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A Guerra Secreta de Kotashtar {5.566-5.567}

A Guerra Secreta de Kotashtar foi um conjunto de eventos bélicos deflagrados entre o Reino Magno e [O surgimento do Reino da Noite Kotashtar .  
PARTE 1: Desolação no Reino Magno
Memória da longa e árdua jornada de heróis do Primeiro Mundo para impedir que o Reino Magno fosse destruído pelas forças das trevas, de 20 de Callero até 30 de Vittan de 5.571.
No décimo sexto ano de seu reinado, o Rei Magno, Allegro Ravujemp, convocava mais uma vez o Conselho de Reis. Desta vez, o próprio Rei não participava da reunião, pois sua esposa estava prestes a dar a luz. O Grã-Vizir comandaria a sessão, e logo chegavam representantes de cada reino do Primeiro Mundo. Eram muitos os assuntos a serem ali discutidos; a questão mais importante, porém, era a ameaça iminente que crescia ao norte das terras magnas: um reino de sombras, conhecido apenas através de lendas, mas que silenciosamente estendia sua influência. [O surgimento do Reino da Noite Kotashtar, comandado pelo próprio Hawii Devion.
Os reis das regiões próximas à fronteira advertiam sobre o perigo, alegando que as criaturas desse reino sutilmente mas certamente estavam aumentando sua atividade. A existência disso, porém, é negada pelo Conselho: a maioria dos presentes não acredita nos argumentos dados, liderados pela opinião do Conde Maximillian Alvoretto. Porém, logo descobre-se que o [Palácio Magno estava sob ataque. Enquanto a atenção de todos se voltava aos debates, várias succubi e fúrias furtivamente entraram - vários reconheceram a ameaça e saem para a batalha. Entre eles, estava o Alto-Rei dos Sete Palácios, Kaeltas Dracade; o rei do Pardo-Carmim, Talos V Folkstead e sua filha Vilde; e o jovem nobre Raymond Stonebridge, representando as Terras de Stonebridge na ausência de seu pai.
Logo percebe-se que os filhos recém-nascidos do Rei Magno estavam em perigo. Já era tarde demais: o leão alado de Allegro foi capaz de salvar a Rainha e um dos bebês, mas o outro fora levado pelas criaturas malignas. Não era mais apenas uma hipótese: o Primeiro Mundo estava sendo invadido, e o Conselho se encerra com a partida de Kaeltas, Talos e Vilde, junto a Genevieve de Bellaqua para o Reino do Pardo Carmim, a fim de descobrir quem eram estes inimigos misteriosos.
Em Gorkontos, capital do Pardo-Carmim, os viajantes se reúnem para planejar a defesa do reino, já que ficava diretamente na fronteira com os invasores. Inclusive, o líder mercenário local, Dratas de Ville, se junta permanentemente ao grupo para ajudar. É decidido investigar o Reino de Hyalin, terra dos Drows, que era a porta de entrada para as Criaturas das Trevas. Mas tudo é interrompido com a chegada inesperada de ninguém menos que o próprio Rei Magno. Ele havia voado até o Pardo Carmim em seu leão alado e pretendia recuperar seu filho pessoalmente, já havendo mandado sessenta homens para Hyalin. Os outros tentam convencer o Rei que ele não podia tomar esse risco, mas ele se recusa a ouvir.
O grupo acaba acompanhando Allegro até Hyalin às pressas. A grande mansão de Hyalin aparenta estar completamente vazia... até encontrarem, em uma visão horripilante, todos os 60 soldados mortos e pendurados por correntes ao teto. Surgem ali dois anjos de asas negras, Kravis e Qedeth, que haviam tomado Hyalin e usado as almas dos soldados para alimentar seus poderes. Os anjos caídos são muito poderosos, e mesmo com o Rei Magno o grupo é forçado a recuar, até chegarem na Torre de Morph, Mago dos Ares, próxima dali. O rei Allegro fica ainda mais furioso, mas é claro para os demais que ele precisa voltar ao Palácio Magno antes que seja morto. É difícil convencê-lo, mas logo ele concorda em retornar enquanto os outros se reagrupam e pensam em um novo plano.
Longe de lá, Raymond Stonebridge, que havia participado do Conselho, é acordado com a notícia que tropas do Conde Alvoretto, que acusara Stonebridge de tentar matá-lo em meio à confusão no Palácio Magno, estavam o caçando. O jovem foge às pressas e, ao descobrir que o Rei Magno havia viajado ao Pardo-Carmim, vai também para lá procurando se salvar e trazer à luz as ações de Alvoretto. Dias se passam, e ele encontra Talos V, Vilde, Kaeltas e Dratas no Palácio Escarleto, onde acaba ingressando no grupo. O mago Morph havia recomendado que, se quisessem entrar em Kotashtar com segurança, deveriam buscar Aroten, Guardião da Curiosidade, pois conhecia uma passagem secreta. Seguindo esse conselho, eles partem para o Labirinto de Aroten, no extremo norte do Primeiro Mundo.
É um enorme labirinto que se estendia pelo horizonte, cheio de esculturas de plantas por todos os lados. O Guardião Aroten permite passagem, mas adverte que se ficassem muito tempo ali, poderiam se transformar em uma das plantas do labirinto. Os corredores esverdeados são cheios de desafios, jogos psicológicos, ilusões e inimigos. Os viajantes quase não conseguem sobreviver às provações de Aroten, mas no fim chegam ao centro do labirinto, onde encontram um solitário portal. Atravessando-o, eles têm uma terrível realização: o Portão de Aroten os levou diretamente ao coração de Kotashtar, onde oito gigantescas torres se conectavam à temível Torre de Devion - o trono de poder do Reino da Noite Eterna.
O Décimo Mundo é uma terra desolada, e o caminho até a torre mais próxima é uma região desértica cheia de rochas secas e criaturas repugnantes. Eles seguem até uma pequena cidadela, na qual Kaeltas convence os guardas que eram soldados El’Kethnak (doppelgangers, capazes de alterar sua forma) levando prisioneiros até a Torre de Artavask. Eles notam que os guardas carregavam o emblema de um "V" prateado, e falam de uma comandante da torre, que se referem apenas como "Ela de Kotashtar ". Eles habilmente conseguem manter a mentira até chegar na torre, uma fortaleza militar lotada de criaturas malignas. Mas então o disfarce é percebido e a guarda é acionada - repentinamente dezenas de soldados tieflings atacam e o grupo é forçado a lutar para abrir caminho.
Eles conseguem despistar os perseguidores entrando em um fosso de manutenção e subindo mais de dez andares até o topo da torre. Eles acabam em um aposento de luxo, com relíquias pessoas e, estranhamente, brinquedos infantis. Dratas nota um pequeno retrato de uma família, com um menino, menina e mãe, todos de cabelos brancos. Furtivamente, eles adentram mais adiante e se deparam com uma cena peculiar: uma mulher de cabelos brancos, usando vestes militares, conversa com um anjo caído. No diálogo, eles percebem que esta mulher - a mesma que era chamada apenas de "Ela" por seus subordinados - era a principal líder da invasão atual do Primeiro Mundo, uma estratégia que, eles descobrem, já estava sendo executada secretamente há muito tempo e o sigilo de suas operações só foi quebrado após o sequestro do filho do rei.
O grupo logo percebe que era muito arriscado ficar ali e silenciosamente sai do aposento, fugindo pela parte externa da torre e descendo por entre gárgulas e janelas. Contudo, como a fortaleza já estava em alerta, o grupo acaba sendo identificado - excedidos em número, são todos capturados e presos. Nas frias celas do subsolo de Artavask, eles se encontram com outros prisioneiros; um homem encapuzado diz que é possível para um prisioneiro conseguir uma audiência com "ela", mas que isso não levaria a nada. Kaeltas tenta fazê-lo - abrindo, na verdade, uma oportunidade para Raymond Stonebridge usar seu poder de se transformar em um gato e sair da cela, buscando libertar os outros. O jovem explora a torre, e acaba parando no quarto de Shanuy, Cavaleira da Luxúria. Para sobreviver, ele provoca Shanuy e, ao invés de morrer com seu toque vampírico, a seduz e após três horas juntos, é vampirizado e se transforma em um incubus. Ele usa essa nova forma para se passar por um guarda e libertar seus colegas.
Raymond liberta todos os prisioneiros - notavelmente, na cela ao lado estava Andore, o Imperador do Terceiro Mundo, preso há meses e substituído por um clone. Ele, usando um item mágico para carregar seus incríveis poderes arcanos, lidera a fuga abrindo um caminho pela rocha, até encontrar os túneis secretos que Kotashtar usava para invadir o Primeiro Mundo. Os prisioneiros seguem lutando, mas são encontrados pela própria Grã-Duquesa que revela seu maior poder: ela espalha uma chama branca à sua volta que consome a alma de todos que toca. O rei do Pardo-Carmim, Talos V, e sua filha Vilde têm seu espírito consumido. O grupo por pouco recupera seus corpos e finalmente conseguem escapar quando Andore fecha a passagem, e eles passam a caminhar por horas no subterrâneo até chegar ao Primeiro Mundo.
Estavam ali também o homem encapuzado, que se apresenta como Chrisphoroth, o mago coelho Quankt, e outros antigos prisioneiros - mais notavelmente dois: Einnar, um elfo ruivo do Pardo-Carmim, feiticeiro já preso há vários séculos, e Ashter, Comandante-General Prata do Palácio Magno, que havia sido substituído em seu posto por um clone. A viagem leva vários dias, e apenas Kaeltas, Dratas, Stonebridge, Einnar, Ashter e Chrisphoroth chegam ao Palácio Magno enquanto os outros se dispersam. No Palácio, Stonebridge é curado de sua forma incubus, e Ashter retorna oficialmente como General Prata enquanto o impostor é preso. O Grã-Vizir é informado de todos os terríveis eventos que estavam ocorrendo sem que ninguém sequer soubesse dessa ameaça.
Chrisphoroth explica que era impossível simplesmente resgatar o filho do Rei Magno, mas que talvez pudessem barganhar com a Grã-Duquesa através do próprio filho desaparecido dela. O filho de Chrisphoroth, Carter, era também um servo de Kotashtar quando escapou com o filho dela, Luri - o qual possuía poderes inexplorados - há algum tempo. Ele soube que Carter havia sido capturado por piratas, e assim, o grupo decide partir para Bellaqua e descobrir que piratas haviam capturado o menino demônio - mas os piratas já lutavam a própria guerra.
De fato, na Costa Dourada, Genevieve de Bellaqua - a rainha dos piratas - estava juntando os outros capitães para uma batalha contra a confraria inimiga que buscava atacar o Palácio do Oceano. Sabia-se que estes haviam capturado o garoto esquelético Carter, a principal fonte de informação no momento, e assim formam o plano: enquanto os navios aliados entravam em combate com a Confraria dos Degredados, a Baía da Caveira Velha seria infiltrada secretamente por Einnar, Kaeltas e Ashter, e eles recuperariam o garoto. Assim, no dia seguinte, os navios liderados por Genevieve se engajam em uma grande batalha naval contra os piratas degredados, e os três entram com sucesso nas cavernas da baía e libertam o garoto.
Lá fora, a batalha continua com a chegada de reforços da Confraria dos Degradados. Dratas, em particular, abordava os navios inimigos para tentar atacar os capitães inesperadamente, e no navio de Mondrian encontra um artefato especial: um frasco que continha um Djinn maligno, que poderia conceder desejos, mas retribuindo-os com uma maldição de igual proporção. Ele usa um desejo para derrotar Mondrian e leva o Djinn consigo. Logo os três que entraram na Baía voltam trazendo o garoto demônio Carter, e a equipe volta a Bellaqua para continuar sua missão - dessa vez junto ao navio "Domum Pupillus" de Sebastian Saibros, acompanhado de sua jovem imediata, Léti, e também Leonard das Terras Stonebridge, que estava acompanhando Raymond desde que voltaram ao Palácio Magno.
Com Carter, eles descobrem que Luri, filho da Grã-Duquesa, foi visto pela última vez no navio "Leque da Imperatriz" - que afundou há meses e que provavelmente todos morreram. Mas ele cita que para controlar os poderes de Luri, que absorvia almas assim como sua mãe, era usado um poderoso colar mágico - o Amuleto das Almas Perdidas - na verdade, o maior motivo das forças de Kotashtar quererem o menino de volta. Mas o colar não estava com o menino, e sim foi perdido na Floresta dos Espíritos, além das Montanhas Serradas. Léti sugere que o "Domum Pupillus" os levasse. A Floresta dos Espíritos é uma região estranha: durante o dia, é habitada por grandes criaturas selvagens, e à noite, surgem inúmeras almas livres de animais. Mantendo contato com Carter através de runas mágicas, Einnar descobre que "Ela" tinha também uma filha, Lua, que foi transformada em um demônio indescritível - Carter havia fugido com Luri por temer que o mesmo ocorresse com o menino.
Logo eles detectam que o amuleto estava nos platôs habitados pelos dragões brancos do Monte da Ira - era a jóia mais preciosa do tesouro dracônico. O grupo trava uma batalha contra os dragões, tentando rapidamente tomar o amuleto e fugir de sua ira - Kaeltas consegue tomá-lo da pilha de tesouros, mas é gravemente ferido e o grupo quase não consegue escapar.
Dratas e Léti conseguem despistar os dragões, e o grupo caminha por horas na floresta, em direção a um Sino para voltar ao Primeiro Mundo, mas o único Sino da região estava no meio de um acampamento inimigo cheio de tieflings. Eles escapam por uma câmara subterrânea - porém Leonard de Stonebridge fica para trás. Lá embaixo, eles encontram um inimigo pior: o poderoso Arquiduque Cartomante, um dos oito Nobres de Guerra de Kotashtar, e pai de Luri. Usando seu baralho mágico, ele consegue sozinho lutar contra todo o grupo. Com dificuldade, eles resistem ao Cartomante e entram no sino, voltando ao Primeiro Mundo.
Enquanto Dratas e Stonebridge caem em um sino próximo ao Palácio Magno, Léti, Ashter, Kaeltas e Einnar saem no Sino da Nevasca, próximo do Reino dos Sete Palácios, terra natal de Kaeltas e o lugar onde poderiam se recuperar. Eles são acolhidos no Palácio dos Diamantes; na biblioteca, eles tentam planejar as próximas ações agora que possuíam o Amuleto das Almas Perdidas - mas quando Einnar contata Carter, ele descobre que este e seu pai foram capturados novamente, e que o Arquiduque Cartomante usaria todo seu poder para achá-los e recuperar o artefato. Eles pensam em preparar uma armadilha na Fenda de Ravujemp, e os quatro realizam o Rito do Pacto Dracônico para cada um se unir a um dragão companheiro e voar até lá. Mas o Arquiduque foi mais rápido, e já chegava ao Planalto Dracônico em uma nuvem voadora.
Eles esperavam enfrentá-lo pessoalmente, mas o cartomante surpreende a todos quando, usando sua poderosa magia, ele toma controle dos seis grandes Colossos dormentes - criados para proteger o Reino dos Sete Palácios, o Arquiduque os acordou e usou para atacar os Palácios, causando uma destruição inimaginável. A batalha é sangrenta, e os dragões de Kaeltas e Einnar são mortos, mas eles conseguem entrar no Colosso do Bruxo e derrotar o Arquiduque - na verdade, um clone dele que havia sido imbuído com seu poder, e se desmancha em barro. O Colosso desaba e por pouco eles fogem, impedindo a destruição do Reino dos Sete Palácios mas não antes que muitos fossem mortos.
No dia seguinte, acontece uma reunião com o líder de cada um dos Sete Palácios, que estão furiosos e questionam onde estava o Palácio Magno neste momento de grande calamidade; Ashter e Kaeltas argumentam insistentemente a favor de manter a aliança com o Rei Magno. O grupo parte para o Palácio Magno em um navio voador, para encontrar Raymond e Dratas e relatar os ocorridos ao rei Allegro. Lá, Einnar tenta contatar Carter, mas seu feitiço é afetado pela Grã-Duquesa que ameaça matar o Rei Magno se o Amuleto não fosse entregue. O palácio é colocado em alerta: Ashter, como Comandante General Prata, posiciona centenas de soldados para esperar a chegada do Arcanjo Vermelho, Qedeth de Kotashtar, antes que assassinasse o rei. Mas não foi o que ocorreu. Para impedir a chacina, Allegro voluntariamente foi escondido até o sino enfrentar Qedeth sozinho. Quando isso é percebido, já era tarde: a única coisa que todos veem ao chegar é a Coroa Real do Primeiro Mundo sendo atirada ao chão. O Rei Magno estava morto, e não só isso, sua alma fui roubada e levada para Kotashtar.
No dia seguinte, o Reino está em luto. Os generais e a Rainha Larin tentam fazer o possível para impedir que essa morte desencadeasse uma crise política. O Oitavo Conselho de Reis é convocado, mas o grande adversário nestes dias sombrios é o Conde Maximillian Alvoretto: após o Grã-Vizir, ele era o próximo na linha de sucessão, e sutilmente tramava em meio aos juristas do palácio e aos outros nobres para poder assumir o trono. Quando chega a hora do Conselho, a Rainha e o Grã-Vizir não estão presentes, e Alvoretto, finalmente, está prestes a ser coroado o novo Rei Magno. Graças a Léti, Dratas e Ashter, a verdade é revelada - Alvoretto havia usado um sonífero na Rainha e sabotado o navio do Grã-Vizir. Alvoretto é preso, e os nobres concordam em se preparar para a guerra iminente ao norte. Mas sabia-se que isso não era a solução, e que o mal teria que ser cortado pela raiz para impedir um enorme e sangrento conflito: a rainha Larin dá ao grupo uma carta, pedindo ajuda à Imperatriz - e dando uma razão para irem ao Quinto Mundo, recuperarem a criança e usá-lo para impedir a guerra antes que começasse.
Eles navegam por dias, para os mares do sul em direção às Terras da Imperatriz, pois sabiam que o garoto demônio Luri foi visto pela última vez no "Leque da Imperatriz", navio de Oyedon. Ao chegar, eles veem que de fato, nem todos os tripulantes do navio haviam morrido - e que a criança ainda estava viva. Não é fácil encontrá-lo, porém, pois morava na capital do império, a Cidade das Cachoeiras. Apenas quando vão até a Imperatriz Allegra entregar a carta eles descobrem que o menino estava vivendo pacificamente com magos - mas ao ver o Amuleto das Almas Perdidas, ele entra em um transe, e como a mãe, provoca um fogo branco que absorve a alma dos que tocam. A Encantriz se convence que os Nobres de Guerra kotashtarianos eram uma grande ameaça e permite que façam um clone do garoto, como forma de possivelmente trazer "Ele" e "Ela" para seu lado se mostrassem que o garoto estava vivendo seguro longe das forças de Devion e que era possível que eles se juntassem a ele.
Apesar da resistência por parte da família adotiva de Luri (o mago Ivo Protenus e a guarda imperial Chaya, entre outros), o rito de clonagem é realizado com sucesso e é criado uma cópia exata da criança. O grupo retorna ao Primeiro Mundo, e pretende encontrar pessoalmente com a Grã-Duquesa e o Arquiduque para negociar o fim da invasão e o retorno das almas roubadas. Mas eles estão preparados para resolver isso em batalha, se necessário, e escolhem o Labirinto de Aroten como lugar seguro para confrontá-los; eles falam com "Ela" através de um feitiço tabellarius, e seguem para o labirinto.
É chegado o momento, e finalmente eles tentam, através de Luri e sabendo do que havia ocorrido com sua irmã, convencer os dois pais a abandonar as forças de Kotashtar e impedir toda a destruição que estava prestes a acontecer. Mas eles não vêm para conversar: trazem consigo três outros dos poderosos Nobres de Guerra, e assim inicia-se a maior batalha que já haviam presenciado. Contudo, eles também tinham acumulado seus próprios aliados: logo chegam pelo Sino de Aroten o Imperador Andore, maior arcano do planeta, que havia escapado com eles de Artavask, e depois a Imperatriz Allegra com a Rainha Nysir. Juntos, eles travam um longo combate - conseguem até matar dois dos Nobres de Guerra (inclusive o Arquiduque Cartomante), mas esgotam suas energias. Os kotashtarianos tomam "Luri" e o Amuleto, e tentam fugir em uma carruagem voadora, mas são derrubados. Antes que o confronto recomeçasse, o Guardião Aroten surge, pretendendo acabar com aquilo - mas eles estavam preparados com a lendária caixa mágica de selamento, e para o horror de todos, selam o Guardião da Curiosidade.
Dratas usa o grande trunfo do grupo: o djinn mágico do navio de Mondrian, que podia conceder qualquer desejo, mas em troca uma maldição de igual proporção. No fim, eles conseguem fazer com que Valarie, a Grã-Duquesa, fosse convertida contra Kotashtar, mas sacrificando Einnar em troca. Com isso, os outros nobres sobreviventes vão embora, e o grupo espera usá-la para acabar com a guerra. Mas o contrário ocorre, e ao descobrir que o Luri ali presente era um clone, ela coage os outros para descobrir o local do verdadeiro, e furiosamente usa o sino para ir ao Quinto Mundo tomar seu verdadeiro filho.
O grupo tenta seguir Valarie pelo sino, mas acabam se separando ao parar em sinos aleatórios. Ashter é o único que consegue seguir a Grã-Duquesa diretamente, e Léti o alcança algumas horas depois. Na Casa dos Magos, "Ela" tenta buscar Luri, mas é incapacitada por Ivo Protenus e Mestre Eríon - Luri, porém, decide voluntariamente ir com sua mãe, para preservar a segurança dos outros. Ashter e Léti correm para a Imperatriz, que concede um último item: o Colar Escravista, que deveria ser usado em Valarie para devolver as almas dos aliados - na condição que ela fosse trazida à Cidade das Cachoeiras. Sem outra opção, os dois tomam o colar e vão com o sino ao Palácio Magno, encontrando o resto do grupo.
É a última chance. Junto aos dragões restantes e às serpes, eles retornam à Torre de Artavask, e voam acima das nuvens para o andar superior da fortaleza. Usando o conhecimento adquirido em sua primeira infiltração, eles entram furtivamente no quarto de Valarie. Em um golpe surpresa, Kaeltas consegue chegar na Grã-Duquesa e colocar o Colar Escravista em seu pescoço - ele a ordena que despistasse os soldados para que fugissem, que Carter, Luri e Omerin (namorada de Carter) fossem libertos, e que o Amuleto das Almas Perdidas fosse recuperado. Todos fogem da torre e vão ao Palácio Magno: Talos V, Vilde Folkstead, o mago Einnar e outros são ressuscitados quando Ela é forçada a devolver suas almas. Finalmente, a ressurreição do Rei Magno: com o Amuleto das Almas Perdidas, seu espírito volta ao corpo, e Allegro Ravujemp novamente sentava sobre o trono do Primeiro Mundo e reestabelecia a ordem no Primeiro Mundo. A notícia que conseguem de Valarie, porém, é triste: descobrem que o filho do rei não estava em Artavask, nem poderia ser recuperado: ele havia sido levado para os confins da Torre de Devion, de onde ninguém nunca retornou.
Com a perda dos seus principais líderes, o reino das trevas de Kotashtar não poderia mais invadir o Primeiro Mundo, e a guerra foi impedida - ao menos por enquanto. O Rei Magno concede um desejo pessoal a cada um dos que permitiu que isso acontecesse. Os custos foram altos: muitos morreram no Mar de Luxor e no Reino dos Sete Palácios, e o filho de Allegro permanecia nas mãos inimigas. Mas pelo momento, o Primeiro Mundo estava em paz.
O grupo original que se juntou no Pardo-Carmim em reação ao ataque no Palácio Magno era composto por Kaeltas Dracade, rei draconato dos Sete Palácios, Dratas de Ville, o mestre mercenário, Raymond Stonebridge, o habilidoso nobre, e Talos V com sua filha Vilde, da nobreza do Pardo-Carmim.
A viagem acabaria passando por vários lugares do Primeiro Mundo. O grupo foi oficialmente formado no Reino do Pardo Carmim, onde foi planejada toda a jornada que seguiria. O Reino dos Sete Palácios, terra dos dragões, foi importante por ter sido o local de uma das maiores batalhas, e possivelmente a parte mais afetada do Primeiro Mundo no conflito. O Labirinto de Aroten foi onde tudo começou, quando foi usado para infiltrar Kotashtar, e depois, seria onde tudo acabaria, com a batalha contra os Nobres de Guerra e selamento de Aroten.
O Palácio Magno foi o principal cenário recorrente desses eventos. O Grã-Vizir Conde Prioretto tentava manter a ordem na ausência do Rei, mas o Conde Alvoretto continuamente tramava para dar um golpe e assumir o trono - a burocracia dos juristas do palácio era apenas uma distração em meio a tudo.

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