Sobre Monges e Monastérios
A origem da filosofia do Chi em Kereato
Os Monges são aqueles que conseguem captar e manipular a magia usando o próprio corpo. Sua ligação com o ambiente, e extrema sensibilidade à energia cósmica, faz deles verdadeiras baterias mágicas ambulantes. Porém, além de não conseguirem direcionar essa magia para fora de si, raramente conseguem materializá-la. A energia mágica dos monges é captada do ambiente assim como os sinos e portais, ou itens mágicos que não tem usos. De certa forma, os monges podem usar magia e lutar fisicamente, aumentando o poder de seus golpes com o chi (que nada mais é do que a energia mágica concentrada e materializada visivelmente).
History
A origem dos monges em Kereato está vinculada ao Guardião Oggar e aos Pandas Yudanos, que já praticavam o controle do Chi para curar aliados, no movimento conhecido como “Palma dos Pandas”. Até aí nada de novo, uma vez que Oggar é o Guardião da Cura, mas quando a Guerra dos Sábios acabou (1400 - 1500), o panda poderoso fora elevado guardião, e o Templo dos Dragões havia sido abandonado pelos pandas.
Então humanos que vieram em busca dos poderes perdidos de Dapan, o Primeiro filho dos Pandas, se estabeleceram nas ruínas de Akayu e ali fizeram crescer a cidade. Décadas depois, explorando as montanhas, encontram o Templo dos Dragões e seu maravilhoso tesouro de pergaminhos, com as técnicas utilizadas pelos pandas nas batalhas da Guerra dos Sábios. Algumas destas pessoas decidiram se retirar da sociedade Yudana e se estabelecer no santuário. Este grupo deu origem ao Monastério Yudano, que conta em média com 300 monges.
Antes do ano 2000, os monges encontraram nos pergaminhos as estratégias de taijutsu dos pandas (técnicas de artes marciais). Para proteger Reino Oriental de Yudá , eles treinaram por séculos até que pudessem lutar contra guerreiros armados sem medo ou receio de serem derrotados. Em pequenos atritos políticos que Yudá teve com Armenincus durante os 500 anos após a Guerra dos Sábios, os monges lutaram e até certo ponto, incentivaram a expansão de Yudá para além dos limites do I Moundo.
Oggar, Guardião da Cura, interveio e ensinou aos monges a Arte da Paz. A filosofia que fazia os pandas permanecerem vivos era a pacificação e o respeito pela vida. O guardião instruiu os monges por dois séculos sobre a filosofia da A força Tritia de Tarbus, aquela que prega a não violência e o amor à vida no Planeta Kereato, e os monges decidiram que a partir de então, usariam seus poderes para curar, manter a paz e proteger o reino de Yudá.
As pequenas vitórias dos monges chegaram aos ouvidos do Palácio Magno, que se utilizando do Decretos 214 e 216 de 1701, de Banimento da Magia, e do Decreto Superior 17 do ano 1 (que proibia qualquer tipo de culto ou religião em Kereato), acusou os monges de dogmatismo e iniciou uma cassada à classe, isso em meados de 1780. Os monges então sofreram uma pequena diáspora, escondendo-se em Ilhas remotas, limites dos mundos conhecidos e em asilos políticos.
Nesta época surgiu o Monastério da Ilha Therar, na Costa da floresta de Tzung, espaço construído com o apoio da República de Androsphera, com quem os monges desenvolveram grande amizade até o final da Guerra de Lertur (2259-2500). Os monges também ficaram dispersos por Rivolid, esperando para retornar ao I Moundo.
Tal fato só aconteceu por volta do segundo século do Terceiro Milênio, quando a Rainha Yudana Kazuya PanPan, o Rei das Ilhas Orientais Zukayu Chogun e o Rei do Povo Tigre, Fengrat Torgreo, foram até o Palácio Magno pedir a permissão para a volta dos monges. As discussões duraram dois dias e envolveram muita argumentação, com explicações densas por parte de Fengrat a respeito do tipo de magia que era usado pelos monges.
Associando-se a isso, o CLM (Coletivo de Libertação da Magia) aumentou os protestos pela liberação do uso e ensino de magia pelo I Moundo, e incentivou a volta dos monges, pressionando a Grã-Vizir Paladina Herrara (sim, essa é o nome dela) para modificar as legislações. A vitória do CLM e da aliança dos reis configurou, em 2202, na liberação da Magia e na regulamentação da classe dos monges.
Além das comemorações em centros mágicos como Rudrin, Gorkontos, Al’Akbhar, Palácio Tigre e Al’Erhar, os monges reativaram o Monastério Yudano e criaram o Monastério das Ilhas Orientais, por foi extremamente importante na divulgação da filosofia de Taltus no I Moundo, bem como ponto de referência dos monges que circulavam pelo continente.
Quando o terceiro decreto de Proibição a Magia foi declarado, os monges não foram afetados, mas foram proibidos de praticar qualquer tipo de magia fora dos monastérios. Grupos de monges revoltados se juntaram aos migrantes orientais e partiram para Oyedon, onde fizeram amizade com o Youkai Drogyn.
Enquanto isso, no II Moundo, o Monastério de Therar foi isolado do continente com o fim de Androsphera (2500). Assim permaneceu por décadas, até que Selegard Garhin, a convite da República do Sol, foi convidado para levar os monges humanos para Heliosphera (2550). Lá foi criado o Monastério do Baú de Selegard, e seus monges foram chamados de “Monges do Sol”, como não poderia deixar de ser. Outros monges foram para a Nysyr, onde fundaram, em Ax de 2500, o Monastério de Pirapuicaba.
Anos depois, em (3050) com a criação do Império Andoriano, Andore Davide convidou Lancedasse Garhin (na época, o mestre do Monastério) para deixar a República (que não se juntou ao Império) e criar seu próprio templo mais ao sul, próximo do oceano. Lancedasse recusou, mas por consideração a Augan, o Velho, e para manter boas relações com o Imperador Andore, enviou uma parcela de seus monges para criar o Monastério de Adhem, nas Montanhas Orientais Imperiais. Ele também mandou mensagens à Therar e Oyedon, que enviaram monges para compor o grupo. A criação do Monastério de Adhem marca o ano de 3100.
Após a Guerra de Separação (3521), alguns monges decidiram seguir com a Encantriz Allegra para o V Moundo, fato que deu origem ao Monastério Jurubatuba (lugar de muitas palmeiras). Além disso, para fortalecer sua presença do outro lado do Golfo de Hethzarath, Andore presenteou Adsmér e Takan com reinos, e os monges foram enviados para a região também para criar um novo templo. Assim, o Monastério de Karst surgiu no reino de Raphí-Takan, marcando o ponto mais distante conhecido do Império Andoriano (marcado no ano de 3600).
Desde então, muitos outros monastérios surgiram em missões dos monges para ocupação e proteção de espaços vulneráveis à ação de Cavaleiros das Trevas e seus exércitos, como o Grande Monastério Prateado, nas montanhas de Temperance, o Monastério de Oyedon e o Monastério de Kang’Ting, no Deserto do Eterno Poente.
Muitas espécies tem espécimes monges, sendo a biologia um fator que não se considera muito na decisão de aceite ou não do indivíduo na ordem.
Founding Date
1780
Type
Religious, Monastic Order
Alternative Names
Monges
Demonym
Monge, Monja.
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