Appearance
Physical Description
Kerkoo anda vestido com um manto branco e avermelhado, cujo roubou do primeiro clérigo que o ensinou sobre os cultos e as magias das divindades. Todo o seu corpo é negro, desde suas plumas até seu bico, com a exceção dos olhos, que esbanjam uma cor rubra intensa. É um Kenku com o tamanho de um humano médio, medindo por volta de 1,65m. Suas penas são curtas e bem alinhadas, quase como se fosse uma pele negra, porém reflexiva, quando o capuz de Kerkoo não está ocultando-o. O corvo anda sempre com um escudo e uma foice curta, e com os pés nus, pisando com suas patas de corvo no chão e preferindo assim, mesmo que pudesse utilizar algum equipamento.
Mentality
Personal history
Na sombria e nebulosa floresta de Nen'Aina, onde a névoa era constante e o sol parecia esquecido, vivia um indivíduo da raça Kenku. Criatura de natureza caótica e curiosa, o corvo observava o mundo ao seu redor com um misto de distanciamento e fascinação. Seus dias eram preenchidos por caminhadas silenciosas entre as árvores antigas e reflexões sobre a mortalidade das criaturas que habitavam aquele lugar. Um dia, enquanto explorava uma área da floresta que raramente visitava, o corvo avistou uma figura caída no chão. Era um clérigo humano, suas vestes sagradas manchadas de sangue e poeira. O homem estava à beira da morte, e algo dentro da criatura o incentivou a agir. Ele aproximou-se do clérigo e, com o mínimo de conhecimento que possuía, ajudou-o a se recuperar, trazendo-lhe água e aplicando ervas sobre seus ferimentos. O clérigo, ao abrir os olhos, deparou-se com a estranha figura do corvo humanoide. Em um misto de surpresa e gratidão, ele começou a conversar com o corvo. Ele dizia algo como "O que um Kenku faz por aqui?" e "Como um Kenku pode ser caridoso assim?", e também seguia falando sobre os deuses e a importância de salvar vidas. Ele via uma oportunidade de converter aquela criatura curiosa em um servo devoto de uma divindade benevolente. O corvo começou a repetir o nome. "Kerku". "Kerkoo". O corvo acreditou que este era o nome dele e assim ele iria chamar a si mesmo. Kerkoo, intrigado pelas palavras do clérigo, começou a seguir seus ensinamentos. Ele sabia ler e escrever, pois havia encontrado diversos documentos perdidos de viajantes mortos e começou a copiá-los e inferir significado nas coisas conforme encontrava mais documentos e outros objetos. Porém, ainda estava se habituando a falar. Kerkoo não conversava com outras criaturas, apenas observava.
Com o tempo, sua natureza caótica e a fascinação pelo poder sobre a vida e a morte começaram a distorcer sua compreensão. Ele não via a devoção do clérigo como um caminho para salvar vidas, mas como uma forma de se sentir como um deus, alguém que podia decidir o destino dos outros. Essa sensação de poder era intoxicante. A ideia de escolher quem vive e quem morre o enchia de um prazer sombrio e distorcido. Em vez de seguir o caminho da compaixão, Kerkoo começou a venerar um deus da morte, atraído pela possibilidade de controlar o momento final de cada ser. Ele se isolou ainda mais na floresta, cortando contato com aquele clérigo, praticando rituais em nome dessa nova divindade, e tornou-se um clérigo da morte. Para Kerkoo, a maior satisfação estava em estabilizar aqueles à beira da morte, apenas para decidir se permitiria que continuassem a viver ou se aceleraria seu encontro com o inevitável. Essa nova visão de poder transformou Kerkoo em uma figura enigmática. Ele não era mais apenas um observador da vida, mas um árbitro do destino, alguém que controlava o limiar entre a existência e o fim, ou assim pensava. E foi durante uma dessas explorações que ele encontrou uma elfa, caindo em agonia, seus últimos momentos à vista. Desta vez, Kerkoo possuía o poder necessário para estabilizá-la, e ele o fez, mais uma vez sentindo-se como um deus.
A elfa, ao acordar, percebeu a presença da figura sombria a seu lado. Embora assustada, sua gratidão falou mais alto, e, como o clérigo antes dela, ela ficou intrigada com essa ave humanoide. A elfa sugeriu que Kerkoo deixasse a floresta e levasse sua habilidade ao mundo, ajudando outras pessoas. Kerkoo, com seus motivos próprios e sempre em busca de mais oportunidades para exercer seu poder, aceitou a oferta. Agora, Kerkoo vaga por terras distantes, ajudando aqueles que encontra em seu caminho, mas sempre com um olhar calculista e um desejo incessante de decidir o destino de cada ser que cruza seu caminho. Para ele, ser capaz de escolher entre a vida e a morte é o ápice da divindade, e ele continua sua jornada, uma figura sombria, caótica e inebriada pelo poder de ser, mesmo que por um momento, um deus.
Personality
Motivation
"Kerkoo", cujo na verdade não possui um nome e apenas diz Kerkoo para se referir a si mesmo quando alguém pergunta já que foi a primeira coisa que usaram para se dirigir a ele, é um corvo ainda muito primal. Entende pouco as normas sociais e não sabe manter uma conversa sem começar a repetir o que a pessoa está dizendo. Aos poucos, com maior convívio com as pessoas, irá aprendendo. Este Kenku gosta de atazanar as pessoas para se divertir, mas ao mesmo tempo é extremamente caridoso e cuida das pessoas ao seu redor, como um médico. "Kerkoo" diz que será um grande doutor e será adorado pelos humanos. Especificamente, as raças mais próximas dos humanos, como elfos, mas para ele são todos humanos. Sim, ele chamaria um elfo de humano. Ele não se importa muito com outros ferais, no entanto. Acredita que são menos frágeis e não precisam dele. Mas também não deixaria um outro feral para a morte. A morte é algo importante para este Kenku e ele gosta de se sentir um "deus" e poder decidir a hora que alguém vai morrer.
The major events and journals in Kerkoo's history, from the beginning to today.
The list of amazing people following the adventures of Kerkoo.
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