A Maldição do Labirinto da Mente - ou Maldição de Saygon
A Maldição da Cegueira das Sombras, também conhecida como Maldição do Olhar das Sombras ou Maldição da Mente, é uma doença mágica perigosa e com alto índice de fatalidade, resultado da interação da magia com doenças mentais como depressão, ansiedade e fobias.
Criada pelo Hawii Saygon, o Grã-Leviathan, essa doença pode se manifestar em qualquer criatura consciente e é caracterizada pela manifestação extracorporal de alucinações, a partir do seu agravamento. É uma doença na qual os pensamentos do paciente se tornam letais, culminando em momentos de crise que podem culminar em convulsões, alucionações, paradas-cardiorespiratórias e colapsos cerebrais. Costuma atingir jovens de todas as espécies e idades, que tenham passado por situações traumáticas ou que tenham sido amaldiçoados. É uma maldição que pode ser desenvolvida naturalmente ou provocada por magia.
A doença se inicia quando o paciente começa a ter crises de pesadelos recorrentes e muito realistas. Nesta fase, é importante receber o tratamento adequado através de rituais mágicos ou de elixires como o Elixir dos Sete Faunos.
O segundo estágio da doença se caracteriza por alucinações. Quando a crise acontece, o indivíduo fica parado e seus olhos ficam pretos. Uma mancha de sombras começa a se espalhar e tomar conta do ambiente externo. Nesta fase essa mancha é inofensiva, mas representa a intensidade dos pensamentos e dos eventos que estão acontecendo na mente do paciente. As crises tendem a se repetir por até no máximo sete vezes, até que se inicie a terceira fase da maldição.
Na terceira etapa, elementos alucinógenos do pensamento do paciente começam a ser criados a partir das sombras. Primeiramente pequenos objetos e sons, depois criaturas e mudanças na paisagem. A produção de ventos e alterações no tempo atmosférico também são identificadas.
A quarta etapa é marcada pela consolidação de um pequeno labirinto mental extra corpóreo que encapsula o paciente em sua própria paranoia obsessiva, agora magicalmente materializada. Como uma praga, esse ambiente tende a se expandir e atacar elementos externos a sua estabilidade. Neste momento, pessoas podem ser feridas se entrarem no labirinto mágico.
O grande problema acontece porque a bateria mágica para que essa doença/maldição aconteça é a própria pessoa. As memórias e a mente do indíviduo interagem com a magia alimentando a paranoia e a obsessão que criam a própria realidade a partir de uma distorção entre o que se imagina e o que se vive. Como o paciente fica paralisa, seu corpo real começa a definhar e a interagir como o mundo através de seus labirinto mental.
Os estágios finais descrevem um quadro autofágico e canibal, no qual pode haver explosões em área ou a estabilização do quadro da doença com a expansão do labirinto mental. Neste caso, somente profissionais mágicos poderão resolver a situação com avançados rituais de purificação ou, em casos graves, com a morte do paciente.
Se o tratamento for realizado com sucesso, seja através da magia ou de intervenção terapêutica, o quadro pode ser totalmente revertido, estabilizado ou eliminado de vez. Identificar a causa das crises é essencial para o tratamento adequado.
Nome: Maldição do Labirinto da Mente; Cegueira das Sombras; Maldição do Pesadelo; Maldição de Saygon.
Estágios: 5 etapas.
Taxa de letalidade: a doença mata cerca de 80% dos pacientes.
Tratamento: Rituais de Purificação; Elixir dos Sete Faunos; Intervenções terapêuticas, tratamento de traumas.
Pacientes célebres: Celine Descartia, Angelitta de Laquilla, Os Príncipes Preciosos; Cavaleiro Édouard Croft;
Acredita-se que Olga Minuetto também tenha desenvolvido uma variação dessa maldição, associada à Cavaleira Hérkia.
Casos extremos: dizem que o poder da Cavaleira Descartia seria a manifestação suprema da dissociação criada por este quadro psíquico.
Mais informações em:
FLORENTINA, Edivalda. Botânica Mágica e o Estudo das Maldições. Apotekaquil, 5323. 159 p.
ORTOGOS, Fajihut. As Propriedades Mágicas do Elixir dos Sete Faunos. Rivolid, 4567. 123 p.
PROTENUS, Ivo. Maldições Mágicas e sua relação com a vida e a morte. Cidade das Cachoeiras, 5.573. 233 p.
Type
Magical
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