltam ao solo. Sem entender muito bem o que havia acontecido, os três ainda portavam as armas feitas com Liga Gloriosa para matar o bruxo. Retornam as carruagens com Guillermo, e se preparam para partir.
Dhigory percebe que sua magia identificou Théo ainda vivendo entre eles, pois sua energia maligna estava concentrada em um ponto. O pequeno garoto que havia lhes guiado pela vila continha, aparentemente, parte da alma e dos poderes de Théo. O garoto é possuído pelo que restara deste fragmento espiritual, monta em um cavalo e foge pela estrada.
Os cinco perseguem o menino e o capturam na estrada fora da Vila. Solomon imobiliza o menino, que parece não entender o que estava acontecendo. Os indícios de que Théo estava presente no garoto ficam mais fortes, e surge a dúvida se seria possível (ou não) retirar Théo do garoto sem mata-lo. Kuma invoca Yubel, o Espírito servil antigo, e pede para que ele verifique se Théo estava possuindo aquele corpo. Yubel usa suas habilidades e faz duas revelações importantes.
O garoto era filho de Uma, a camponesa que acompanhara os comerciantes por algumas semanas e que buscava seu filho desaparecido. E sim, Théo havia implantado um fragmento de si dentro do menino, que poderia ser retirado magicamente, mas que envolveria um complexo ritual mágico de extração de fragmento de alma, que preservasse a essência do menino e extraísse apenas Théo de dentro dele.
Enquanto o grupo conversava e discutia sobre o que e como fariam com o garoto, Euforia dá uma dose fatal de veneno para o garoto, a fim de matar Théo de uma vez por todas. Tal atitude causa choque no grupo, porque não houve possibilidade de salvar o garoto a partir de então. O menino morre, e com ele, Théo.
Chocados pela impulsividade de Euforia, todos ficam irritados e com os ânimos exaltados. Até mesmo Azalor repreende o elfo, mas que parecia crer que tinha feito a coisa certa. Kuma, Solomon e Dighory ficam consternados, porque conheciam a mãe do garoto e sabiam que ela vagava por Villas atrás do filho. Dighory decide então enviar uma mensagem mágica através do feitiço Tabbelarius, para avisar Uma que seu filho estava morto, e que seu corpo poderia ser encontrado na Vila dos Elfos.
Quando Dighory ativou o feitiço e começou a falar a mensagem, Euforia começou a gritar e fazer barulhos para impedir que a mensagem fosse compreendida. Azalor tentou detê-lo, mas acabou falando alto e também atrapalhou a mensagem mágica. Essa situação despertou a raiva no coração de Kuma, Dighory e Solomon, que decidiram matar o drow e o elfo ali mesmo.
Basicamente, Euforia fugiu para a vila, sendo perseguido por Solomon. O mandril insanamente perseguiu o elfo até o meio da cidade, onde Alaroth, a Rainha e vários guardas tentaram contê-lo. Solomon matou dois guardas, pois suas armas eram poderosas e mágicas, e feriu mais dois. Ele sucessivamente atacou Euforia até mata-lo, e depois, deixou-se ser atingido pelas armas dos guardas da vila, entregando-se a morte certa, mas acreditando que a justiça havia sido feita.
Quanto a Azalor, este lutou contra Kuma e Dhigory, e conseguiu invocar um poderoso feitiço das trevas, que nocauteou Dhigory e paralisou Kuma. Porém, ao tentar fugir, foi pego e esmagado pelo Urso roxo, que matou na hora. Dhigory ficou muito fraco, e quase morreu.
Ao retornarem para a Vila, Dhigory e Kuma descobrem a morte de Solomon e Euforia. Elfos perguntam sobre Azalor, e Kuma diz que ele estava morto, mas não conta como isso aconteceu.
Dhigory e Kuma reencontram Guillermo e então partem da cidade, compartilhando o fim trágico e amargo de uma aventura que terminou em mortes - mas ainda teriam muitas aventuras pela frente...
Essa história faz parte da jornada da caravana de Villas em sua tentativa de descobrir o mistério por trás das lendas reerguidas e derrotar o Matador dos Matadores. As surpresas do comércio em Villas - A Vila da Viúva Espectral A Vila das Belas Elfas - Damas da Luz - Parte I A Vila das Belas Elfas - Damas da Luz -- Parte 2 As cidades ocultas de Vilas - A Vila das Treze Bruxas e a Vila do Cavaleiro Sem Cabeça O Reencontro, o assalto, a Vila do Bosque das Cachoeiras e a Cidade Secreta do Lago O Complexo Episódio na Cidade Secreta do Lago De Volta a Estrada, Segue a Vida e o Mistério O segredo de Bagunga, a derrocada de Oxixahc, e Espelho de Vidro Preto Encontro, Reencontro e o Fim
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