- Age
- Velho Maromba
- Gender
- Velho Tarado
- Eyes
- Watching you
Appearance
Physical Description
Por não ter herdado muito da genética élfica de sua mãe e sendo um meio humano "idoso" de mais de oitenta anos de idade, Kassapa figura como um velho homem até mesmo em sua postura levemente curvada na região das costas. Ele tem olhos azuis claros e pele bronzeada. Seu cabelo um dia negro hoje é completamente branco ainda assim mantendo o tradicional penteado espetado, sobrancelhas brancas grossas e um bigode branco grosso completam a caricata fisionomia do ancião. Costuma usar um macacão preto de mangas compridas de artes marciais, calças bege claras e sapatilhas também para a prática marcial. Apesar da idade humana avançada e da aparência, seu corpo é bastante definido, surpreendentemente musculoso e volumoso — ainda que seja baixo, tendo cerca de 1,65 m de altura. Sua saúde é de ferro como de um jovem adulto, nunca lhe restando dúvidas de que esses eram os poucos vestígios de sua ainda assim existente herança élfica.
Mentality
Personal history
Nascido nos limites da até então recém instituída Leonia, ascendera ao mundo através da união incomum entre uma elfa e um humano, esse segundo, um homem dedicado a vida monástica e ao aperfeiçoamento marcial, no início de sua vida adulta ainda imerso pelas trevas da guerra contra as forças do dragão-deus, encontrara em uma empreitada de auxílio a elfos vindos da própria Werion, aquela que intitulava como "a luz mais pura do universo", sua futura esposa Sybella. A relação entretanto, só foi de fato se consolidar quase dez anos após a queda do Presas Negras, justamente nos limites do território do reino dos humanos, onde uma pequena vila ao extremo sul de Avalon e oeste de Ravenhall, chamada Brahmia, servira de novo lar para o casal de desertores. O estilo de vida simplório e a tradição de receber bem os forasteiros formaram a combinação perfeita para a permanência, em pouco tempo ambos já se viam integrados a comunidade de suas respectivas formas, Sybella auxiliando muito no desenvolvimento diplomático e social da vila, enquanto Parahatma o monge ministrado em artes marciais difundia seus conhecimentos entre todas as idades. Um ano se passou e Brahmia prosperou, a população local crescera para mais de cem cidadãos, a segurança na aldeia aumentara drasticamente com a formação de uma pequena força militar liderada pelo antigo monge, contando com um quadro de vinte artistas marciais arduamente treinados, porém, apenas no aspecto físico e tático, Parahatma por infortúnio em sua cega decisão privara seus discípulos da doutrina monástica e estudos esotéricos que recebera em sua juventude, acreditava que unicamente com amor e dedicação seria capaz de elevar seus alunos a qualquer patamar imaginado, e assim foi feito por toda uma década. Durante o período os discípulos de Parahatma foram refinados dia após dia, tornando-se o verdadeiro exército pessoal de Brahmia; entre esses, seu herdeiro Parahatma II, trilhava sua própria trajetória marcial tutelado de forma reforçada pelo pai e mestre, desde muito cedo demonstrando facilidade para aprender, foi estimulado a se desenvolver a frente de seu tempo, conheceu o Ellariaan através de sua mãe e alcançou níveis avançados nos treinamentos físicos e estratégicos no quartel, antes de sequer completar dez anos de idade. Porém nem mesmo um indivíduo tão formidável quanto sua propria próle fora capaz de trazer satisfação ao coração do ex-sectário diante seu maior desejo, movido pela chama combustiva mas perigosa da evolução desenfreada, Parahatma ansiava pelos benefícios extraordinárias do Ki em seu caótico estilo de luta, coisa que somente os dez caminhos monásticos marciais foram capazes de sistematizar. Era um objetivo bastante ambicioso, sim, mas o líder militar não poupara esforços para alcança-lo, estradas foram desviadas para o coração da vila, e dessa forma visitantes passaram a ser ainda mais frequentes em Brahmia, entre esses alguns mestres e estudiosos da energia fundamental da natureza. Apesar das visitas e das muitas lições compartilhadas, nenhum dos discípulos, nem o professor foram capazes de manifestar o Ki em sua prática marcial, nem mesmo os mestres foram capazes de enxergar uma maneira de combinar as duas escolas de naturezas tão opostas, faltava essência ao estilo de luta, mas conclusão alguma era capaz de desanimar o homem; o tempo porém, precisou de pouco mais de cinco anos para fazer com que Parahatma chegasse a beira de um surto, descansar sua cabeça no travesseiro pela noite já não era mais tão fácil. Diante de tantas atribulações e fracassos, o líder não encontrava outra maneira de alcançar seu desejo a não ser realizando uma mudança total de abordagem, se "essência" e "propósito" era o que faltava a seu estilo marcial, então esses seriam enraizados nas entranhas. Uma extensa peregrinação entre pai e filho se iniciava, a busca pelo autoconhecimento e aperfeiçoamento espiritual e moral era retomada pelo monge reintegro após tantos anos, enquanto seu primogênito um novato em tais experiências, fazia de sua própria vontade uma extensão da vontade do pai. Lançados ao mundo e perambulando por toda Leonia, a dupla de transeuntes submergiu a uma intensa rotina asceta de práticas meditacionais, técnicas de respiração e longos períodos de jejum, a trindade escolhida por Parahatma como suas ferramentas no árduo processo que ia da purificação do ser, a caminhada sutil rumo a compreensão da natureza do Ki. Ainda assim, mesmo após tantos caprichos abandonados e decisões revistas, o destino não resolvera sorrir para os sectários, mais uma década de tentativas falhas amaldiçoou Parahatma e seu sonho, o homem agora com mais de sessenta anos de idade e uma constituição frágil e anêmica devido aos períodos de jejum, já não era mais o cabeça daquela operação, seu filho a poucos meses era o único a continuar fervoroso a rotina asceta que ainda acreditavam ser a solução para todos seus problemas, sua biologia élfica ainda que pouco manifestada, priorizava melhor os poucos nutrientes ingeridos para as áreas fisiológicas necessitadas, e a idade o sustentava firmemente perante as dificuldades relativas ao caminho. Algumas semanas a frente Parahatma I, líder e fundador dos 'punhos de Brahmia' falecera, seu último pedido foi para que seu discípulo maior, o "II°", seguisse com as práticas rumo ao sucesso, por mais que seu coração já começasse a enxergar além da ansiedade de alcançar ao Ki por quaisquer medidas, o homem incapaz de recusar a seu pai assumiu tamanho fardo. O corpo do saudoso líder foi cremado pelo II° e suas cinzas armazenadas em uma urna de cerâmica, quando o tempo chegasse o mesmo retornaria a Brahmia para então fazer parte da terra que mais alegrias e satisfação em vida lhe trouxera, mas isso apenas quando o objetivo maior fosse alcançado. Tendo iniciado a parcela solitária de sua jornada aos vinte e cinco anos de idade, seria certo afirmar que o período equivalente a uma outra vida se passara como um piscar de olhos pela infinita linha do tempo para Parahatma II, ainda que esse abrir e fechar de olhos esteja repleto de experiências introspectivas das mais diversas, divididas principalmente com a natureza e sua majestade. O uma vez menino, anteriormente homem e agora longevo acumulara insights o bastante para saber que seu falecido pai errara não apenas da maneira que começara sua busca, mas também como terminara, a reaproximação da natureza plena humana e da introspecção foi um acerto dentre tantas tentativas errôneas, mas por algum outro motivo limitador não fora o bastante para libertá-los daquela maldição, sua procura hoje era pelo tal motivo limitador, a mesma fonte invisível que seu pai bebera e ele continuava a beber. Foi então em uma manhã, quando meditava as margens de um canal fluvial na região sul de Leonia, que uma cena lhe chamou de forma sutil a atenção, uma dupla de garotos bastante jovem vinha acompanhando o canal do outro lado da margem, conversando e rindo eles traziam consigo em suas mãos, cada um uma bexiga, de tamanhos diferentes elas aparentavam estar cheias de água, provavelmente serviriam para alguma brincadeira. O mais novo deles exalava sua aura espoleta observando o outro como quem estava prestes a aprontar, não demorou um instante mais e o pequeno atirou sua diminuta esfera d'água no rosto do amigo, surpreendentemente além do impacto, nada aconteceu e a bola caiu intacta sobre a grama. O garoto atingido entretanto, se assustava com a investida repentina, e antes que pudesse derrubar a grande esfera que tinha em posse a mesma chacoalhava, tremia e então rompia ainda em suas mãos, deixando-o instantaneamente molhado, risos ainda mais alegres e altos ecoavam por todo o lugar ao mesmo tempo que invadiam os ouvidos do monge vibrando sua alma. Através da observação daquela singela situação, Parahatma II alcançou a iluminação. O insight obtido ao simplesmente observar os dois garotos lhe trazia a compreensão de que seu erro e de seu antecessor perante aquela árdua missão, estava no apego aos extremos, o I° iniciava a busca pelo Ki com ímpeto físico mas "vibrando" baixo no plano mental, juntos pai e filho passaram a vibrar alto no plano mental ao se entregarem ao pensamento introspectivo, mas neutralizaram totalmente a atividade do plano físico. A manipulação do Chi — como pronunciado em algumas escrituras, se desenvolve somente em harmonia com a natureza e seus ciclos transitórios, o 'caminho do meio', para que sua xícara estivesse sempre meio cheia e meio vazia, preenchida pelo físico e pelo mental, ao mesmo tempo que estivesse ausente do físico e do mental. Na noite daquele mesmo dia, o monge adormecera embalado pela maior plenitude de sua vida, na ocasião tivera um sonho lúcido na presença do titã Autarion, o mesmo das histórias que sua mãe lhe contava quando criança, o Deus parecia falar em uma língua desconhecida, mas por vezes apontava para o II° chamando-o pelo nome de Mahā'kassapa, nas visões o criador aproximava sua mão colossal na direção do sectário tocando-o de maneira inexplicavelmente sutil na testa, naquele momento Parahatma II, herdeiro do ilustre fundador dos punhos de Brahmia falecera na presença do Mundo Vivo, e "Mahā'kassapa, o desperto", nasceu das mesmas mãos que moldaram Werion. Kassapa, então beirando seu septuagésimo aniversário decidira retornar para Brahmia portando as cinzas de seu ancestral e a chave para destravar a última barreira que o separava do sonho compartilhado com o pai, a recepção fora ainda mais calorosa do que o habitual, muitas caras novas chegavam para recebê-lo e entre elas algumas conhecidas com um notável acréscimo do tempo, assim como a si mesmo, sua mãe fugindo a regra tinha a mesma aparência do dia em que partira, estava bela e tomada por um mix de sentimentos, imensamente feliz pelo retorno do filho em vida, mas subitamente em luto pelo marido que a muito se foi, era o esperado, mas o fato não diminuía a dor de Sybella. Após alguns dias de descanso, o monge voltou cheio de ânimo para a rotina marcial junto a nova geração de 'punhos', dessa vez na posição de líder e tutor, dividiu com os pupilos cada uma das vivências obtidas com o estudo esotérico, junto do método prático para que os mesmos pudessem alcançar os mesmos resultados introspectivos e morais através de suas próprias vivências esotéricas; aliado a isso uma nova rotina física, intensa e orientada a repetição, foi instaurada rapidamente dando origem ao Masrunahppayatt, a "arte marcial suave", a primeira genuína doutrina marcial da vila de Brahmia, com um sistema ordinário, baseado na autodefesa e manipulação tátil dos pontos de pressão do corpo humano; acima de tudo sustentada pelos princípios do Dharma, o caminho do meio para os homens, desde seu regresso difundido abertamente por Kassapa. As novas diretrizes rendiam frutos e em poucos anos de árdua mas equilibrada dedicação a causa do Ki, um terço dos discípulos do monge mestiço já sentiam a manifestação da energia em seus corpos ao se alinharem com a natureza através da meditação, enquanto um pequeno grupo de três iniciados já mesclavam as primeiras sequências performaticas do Masrunahppayatt junto a energia da natureza, Kassapa observava a tudo aquilo com satisfação e plena comunhão, o sonho dos Parahatma enfim era alcançado. Junto a isso a prosperidade em Brahmia triplicara, em paz e unificação com a natureza universal, o monge ficou conhecido entre os moradores daquelas terras pela alcunha de Brahmiamuni, o "sábio das terras de Brahmia", e assim que concluíra a promessa que fizera a seu pai declarara um novo líder para os punhos de Brahmia, passado o conhecimento restava agora as novas gerações semeá-lo de forma saudável para que perdurasse além do tempo, e a ele, o desperto, restava percorrer o caminho do meio em direção a conformidade com a vida e todas as mil coisas; aos oitenta anos de idade ele dava início a sua última jornada, na esperança de trazer ao mundo a harmonia trazida a sua mente pelo grande Autarion.
Personality
Motivation
Em uma primeira análise o monge parece ser uma pessoa bastante séria, no entanto, sua verdadeira personalidade é intensamente brincalhona e amigável. Seu comportamento é normalmente calmo, e de certa forma taciturno, porém quando se dispõe a falar não esconde seu desejo maior de trocar conhecimentos e insights sobre a vida, é extremamente perspicaz e sábio de forma a se enxergar como um eterno aprendiz. Humilde e compreensivo, não é um homem de julgamentos, ainda que compreenda e seja capaz de categorizar as muitas formas do mal e perversão. Ama a natureza como ama a vida que habita nela, compreendendo quão grandiosa é a criação do todo e seu fluxo incessante rumo ao infinito.
The major events and journals in Mahā'kassapa's history, from the beginning to today.
The list of amazing people following the adventures of Mahā'kassapa.
Social