Rudrin

A população é composta majoritariamente por humanos, mas há também animais mágicos, humanoides, ogros, entre outros. Estudantes, professores e comerciantes são a maioria demográfica.

O rei de Rudrin é também o reitor da Academia Real Mágica Rudriniana. Abaixo dele está o Conselho de Magos, os professores da Academia, com poder a respeito de diversos assuntos da escola, mas não da cidade. O Reythor comanda também a Guarda Rudriana, soldados guerreiros que podem lutar fisicamente e usar magia.   O título deste vizir é de Reythor, e ele recebe a cadeira magna de Vizir dos Cajados.

A cidade é uma das maiores economias do Primeiro Moundo, tendo uma moeda própria, o Rudro. Tem quatro portos em seus portões, destinados a navegação aérea, e duas estradas passam pela cidade, sendo uma delas, a Estrada de Rudrin, que liga a cidade ao Reino Médio de Al'Erhar.

Os estudantes dividem em classes de acordo com suas área de formação. A partir disso, agrupam-se em clubes, que disputam influência e participação política nas decisões da Academia. Os três clubes mais famosos são o Clube dos Magos, o Clube dos Feiticeiros e o Clube dos Bardos, embora este terceiro esteja mais preocupado com o sucesso financeiro do que com a participação política.   Há também as facções bruxas, que habitam os inúmeros túneis e câmaras subterrâneas, protegidas por acessos secretos e ocultamentos mágicos. Os bruxos rivalizam com a Guarda Rudriniana, que luta para manter a cidade sem crimes mágicos (e civis).

A cidade de Rudrin foi criada ainda nos primeiros anos de colonização do Primeiro Mundo, aproximadamente entre os anos de 340 e 370. Tratava-se a priori de um porto na nascente do rio, usado para exportação de madeira. Nesta época o primeiro domo foi construído, área que hoje abriga a Reithorya e a Biblioteca Real. A cidade cresceu muito pouco no primeiro milênio, em decorrência da expansão interna promovida pelo Palácio Magno a partir de 625. Somente em meados do ano 1030, a comunidade mágica passou a se fixar nos jardins e canais de Rudrin, criando a Escola Mágica Rudriana. A instituição cresceu sob forte vigia do Palácio Magno, mas a Biblioteca Real criada em 689 jamais parou de receber livros.   Durante a Guerra dos Sábios, Rudrin foi sitiada e isolada. A ação dos Guardiões e Cavaleiros fez o Rei Ravujemp temer a magia. No fim da Guerra, com o decreto de proibição da magia, a cidade estagnou mais uma vez, já que a Escola foi fechada.   A Cidade sofreu com os altos impostos e cobrança do Palácio Magno, e muitos de seus artistas foram obrigados à mudar-se para Nikhas, Arstis ou para a Terra das Artes, devido à perseguição e espionagem.   Depois da Restauração Magna de 5.555, a Academia Mágica de Rudrin foi reaberta e a magia liberada. A partir daí, a cidade só cresceu e ganhou influência nas decisões e batalhas que envolveram o Reino Magno.

A arquitetura de Rudrin segue um estilo orientalista que mistura elementos da arquitetura árabe com o planejamento urbano francês, com a inserção de jardins urbanos e balneários. A existência de minaretes e torres com arquitetura oriental revela estilo eclético, com predominância de sobrados de madeira.

A cidade está localizada nas margens do Rio Bullet, próximo ao conjunto de cavernas do Canyon Laqualin. Há também os montes Enrudros, que compõe uma série de colinas que cercam a região. Os rios subterrâneos de Rudrin revelam uma região de geológica karstica, que já causou muitos problemas estruturais na cidade, resolvidos com magias complexas de arcanos terrestres.