Sandall
Deus da Primeira Aurora
De seu corpo irrompe o dia, escudo vivo contra os Horrores.
Luz que afasta trevas antigas e quebra o ciclo da dor.
Permanece além do véu, jamais ausente do seu dever.
Com um olhar caloroso e justo, vigia sempre o mundo.
Mal algum suporta o brilho radiante do seu esplendor.
Seu silêncio arde firme, bênção sagrada de protetor.
Quando o Justo clamar, a luz divina que responderá.
— Dwali "Escriba" Gamilîm, Artefateiro da Oficina Rochosa de Azan
Enquanto eu arder, o Justo não cairá.
Sandall é o deus da luz protetora, do calor vital e da perseverança constante. É o mais jovem dos Deuses Justos e o primeiro a erguer-se em defesa daqueles que não conseguem defender-se sozinhos. Quando os Horrores invadiram a realidade, foi sua luz que se ascendeu como um farol, afastando a escuridão e aquecendo a esperança dos que restaram para lutar. Hoje, Sandall é cultuado como o Senhor da Luz Divina, um deus onisciente que vigia sobre os fracos e pune ímpios. Sua chama não fere os piedosos, mas abriga. Sua luz não cega quem merece ver, mas guia. Proteger, consolar e manter viva a centelha da civilização, esses são os mandamentos basilares que sua presença constante nos céus inspira.
Aparência e Representação
O Fogo dos Justos manifesta-se aos mortais por meio da luz protetora e do calor acolhedor. Sua presença é sentida na aurora que rompe a noite e no fogo que afasta as trevas, trazendo esperança e perseverança a quem o invoca. Duas representações principais de Sandall são encontradas nos templos e nas artes populares.
A primeira mostra o Senhor da Luz Divina como um guerreiro imponente, vestido com uma armadura dourada que reflete a luz da alvorada. Seus olhos brilham com uma luminosidade dourada intensa, simbolizando vigilância e proteção. De suas mãos emanam chamas suaves e faíscas de luz, que aquecem e defendem contra a escuridão. Essa imagem reforça seu aspecto de guardião incansável, alguém que enfrenta qualquer ameaça com coragem e força.
A segunda representação trás Sandall como uma figura idosa, serena e sábia, envolta em mantos feitos de pura luz dourada, quase como se seu corpo fosse uma esfera solar pulsante. Seu rosto é marcado pelo tempo e por uma vida de sacrifícios, porém sempre calmo, irradiando calor e segurança. Essa imagem destaca seu papel como fonte de conforto e esperança, um refúgio para aqueles que sofrem.
É importante notar que a espécie, etnia e os traços físicos de Sandall mudam conforme quem o representa. Em algumas regiões ele é retratado com pele clara e cabelos dourados, enquanto em outras tem traços negros ou até características de espécies subaquáticas, adaptando-se ao imaginário de seus devotos. Essa flexibilidade demonstra a presença universal de Sandall como símbolo da luz protetora.
História
No último esforço feito pelo Sopro da Criação, quando os planos já haviam sido moldados e trinta e um Deuses dominavam Lumiar, nasceu Sandall — o último dos Deuses. Seu nascimento não foi anunciado com trombetas, mas com o primeiro raio de uma aurora jamais vista na Matéria, surgida após eras de trevas. Ele surgiu como resposta ao desequilíbrio, uma centelha de calor e luz para completar a harmonia dos Primogênitos da Criação. Dizem que sua essência foi moldada do resíduo mais puro do primeiro sopro de Asgalon, condensado em esperança.
Desde seu surgimento, Sandall nutriu uma relação ambígua com Ellaren, a Deusa da Luz Negada. Enquanto ele encarnava o alvorecer, a proteção e o consolo, ela era o véu do crepúsculo, o silêncio após a última prece. Não eram opostos — eram espelhos distorcidos. Amavam-se como irmãos, mas jamais podiam se tocar sem causar sombra ou ofuscamento. Dependiam-se, mas viviam em tensão constante, como se uma única faísca mal colocada entre eles pudesse incendiar toda a Criação.
Quando os Horrores Ancestrais romperam os véus do Vazio e começaram a devorar os planos, Sandall foi o único dos Deuses Justos a não abandonar a Matéria em momento algum. Enquanto os outros recuaram para defender Lumiar, ele se sacrificou: condensou-se em uma esfera incandescente de luz, calor e vida. Tornou-se o Sol. Uma fornalha viva suspensa no céu para manter a esperança acesa mesmo na noite mais escura da Criação. Seu ato despertou a Perseverança em seus irmãos e irmãs divinos e deu o poder que necessitavam para voltar a batalhar pela Matéria.
Seu sacrifício o prendeu fora de Lumiar e sua morada celestial, Aurimor, se tornou um Domínio sem senhor. Vazia. Um palácio dourado sem soberano, guardado apenas por celestiais fiéis, que jamais o abandonaram.
No entanto, mesmo com Sandall emanando poder do firmamento, os Horrores Ancestrais mantinham a expansão dos seus tentáculos sobre a Criação. Após milênios de derrotas, em um ato de desespero, metade dos Deuses aceitaram seguir o plano do Deus das Duas Faces, Eukon, e teceram um último trunfo: ludibriaram seus próprios irmãos e irmãs a reposicionarem a luz de Sandall para banhar brevemente o corpo adormecido de Asgalon. Esse clarão efêmero bastou para reanimar parcialmente a Totalidade. Com esse gesto, os Deuses reuniram força o suficiente para banir os Horrores — mas a que custo.
O vórtice de poder tragou para o Vazio a todos os Primogênitos hoje conhecidos como Deuses Justos. Todos, exceto Sandall e Ellaren, que, por já estarem presos à Matéria, nela permaneceram. Ainda assim, foram severamente punidos: privados de grande parte de sua luz, iniciou-se uma longa Era Glacial, onde Panorica ficou coberta por névoas, ventos cortantes e invernos eternos que duraram cerca de 100 mil anos.
Sandall permaneceu inerte por toda a Idade dos Corrompidos. Foi somente por volta de 15 mil anos atrás, quando os Dragões Tyranos começaram a disputar o domínio da Matéria com os Deuses Corrompidos e a reunir forças para lacrá-los em Lumiar, que o Senhor da Luz Divina retomou sua consciência. Lentamente, ele começou a despertar. Ao longo de milênios, canalizou poder com a ajuda de Ellaren, revigorando sua centelha. Juntos, iniciaram o Chamado dos Exilados, e um a um os Deuses Justos retornaram à Criação, atravessando o Vazio como lâminas de luz através das trevas.
Enquanto isso, ao longo da Idade dos Tyranos, os celestiais que haviam sido banidos para a Matéria começaram a se reunir novamente ao redor de Sandall e Ellaren. As estrelas pareciam vibrar, os campos de mana se reacendiam, e os templos esquecidos voltavam a pulsar com fé viva.
Quando os Dragões Tyranos chagaram no limite de dizimar os povos de Panorica, Sandall, por fim, ergueu-se. Não como esfera distante, mas como guerreiro atuante. Liderou os mortais e os Deuses Justos nas lendárias Quatro Guerras dos Dragões. Para garantir a vitória dos Povos Civilizados, ele fragmentou parte de sua essência, moldando as primeiras Matadoras de Dragões — armas forjadas com sua luz divina. Foi um preço alto, mas garantiu a vitória.
Com os Tyranos finalmente derrotados, Sandall voltou-se para os Deuses Corrompidos. Para puni-los, convocou os seus irmãos e irmãs e, juntos, fragmentaram Lumiar em um novo plano: Thartan, uma prisão para que os Traidores não tivessem mais fácil acesso à Matéria e nem pudessem explorar o poder total de Lumiar. Em seguida, instituiu o Calendário dos Justos, marcando o renascimento da fé, da ordem e da esperança.
Desde então, a aurora não é apenas um fenômeno — é a lembrança de que Sandall jamais dorme. Ele arde, vigia e ressurge, todos os ciclos.
Dogma
Enquanto a aurora existir, eu me levantarei.
Enquanto houver sombra, eu brilharei.
Enquanto alguém precisar, eu protegerei
Enquanto Sandall caminhar, eu o seguirei.
Salmo da Perseverança, conforme registrado no Livro Dourado
Texto Sagrado: Livro Dourado.
Cor Sagrada: Dourado.
Criatura Sagrada: Galo.
Assim é declarado pelo Solário de Sandall e gravado nos pórticos das casas de toda Panorica. O Deus da Primeira Aurora é a luz que não recua, a chama que não dorme, o guardião que não abandona. Não é adorado por temor, mas seguido por seus perseverantes por escolha, pois sua senda exige ação constante, mesmo quando não há glória, mesmo quando não há testemunhas.
Sandall é aquele que se entregou ao firmamento para aquecer os esquecidos, que sangrou luz para preservar a aurora. Seu rosto se manifesta no sacrifício que protege, na coragem que resiste, na esperança que teima em brilhar onde só o que parece restar são ruínas.
Aqueles que se dizem seus devotos são chamados de perseverantes e juraram levantar-se toda vez que caírem. Eles devem proteger mesmo aqueles que os negam. Devem carregar a centelha da manhã em seus gestos, palavras e vigílias. Seguir Sandall é não se render, mesmo no fim da luz.
As Três Promessas
A fé em Sandall se vive em três atos: vigiar sem medo, proteger sem distinção, punir sem ódio. Um verdadeiro perseverante não governa com autoridade, mas com firme presença. Cada passo justo é um salmo. Cada ação constante, um voto renovado.
- A Vigia. Vigiar é o primeiro dever e o mais silencioso sacrifício. Um perseverante caminha com os olhos abertos, pois onde a luz é negada, ele é farol. Não ignora o erro, não silencia diante do mal, não desvia o olhar quando a injustiça se mascara de ordem. Ver é uma prece, e lembrar é fidelidade. A Vigia é a promessa de nunca abandonar o que foi visto, mesmo quando o mundo deseja esquecê-lo.
- A Proteção. Guardar não é conter, mas oferecer liberdade. O perseverante é escudo antes de ser lâmina, abrigo antes de ser muralha. Ele se curva para proteger o caído, sustenta a esperança do aflito, vela o sono dos que ainda não despertaram. A proteção não é gesto de bondade, mas voto sagrado: o juramento de manter a alvorada viva nos corações que temem a noite.
- A Punição. A justiça de Sandall não se apressa, mas nunca falha. Punir não é ceder ao ódio, é obedecer ao ciclo. O podre é cortado para que o corpo não morra. O ímpio é detido para que o justo respire. Um perseverante não se vinga, ele purifica. Sua luz fere porque salva, e sua mão pesa porque honra o dia que virá.
Proibição
"Jamais extinga uma luz que tenta brilhar."
Toda centelha que luta contra a sombra carrega em si a promessa do amanhecer. Apagar essa luz, seja uma alma em busca de redenção, uma verdade que ousa emergir ou uma esperança que resiste, é negar a essência de Sandall, traindo o Juramento da Alvorada.
A chama frágil não deve ser temida nem abafada, mas protegida. Pois mesmo o menor brilho pode anunciar um novo ciclo. Aquele que suprime o despertar do outro, que escolhe a cegueira para manter o controle, ou que sufoca consciências em nome da ordem, comete um grave pecado contra o Senhor da Luz Divina.
E Sandall, que tudo vê, não perdoa essa escuridão deliberada. Sua justiça virá como a aurora: gradativa, certeira, inescapável.
Solário de Sandall
Sacerdotes: Auregon | Auregoni.
Seguidores: Perseverante | Perseverantes.
Gesto Sagrado: Arco da Alvorada.
Arma Favorita: Espada Longa — Lâmina do Alvorecer.
O culto de Sandall é um compromisso ardente, selado no olhar que jamais se desvia e no coração que não consente com as trevas. Sua estrutura religiosa, chamada de Solário de Sandall, é mais do que uma organização de fé, é uma fortaleza de vigilância, abrigo e julgamento. Cada um de seus templos, chamados de Solarioni, é erguido com a promessa de ser refúgio para os justos e terror para os ímpios. As Três Promessas — vigiar, proteger, punir — são ensinadas e praticadas com a disciplina de um voto inquebrantável. Em cada comunidade onde surge um Solarion, as trevas se recolhem um pouco mais. Pois onde Sandall é honrado, a luz não dorme.
Hierarquia
Ordenamento: 1. Solarca. 2. Primacon. 3. Auricion. 4. Auregon. 5. Solmenor.
A Ordem Solar de Sandall, nome dado ao conjunto dos seus sacerdotes, é organizada em cinco níveis hierárquicos, cada um com funções bem definidas dentro do Solário.
No topo está o solarca, líder máximo da Ordem e autoridade final em todos os assuntos doutrinários e administrativos. Ele define os rumos da fé, aprova mudanças importantes na liturgia e é responsável por representar a Ordem em questões de grande escala, embora raramente apareça em público. Devido a posição de prestígio do Solário de Sandall, o solarca é a maior autoridade religiosa de toda Panorica.
Abaixo dele estão os primaconi, responsáveis por gerir os interesses do Solário a nível de nações inteiras. Sua função é supervisionar os líderes regionais da Ordem, coordenar campanhas religiosas de amplo alcance e manter a comunicação entre os templos locais e à administração central do Solário. Comumente também atuam como representantes político da fé de Sandall em assuntos diplomáticos.
Um auricion é o responsável por uma região dentro da influência de um primacon. Ele supervisiona os Solarioni de sua jurisdição, assegura o cumprimento das práticas da Ordem, resolve disputas internas e distribui recursos. Serve como elo entre os primaconi e os sacerdotes locais, chamados de auregoni.
A nível local, cada Solarion é a responsabilidade de um auregon. Ele conduz os rituais cotidianos, oferece orientação espiritual, realiza cerimônias e cuida da formação dos iniciados. É a face mais presente da Ordem na vida dos perseverantes e a figura à qual a população associa com as bençãos de Sandall.
Por fim, os solmenori são os iniciados na fé do Fogo dos Justos. Auxiliam os auregoni nas tarefas cotidianas e aprendem os preceitos da Ordem. Servem como acólitos, escribas ou assistentes, preparando-se para avançarem na hierarquia conforme sua dedicação e aprendizado.
Locais de Culto
Os templos dedicados a Sandall, o Deus da Primeira Aurora, são chamados de Solarioni, construções planejadas para amplificar e canalizar a luz. São espaços extremamente verticais, muitas vezes abertos, arejados e orientados com precisão para o nascer e o pôr de Sandall, valorizando as diferentes cores da luz ao longo dos ciclos. A arquitetura é marcada por formas limpas, colunas altas, espelhos metálicos e claraboias. Não há sombras ocultas. Cada recanto é banhado por luz natural ou por chamas reguladas, como se a própria iluminação fosse uma forma de oração.
A maioria dos Solarioni segue uma estrutura circular com teto côncavo e abertura central, por onde a luz solar incide diretamente sobre o Altar da Perseverança, uma pedra dourada lapidada, sustentada por uma base metálica. Em certas datas do Calendário dos Justos a luz de Sandall incide no altar de maneira precisa, realimentando o fogo sagrado da Pira de Sandall, que é o coração eterno de todo templo.
As paredes internas são adornadas com inscrições que reluzem à luz, contento trechos do Livro Dourado. Muitas são emolduradas por filigranas metálicos que refletem a luz em padrões móveis conforme Sandall se desloca nos céus. Algumas dessas inscrições só podem ser lidas à certa hora do ciclo, quando o reflexo exato se projeta sobre elas. O silêncio é regra dentro de um Solarion, uma forma de ouvir melhor a centelha que arde em cada um.
Existem também pequenos santuários em honra ao Deus da Primeira Aurora erguidos em pontos onde a luz parece mais viva ou onde ele executou milagres. É comum que esses lugares sejam marcados por uma estrutura vertical que projeta sua sombra ou apenas por um espelho ou relógio solar.
Ritos Sagrados
A devoção a Sandall aparece nos ritmos constantes do cotidiano, na disciplina dos gestos e no compromisso de manter a Pira de Sandall sempre acesa.
O gesto sagrado usado por seus devotos é chamado de Arco da Alvorada. É um movimento de semicírculo que segue o trajeto simbólico do nascer de Sandall no horizonte. Ele representa a fidelidade durante a escuridão e o compromisso com a chegada da luz. É usado em orações, votos solenes, despedidas ou diante de grandes decisões. Com a mão direita aberta, os dedos unidos e voltados para fora, toca-se o coração. A mão então se eleva lentamente em um arco ascendente da esquerda para a direita e termina aberta sobre a testa. O gesto pode ser feito em silêncio ou acompanhado da frase: "Que a luz encontre minha guarda fiel."
O mais sagrado dos seus ritos é o Juramento da Alvorada. É celebrado todos os ciclos, não importando as condições climáticas ou os eventos externos aos Solarioni. Nele, alguns perseverantes escolhidos permanecem em vigília durante todo o período do silêncio, garantindo que a Pira de Sandall se mantenha acesa até o primeiro canto do galo que marca a chegada da alvorada. Cada participante leva consigo uma pena de galo que representa algo que deseja manter firme: um voto, uma memória, uma promessa. Ao ouvir o canto do galo, animal sagrado que anuncia a chegada da luz, os perseverantes queimam a pena na Pira de Sandall e repetem em uníssono: "Que o que sou ao amanhecer honre o que fui ao anoitecer". Esse rito lembra a todos que, mesmo nas horas mais escuras, Sandall mantêm os olhos abertos, vigiando contra as trevas.
Ordem dos Mantos Dourados
“A noite me pede sono, mas o juramento me pede olhos.”
Dentro dos Solarioni de Sandall, há uma ordem que não apenas protege seus altares, mas também encarna, com espada e presença, os votos de vigilância e punição que moldam sua fé: os Mantos Dourados. São uma força militar sagrada, devotada exclusivamente ao Solário de Sandall. Mais que soldados, os Mantos Dourados são vigias consagrados, juramentados a jamais dormir em serviço e a manter acesa a Pira de Sandall até o último alvorecer.
A presença de um Manto Dourado é impossível de ignorar. O manto que dá nome à ordem é feito de tecido espesso, tingido de dourado e bordado com linhas solares, evocando os primeiros raios da alvorada. É usado sobre a armadura, pendendo dos ombros como um símbolo de honra e luz inabalável. Sobre o peito da armadura, os Mantos Dourados ostentam o brasão do Galo Solar, símbolo de seu compromisso. O galo, mensageiro da aurora e da vigília eterna, é retratado em pose altiva, com as asas erguidas, o bico aberto em canto e uma coroa de luz. Os elmos cerimoniais possuem penas douradas dispostas como raios solares, formando uma crista que evoca tanto a coroa solar quanto a crista do Galo Solar. Cada elmo é ungido nas primeiras luzes do dia em um ritual conhecido como o Banho da Aurora.
Os Mantos Dourados não apenas guardam as propriedades do Solário, eles personificam os olhos de Sandall em Panorica. São chamados para proteger relíquias e ritos, escoltar perseverantes durante jornadas noturnas, vigiar locais ameaçados ou mesmo servir como juízes em locais onde não tenha um sacerdote. Mas a sua missão mais importante é garantir que o Juramento da Alvorada nunca seja quebrado e que cada Pira de Sandall esteja sempre acesa.
Classificação de Poder:
Deus Justo.
Morada Divina:
Domínio de Aurimor — Lumiar.
Aspectos Primordiais:
Aspectos Maiores:
Títulos:
Deus Justo.
Morada Divina:
Domínio de Aurimor — Lumiar.
Aspectos Primordiais:
- Ordem
- Luz
Aspectos Maiores:
- Aurora
- Calor
- Perseverança
- Proteção
Títulos:
- Deus da Primeira Aurora
- Escudo Ardente da Criação
- Fogo dos Justos
- Senhor da Luz Divina
- Sol
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