Reino Oriental de Yudá

O Reino de Yudá fora desde sua criação uma monarquia real aos moldes do Palácio Magno. Com a destruição da Nobreza Yudana no terceiro século do milênio 3000, Yudá passou a ser governada por pequenas famílias que se sucediam ao trono.   A partir da restauração da prese

Yudá é tradicionalmente um reino de oposição ao Reino Magno, tendo participado de dezenas de insurgências e até mesmo guerras. Contrários também aos cavaleiros, sua principal inimiga é a Cavaleira Bruxa-das-Serpentes do Mar, assassina de milhões de Yudanos ao longo dos últimos milênios.   Atualmente, o reino é governado por Eatnam Khâr, um rei humano que tem forte alinhamento pró-guardiões e contrário à opressão Magna. Yudá teve importante papel

O Reino de Yudá foi originalmente criado por humanos e pandas, que se aliaram nas margens do Rio Fercúlida. Uma monarquia mista com grande participação popular, seguiu como um dos principais reinos orientais até a A Guerra dos Sábios (1.400 - 1.500) .   Durante a guerra, os pandas Yudanos foram forçados a fugir pelo Sino do Templo dos Dragões Orientais. Ele acabaram saindo no Sino de Rosárya, no Terceiro Mundo. Lá permanecem até os dias de hoje, em terras ermas protegidas pelo Imperador Andore e seu avô, Augan, o Velho.   Yudá sofreu fortes influências externas, e durante o terceiro milênio, ficou conhecida pelo poder dos dragões orientais. Também, com o surgimento das questões Sobre Monges e Monastérios , o Reino de Yudá passou a ser um dos reinos mais importantes aliados ao Palácio Magno.   A exuberância e boa fama de Yudá foram interrompidas incontáveis vezes por desastres provocados pela Cavaleira da Cobiça, a Bruxa das Serpentes-do-Mar. Akayu e as cidades costeiras foram dizimadas sucessivas vezes, o que prejudicou o desenvolvimento tecnológico deste reino, bem como a estabilidade política e militar.   No quarto milênio, houve o episódio da condecoração do Cavaleiro Vuranid, da Revolta. Vuranid era um general Yudano que provocou uma revolta popular que culminou na morte de dezenas de nobres e da família real. Ele mesmo foi vítima de seu próprio golpe e foi elevado Cavaleiro da Revolta. Este episódio ficou conhecido como a "Revolta dos Três Generais" (3.868), e marcou para sempre a história do reino.   A partir de 3.868, Yudá nunca mais teve um grupo nobre volumoso: o exército ficou reduzido, e durante os séculos, todo o progresso era destruído pelos ataques da Bruxa das Serpentes-do-Mar. Yudá passou a ser conhecido como um reino de pescadores, sem que de fato houve algo de refinado ou complexo manufaturado na capital. A pobreza yudana tornou-se conhecida e alvo de escárnio pelos vizinhos Armenincanos, que não eram atingidos pela Cavaleira da Cobiça devido a Geografia de Armenincus.   A Cavaleira matou dezenas de reis yudanos, até o ano de 5.555. O Rei Tsugari Kogarashi, filho do recém-falecido Tsugari Yuko, viajou até a Costa Dourada para solicitar o envio de um Capitão Corsário para defender a Baía do Lótus de Jade. Ele também pretendia estreitar os laços políticos com outros reinos, casando-se com princesa de Fallax, com a autorização de Troy, o Rei Fallaxiano.   Na viagem, Tsugari Kogarashi conheceu Joshua Croft, além do Rei Troy de Fallax. Quando da volta, foram traídos por piratas e abandonados na costa do Reino Médio de Al'Erhar.   Os eventos que se seguiram podem ser encontrados nos relatos da Guerra da Restauração (5.555).   O rei Koga morreu durante a Guerra Nova (5.565-5566), entregando-se aos Ladrões de Khort para evitar um ataque à Akayu. O trono foi assumido por Hvid, o Panda Vermelho.   Akayu, 27 de marono de 5.566   Para muitos a volta de um panda ao poder em Yudá é legítima. Contudo muitos e muitos anos se passaram desde o último reinante ailuropoda. De tal modo, o sangue real pode correr mais nas veias de um cidadão desligado da política do que do próprio rei. Não podendo ignorar tal fato nem o desejo de nosso povo por mudança, eu Hvid – então Rei interino de Yudá –, proponho uma mudança no nosso sistema político. Começando por mim, declaro uma monarquia eletiva em nosso reino. Casas de toda Yudá poderão candidatar-se ao trono quando o então rei não for mais querido pela população. Um conselho composto pelos prefeitos de Akayu, Pantô, Xantô, Yangbái e Yaruz, pelo mestre de nossos monges, e pelo líder das forças militares decidirá quando uma eleição questionando o afastamento do rei há de ocorrer. Posteriormente, caso haja a saída de uma casa do poder, outra eleição será feita – a que elege a nova família reinante – sob as seguintes regras: • Somente casas yudanas poderão candidatar-se ao trono; • A manipulação dos resultados é ilegal, bem como a compra de votos; • A quebra do sistema político ilegitima a casa visto o desrespeito aos poderes dos cidadãos na política.   Assumo Yudá com pouquíssimas relações diplomáticas vigentes, ponto extremamente danoso a nossa sociedade. Visando nosso avanço nesse âmbito, eu comunico minhas intenções de realização de um jantar de gala para apresentar-me aos reinos e demais nações vizinhas. Pretendo firmar acordos/parcerias para que, por exemplo, possamos desenvolver aqui em nosso reino tecnologias que nos custam muito importar. Falando agora na questão econômica, além de nossa atuação fortíssima na pesca e agricultura, estabeleço por meio desta a criação de uma companhia mineradora do Estado. A mineração impulsionará nossa economia e desenvolvimento, ela proporcionará renda a coroa para podermos oferecer uma base salarial digna a todo cidadão e também gerará empregos na nossa comunidade.   Despeço-me desejando prosperidade ao nosso povo, Rei Hvid   Hvid começou uma reforma política e social que foi seguida pelo seu sucessor, o Rei Eatnam Khâr. Khâr governa Yudá na atualidade, a partir da Pagoda das Almas. O Reino conta com dois Guardiões, elevados nos últimos vinte anos: a Guardiã Yuka, da Paz; e o próprio Rei Koga, transformado em Guardião da Empatia, cuja natureza é o sacrifício.