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Humanos

Os humanos centurianos derivam de Estelares que, após abrirem mão de sua intrínseca divindade, tornaram-se o que hoje é chamado de Humanos Originais. Eles se distinguiam dos proto-elfos porque estes compartilhavam de um único destino (a Diretriz Primordial), enquanto os humanos originais romperam com essa Diretriz, fragmentando sua divindade em milhares de pedaços menores e individuais. Os Humanos Originais foram, portanto, o primeiro povo a desenvolver o autodeterminismo, ou o conceito de Destino individual, que é central para os povos humanos modernos.  

Precedentes

  Embora se diga que os Estelares abriram mão de sua divindade para se tornarem os primeiros povos centurianos, isto é uma generalização. Na verdade, os únicos a abdicarem da própria divindade foram os que se tornaram os Humanos Originais. Os demais Estelares — que se tornaram, entre outros povos, os proto-elfos — agarraram-se a sua divindade enquanto ela desvanecia sob a influência da Vontade do Sol Negro. Essa entidade extraplanar, em algum momento da Fundação da Aurora, quebrou e adulterou a Roda para enfraquecer os filhos dos Primordiais.   A Roda é o sistema-conceito que "organiza" todos os conceitos das Raízes do Mundo. É, ao mesmo tempo, aquilo que executa os Nomes e o sistema que o protege de interferências externas. A própria Roda foi disputada entre o Sol Negro e os Estelares, resultando em sua quebra. O Sol Negro tomou para si parte da Roda (provavelmente destruída) e corrompeu parte dos Estelares, enquanto os restantes se isolaram em Nuncavisto, onde protegem o que restou da Roda até hoje.  

Calendário dos Deuses

  Durante o Calendário dos Deuses, diversos grupos de Humanos Originais se estabeleceram em comunidades no continente, como nos Vales Londorianos, na Velha Icátia ou no que hoje é chamado de Sul Pálido. Em algum momento desse tempo, alguém concebeu o conceito de Morte e, a partir daí, diversos outros (como Doença) nasceram espontaneamente. As sociedades desses Humanos Originais foram varridas pela Morte e o que sobrou delas migrou pelo continente, desenvolvendo hábitos distintos. Com o passar das gerações, eles perderam as habilidades inatas que possuíam (a imortalidade, a metamorfia etc.) e se tornaram os Luari, Fierardi e outros povos humanos hoje conhecidos.   Enquanto isso, os Estelares que se tornaram os proto-elfos tentaram controlar o processo pelo qual sua energia divina era removida deles. Eles começaram a criar sistemas, organizações, ordens, artefatos e outras estratégias para preservar um pouco do seu poder original. Uma dessas invenções foi o Khala dos elfos de Linéia. De forma geral, os esforços dos proto-elfos permitiram que eles fossem sociedades muito mais resistentes à Morte. Mas a história acabou favorecendo o esquecimento de seus papéis; pois mesmo os proto-elfos não conseguiam viver mais do que um milênio, e décadas de milênios agora separavam os povos centurianos de sua origem Estelar. Desde então, dragões também tinham vindo do Oceano Astral para dominar os povos mortais ou dividir com eles seus conhecimentos.  

Anos do Caos

  Em meio à resistência contra os dragões cromáticos, alguns dos povos élficos desenvolveram sociedades altamente militarizadas, que, depois, subjugaram os povos humanos, anões e bestiais do continente. Essa situação só foi revertida quando os humanos, ao fim dos Anos do Caos, ergueram-se no evento conhecido como Grande Expurgo Élfico.   As diferentes linhagens humanas já não lembravam mais terem sido Estelares. Erros foram cometidos, como no Sul Pálido, em que uma sociedade humana tentou recriar a chama primordial da criação. Quando as grandes sociedades humanas caíram — algumas escravizadas por dragões, outras dominadas ou protegidas por elfos —, os povos humanos estavam a estar à mercê das grandes forças do continente centuriano, mas essa situação foi revertida quando os elfos foram erradicados no ironicamente nomeado Calendário Estelar.
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A humanidade

  Erroneamente é dito que a humanidade é a espécie inteligente mais jovem de Ilienel, quando, na verdade, foram os primeiros a distinguirem-se dos Estelares. Talvez seja em decorrência de sua vida curta (comparada a anões, elfos e dragões) que essa farsa se tornou tão popular, especialmente após séculos de dominação por parte dos elfos.   Fato é que, muito em parte por causa de suas vidas mais breves, eles se esforçam para realizar o máximo que podem nos anos que possuem. Ou talvez sintam que têm algo a provar às raças "mais antigas", e é por isso que erguem seus grandiosos impérios sobre os alicerces da conquista e do comércio. A verdade é que, senhores do seu próprio destino, os humanos não conseguem resistir ao chamado da aventura, produzindo, assim, nomes lendários como invadores e pioneiros do mundo.  

Adaptáveis

  Não escapa à atenção de entidades planares e extraplanares que os humanos derivam de uma espécie com enorme potencial criativo e metamorfo. Não é à toa que diversas das raças modernas (essas sim, mais jovens) de Ilienel derivam de alguma espécie de intersecção com os humanos — os tiferinos nasceram quando os humanos se envolveram com ínferos; os gigantes são resultado de uma manipulação arcana por parte dos dragões; os asimares são resultado de uma linhagem humana e celestial etc. Dizem que os próprios Anjos não passam do que restou de uma linhagem humana de tempos ancestrais.

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Cover image: Targon Ascension by Maisie Yang

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