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Cap. 204 - O segredo de Bagunga, a derrocada de Oxixahc, e Espelho de Vidro Preto

Verão de 5.571   O ferreiro ursino Kuma e o vendedor de poções Solomon trazem Guillermo, o vendedor de bebidas, de volta para a vila da cachoeira. Uma passa a noite administrando cuidados no jovem, mas na manhã do dia seguinte, ele permanecia desacordado e com muitos ferimentos. Dhigory, o bruxo, e Uma, a camponesa, se reúnem com os dois para decidir como ajudar o jovem ferido.   Hendry, o jovem inventor vendedor de artigos diversos, oferece-se para ajudar. Ele traz até as carruagens uma espécie de máquina vaporizadora que diz ser capaz de curar os ferimentos de Guillermo. O grupo autoriza Hendry a testar sua máquina e tentar salvar o vendedor de bebidas, de modo que o inventor entra na carruagem onde estava o ferido e permanece lá, secretamente aplicando seus novos métodos.   Enquanto isso, fora das carruagens, o grupo se reúne para trocar informações. Uma e Dhigory relatam o que viram na vila e o que estavam pesquisando, sendo que nada de novo fora destacado. Kuma e Solomon relatam todo o incidente a respeito da forja sereiana: desde o contrato mágico com o velho anão até a chantagem com a pequena globin. A partir disso, o urso explica que ele e Solomon precisam voltar até o anão idoso, e compartilhar com ele os segredos descobertos.   Assim que a ponte é consertada, a circulação de pessoas acontece. Os soldados de Kutck se despedem, e partem para o leste. Um grupo de viajantes atravessa-a chegando finalmente até a vila. Eles reconhecem os aventureiros, pois já haviam lhes encontrado na semana anterior, e fazem-lhes vendas de poções e outros utensílios, além de conseguirem informações sobre o possível paradeiro de Théo.   Depois, Hendry e Guillermo aparecem. O vendedor de bebidas parecia sadio e suas feridas haviam sido curadas, e por isso, o grupo agradeceu ao inventor pelo sucesso de sua invenção e sua prestatividade. Depois de comerem, Kuma e Solomon partem para a casa do velho anão. Uma, Dighory e Guillermo iriam mais depois, assim que terminassem de fechar as carruagens.   A dupla chega até pequena casa e forja, e veem na frente da residência o velho Bagunga, carrancudo e antipático. Eles conversam sobre o que fora descoberto, e o anão agradece as informações, não parecendo muito surpreso. Ele finaliza o contrato mágico e agradece o acordo feito com os dois. Neste momento chegam Uma, Guillermo e Dhigory, e veem os aventureiros se despedirem do senhor. Contudo, o bruxo desconfia que havia algo errado, e detecta que o contrato mágico não fora finalizado: o senhor anão estava usando magia para espionar as ações do grupo, vendo tudo o que os olhos de Kuma e Solomon enxergavam.   Um confronto acontece, e o senhor anão entra em contradição. Ele tenta amaldiçoar o grupo, mas acaba falhando. Kuma se irrita, e parte para cima do idoso. Ele se tranca na casa. Guillermo consegue vê-lo pela janela, aparentemente ativando uma bola de cristal azul marinho. O grupo arromba a porta da forja e invadem a casa do velho. Lá dentro, todos se deparam com vários itens de bruxaria, livros, pergaminhos e materiais que descreviam a Liga Gloriosa, bem como objetos para forja. Kuma ergue o idoso pelo pescoço para lhe forçar a dizer a verdade, mas sem querer acaba estrangulando-o. O grupo decide sair dali o mais rápido possível, e levam consigo itens de relevância, como as anotações sobre a Liga Gloriosa e alguns objetos de valor.   Depois, Uma se despede do grupo. Ela decide ir atrás de seu filho, deixando o grupo lidar com Théo sem ela. A camponesa devolve o colar com Yubel para Kuma, se despede de todos e então vai embora procurar por sua prole.   Após a despedida, Kuma e Solomon explicam para Guillermo e Dhigory que gostariam de voltar a forja, para desenvolver novas armas capazes de atingir Théo. Além disso, gostariam de enfrentar a bruxa que estava liderando os goblins, para que pudessem fazer uma aliança com goblins e sereianos em prol do acesso aquele lugar. Guillermo e Dhigory aceitam participar da empreitada. Deixam as carruagens na casa de Hendry e partem para a caverna mais uma vez, preparados para toma-la das mãos da bruxa.   Ao chegarem na caverna, percebem vários guardas goblins. Eles lutam contra estas criaturas derrotando-os com certa facilidade, apesar de ferimentos gerais que Solomon, Kuma e Guillermo sofreram. Chegam até o hall principal da caverna, na beira do lago, e decidem subir pelo caminho da direita. Eles percebem que se tratava do aposento da bruxa, mas na escadaria, encontram outro grupo de goblins.   Desta vez, a goblin com quem Kuma tinha um acordo, deixa-os passar, sob a promessa de que os goblins teriam autonomia para usar a forja terrestre. Kuma concorda e então os quatro prosseguem até outro salão que era utilizado como quarto da bruxa.   Eles ouvem a conversa da mulher com alguém, porém ela estava sozinha no ambiente. Então eles a surpreendem e a atacam. Embora fosse invulnerável e pudesse se transformar em vários corvos de sombras, Dhigory consegue aprisiona-la, e então Solomon e Kuma a finalizam, lhe decapitando.   O grupo passa a explorar a o ambiente, os móveis de luxo e os artigos de bruxaria que a bruxa possuía, e se deparam com um imenso espelho preto, com enormes runas que pareciam falar algo sobre sangue. Eles passam o sangue da bruxa, já falecida, sobre o espelho, e então ela aparece no reflexo e começa a maldizê-los e ataca-los com palavras pouco sutis. Eles percebem que ela havia se tornado um encosto para eles.   Ao tentar mover o espelho, descobrem um cadáver de um rei sereiano, já há muito apodrecido, aprisionado em uma cavidade dentro da parede. Resolvem coletar itens e peças do lutar, e Kuma decide levar o cadáver para o povo das águas, para que pudessem despedir-se apropriadamente.   O grupo sai da caverna da bruxa e volta ao salão principal. Kuma lança o corpo do sereiano no lago, para chamar a atenção do povo oculto nas águas. Logo, alguns guardas sereainos aparecem e questionam o significado daquela ação. Kuma explica que eles derrotam a bruxa, e a caverna agora estava segura, apesar da presença dos goblins. Indagado sobre as intenções do grupo, Kuma explica também que sua intenção era forjarem armas com Liga Gloriosa para lutarem contra Théo, um bruxo que estava atacando Villas destruindo várias aldeias e povoados. Os guardas retornam ao fundo do lago para pedirem autorização a seus líderes. Voltam minutos depois, trazendo uma resposta positiva mas acompanhada de uma série de condições.   O grupo poderia usar a forja por algum tempo, e fazer as armas que desejasse, mas depois, deveria ir embora sem intenções de retornar. Seriam acompanhados durante a estadia por um sereiano, e não poderiam sair da forja até que terminassem o trabalho. Depois, seriam enfeitiçados, para esquecer a existência daquele local e manter o povo sereiano em segurança.   Mesmo diante destas condições, o grupo aceita a proposta, e então, um barco é providenciado para leva-los até a secreta Forja Sereiana.    
  Essa história faz parte da jornada da caravana de Villas em sua tentativa de descobrir o mistério por trás das lendas reerguidas e derrotar o Matador dos Matadores.   As surpresas do comércio em Villas - A Vila da Viúva Espectral   A Vila das Belas Elfas - Damas da Luz - Parte I   A Vila das Belas Elfas - Damas da Luz -- Parte 2   As cidades ocultas de Vilas - A Vila das Treze Bruxas e a Vila do Cavaleiro Sem Cabeça   O Reencontro, o assalto, a Vila do Bosque das Cachoeiras e a Cidade Secreta do Lago   O Complexo Episódio na Cidade Secreta do Lago   De Volta a Estrada, Segue a Vida e o Mistério   O segredo de Bagunga, a derrocada de Oxixahc, e Espelho de Vidro Preto   Encontro, Reencontro e o Fim

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