Ardenia
Age of Darkness
Reino que ocupa o noroeste de Samertia. Antes um pequeno refúgio para garthoranos fugitivos das colonias dracônicas, o reino do ferro cresceu até se tornar uma das nações mais importantes do mundo.
Após a Segunda Guerra da Queda, assim como outros reinos samertianos, Ardenia perdeu muito de seu poder bélico para a força incomparável dos rhazenkahs. A catástrofe foi o começo da mudança ideológica que moldou o reino pelos anos que vieram, moldada também por anos de guerras internas e disputas territoriais. Tomados pela paranoia quanto possíveis rhazenkah infiltrados e ressentimento por seus reinos vizinhos regidos por conjuradores, Ardenia passou a condenar tudo o que é arcano. Dentro de seu território, praticar artes magicas é crime, assim como a posse de objetos encantados. Conjuradores são caçados e executados, não-humanos vivem às margens da sociedade e o preconceito com tudo que é incomum ou fora das normas toma conta da população.
O começo da Era das Trevas em Ardenia é o ponto de partida para a ascensão da dinastia Sargonais, que atinge o apogeu no ano 200, quando a nação alcança o domínio da ciência magitek, uma perigosa porém recompensadora tecnologia para a construção de objetos que usam energia arcana de modo seguro e controlado. O rápido desenvolvimento bélico e tecnológico de Ardenia, incentivado para superar os reinos retrógrados e sua magia antiquada, eventualmente culmina no longo período de guerras que ficou conhecido na história como a Grande Expensão Ardeniana.
Structure
Como grande parte dos reinos de Samertia durante o período, Ardenia segue a estrutura monárquica e feudal que divide o reino em nobres e plebeus, com uma classe burguesa mercante intermediaria nas áreas mais urbanizadas e, acima destes, famílias tradicionais de aristocratas servis compostas de plebeus elevados após anos de serventia à nobreza. Os nobres logo abaixo do rei detém posse de ducados, que por sua vez controlam seus próprios vassalos, os condes e marqueses. O poder na corte é medido pelo tamanho do território, por sua relevância (avaliada pela produção de comida, bens ou posição estratégica) e pela quantidade de tropas que cada lorde comanda. Os nobres menores são os barões ou herdeiros de grande famílias que ainda não possuem terras, e por último nobres sem nenhum território (estes fadados a eventualmente decair à classe servil).
O marco da dinastia Sargonais, principalmente durante o último século, é o poder de decisão absoluto nas mãos do rei por decreto divino. A coroa é a vontade celestial, acima da vontade do povo, de seus vassalos ou do clero. Lordes detém a liberdade de reger seus próprios territórios, assim como adquirir posses, erguer exércitos locais e batalhar entre si sem necessidade de aprovação real, porém os decretos da coroa são absolutos e quebra-los é um ato de heresia. O rei pode assumir controle dos assuntos de seus vassalos quando desejar, mesmo para decisões definitivas como prisão ou redistribuição de terras, sendo que tudo no reino é considerado seu por direito. A alta corte detém poder primariamente através de tradição ideológica, reputação e favorecimento real, sendo que mesmo o seu prestígio está totalmente sujeito a vontade real.
O monarca é preferivelmente um filho do rei anterior, priorizando os homens, mas mulheres podem assumir o trono e reinar de forma igual na ausência de um herdeiro. Entre os Sargonais, o direito de reinar também é medido pela pureza do sangue divino que clamam correr em suas veias, cuja presença se faz notar na aparência de cada indivíduo. Tal qual a descrição do lendário fundador da dinastia, verdadeiros Sargonais exibem corpos massivos, grande força física e estranha longevidade. Guerras já foram travadas entre membros da família real que acreditavam que sua linhagem era mais pura que a de outros.
Public Agenda
A vontade Sargonais enfatiza sempre a manutenção da ordem e dos ideais ardenianos, a proteção de seu povo e território, e a necessidade de controle absoluto para faze-lo. Como o porta-voz do criador manifesto na terra, o rei é o único portador da sabedoria necessária para guiar seu povo pelos perigos do mundo, e é de interesse da coroa reforçar tanto essa mensagem quanto a ideologia que a sustenta. Ser um representante divino moldou muito da natureza dos reis de Ardenia. Os Sargonais foram eficientes em manter sua soberania por séculos, almejar poder é uma segunda natureza.
Tudo em Ardenia funciona baseado na verdade incontestável que a aceitação da magia, um poder caótico e desconhecido, é um grave perigo para os mortais. Qualquer ato é permitido na intenção de salvar a nação da influência arcana. Vulnerável sem conjuradores e cercado por reinos poderosos que ameaçam seu estilo de vida, o rei prioriza aumentar seu poder bélico. Soberania militar é o único caminho, na visão da coroa, de garantir sua sobrevivência e prosperidade. Com a justificativa de proteger o reino e levar sua verdade ao mundo todo, Ardenia cada vez mais assume uma postura expansionista.
O governo é sujeito à personalidade do rei. Tylbyrun IV, o mais recente da sacra dinastia, valoriza um acelerado desenvolvimento tecnológico. É o maior entusiasta das invenções alquímicas, armas de fogo, autômatos, máquinas e demais ciência estranha desenvolvida para compensar pela falta de magia, e que deu ao reino do ferro seu apelido. Criação de universidades e laboratórios, ênfase em trabalho e criatividade; dedicar-se em melhorar o reino virou parte da cultura popular e a cada ano Tylbyrun direciona mais ouro para esse resultado.
Por detrás dos ideais grandiosos da monarquia, os diversos braços do complicado governo ardeniano trabalham para gerar e controlar as inovações a qualquer custo. Tylbyrun prioriza o crescimento do reino sobre conquistas militares, mas o apreço que o monarca tem pelo desenvolvimento de armas é um sinal que isso tende a mudar. As famílias mais poderosas da nobreza compartilham as ambições da coroa de forma até mais faminta, sendo elas os maiores beneficiários de uma expansão territorial e ao mesmo tempo os que mais tem a perder á mercê dos caprichos do rei.
Military
Diferente de outros reinos, Ardenia possui uma firme estrutura de exército e cargos cuja autoridade se manifesta mesmo em períodos de paz. O rei aponta os altos cargos, sendo que tradicionalmente o controle do exército nacional pertence ao próprio monarca, e estes oficiais cuidam de delegar funções menores a outros. Generais, marechais e altos comandantes são apontados entre famílias nobres, enquanto os outros cargos podem ser preenchidos por indivíduos comuns de grande renome. Não é incomum que cargos do exército se entreponham ou substituam posições de guardas municipais e milicias.
Recentemente, no reinado de Tylbyrun IV, os braços do governo ardeniano tem se tornado cada vez mais complexo e burocrático. Guildas são fortemente monitoradas pelo exército e controladas por um representante da coroa. Sua influência é sentida; cada vez mais acadêmicos preenchem cargos de poder. A cavalaria está em declínio enquanto a invenção de armas de fogo demanda reestruturação militar. A mudança é cada vez mais constante e ocasionalmente leva à confusão quanto a hierarquia de cargos novos.
Hierarquia
Em períodos de guerra, a base do exército é erguida da plebe diante recrutamento obrigatório, fornecidos por cada nobre em uma quantidade proporcional ao tamanho de suas terras (embora tropas especializadas sejam compostas por ordens militares permanentes sob comando de seus próprios oficiais, quase sempre um tenente). Indivíduos com dinheiro mas que preferiram lutar ao invés de pagar uma taxa são chamados de voluntários e estão levemente acima dos soldados comuns. Um nobre servindo sem patente ou exército pessoal recebe o cargo de cadete e são normalmente parte da cavalaria.
Acima está o constável, cuja função é liderar pequenos esquadrões, que por sua vez responde ao capitão, líder de vários esquadrões. Acima, o tenente lidera toda uma tropa ou exércitos especializados, e é o responsável pela organização logística de grandes tropas. A patente logo acima é o comandante, responsável pelo controle tático tropas grande, e em tempos de paz gerencia os assuntos militares de regiões do reino. O alto comandante supervisiona os demais comandantes e é responsável pelos ducados reais. Por esse motivo, quase sempre os alto comandantes vem da nobreza.
As patentes do comando superior são reservadas apenas a lordes de grande desempenho militar, já que cada vassalo comanda seu exército pessoal, e são designadas apenas quando há guerra. O marechal tem o dever de organizar os vassalos, cuida da comunicação e posicionamento entre eles, e pode comandar até mil soldados. Acima dele está o general, lordes de grande prestígio ou histórico militar excepcional que forma estratégias e lidera exércitos que contém mais de mil homens. O comando de todo o exército ardeniano fica a cargo do General de Ardenia, que tradicionalmente é o próprio rei. Caso o monarca não possa comandar, um de seus vassalos é apontado para o cargo. O General de Ardenia normalmente desenvolve estratégias militares junto os outros generais, mas detém o poder de tomar a decisão final.
Religion
Com os decretos que baniram as maiores religiões organizadas de atuar no reino, a única grande presença clerical é a Igreja de Ardenia, cuja função primária é manter o status sagrado da coroa. Sua organização é similar a da Igreja Kranista, com a diferença que dogmas podem mudar de acordo com a influencia do rei e cultos são permitidos apenas em templos legitimados. A igreja é em muitos aspectos um órgão da coroa e clérigos fazem papel de arautos de leis, propagadores de notícias, diplomatas e, principalmente, coletores de taxas. Certos seguimentos da igreja também assiste o exército como monitores da ordem pública.
Type
Geopolitical, Kingdom
Capital
Alternative Names
Reino do ferro
Demonym
Ardeniano (a)
Leader
Government System
Monarchy, Absolute
Power Structure
Feudal state
Subsidiary Organizations
Controlled Territories
Neighboring Nations
Notable Members
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