Brakden-Arefyev

Quando Aslan Brakden casou-se com Sasha Arefyev e tomou seu sobrenome, essa linhagem surgiu. Uma grande quantidade de bardos, piratas e ladinos já figurava nos ramos dessa família antes desses dois aventureiros unirem suas linhagens. Por parte de mãe, Ília Raich é descendente de Aslan e Sasha.   Os Brakden-Arefyev são resultado da união de duas linhagens diferentes de Fierardi, os primeiros sendo daneses e os últimos sendo austrinos, o que é incomum para o tempo em que Sasha e Aslan se conheceram. Ambas as famílias são geneticamente agraciadas com traços que favorecem uma vida de aventuras ladinas: corpos naturalmente esguios e ágeis, estaturas baixas ou médias, sensibilidade sensorial (Arefyev) e algum grau de visão aquilina (Brakden).   No momento, não há um descendente conhecido desta linhagem que carregue o nome Arefyev ou Brakden. Ília é seu último e mais recentemente notável exemplar, e ela usa o nome Raich.    

O Paradoxo do Velho Risonho

  Na 3E CE, já nos instantes finais de sua vida, Aslan Brakden assumiu o manto de Olidammara, que o escolhera alguns anos antes para uma tarefa não revelada, mas, gravemente ferido, estava também prestes a morrer após os ferimentos da Interferência Divina. Como o Aspecto do Horizonte perpassa o nome do Tempo, Olidammara é um dos poucos deuses que, na prática, possui a habilidade de navegá-lo. Como sua existência é atemporal, ele existe em todos os instantes do tempo, o que retroativamente tornaria todos os descendentes de Aslan em descendentes do Manto de Olidammara, e o próprio deus em um integrante da linhagem Brakden-Arefyev.   Ília Raich demonstra esse paradoxo, possuindo um carisma sobrenatural e um traço físico que, de forma aparentemente impossível, é herdado de Olidammara, e não de Aslan Brakden — seus olhos de prata suja. Como é comum na Apoteósis, a maioria dos traços do deus não são características de Aslan, mas seu apego à família e valores quanto ao destino perserveraram na Apoteósis, inclusive gerando mudanças significativas na forma como Olidammara, o deus, entende o mundo e o seu papel nele.   Como o último Deus Apoteótico restante no Plano Material, Olidammara pôde conhecer sua neta, e esta é a primeira vez que um Deus Apoteótico possui descendentes "biológicos". Ele e Ília Raich possuem um relacionamento positivo e próximo, com o deus vendo Ília como uma interessante reviravolta do Destino e sua maior, e talvez última¹, aventura. É claro, talvez uma peça desse enigma ainda não tenha sido explicada.