Ritual do Coração de Tinta

O Ritual do Coração de Tinta é uma variação do ritual de licharquia que permite àquele que a realiza evitar tornar-se um morto-vivo, além de conceder-lhe poderes mágicos de qualquer escola de magia que ele desejar, não apenas necromancia.   O ritual é semelhante ao Ritual de Licharquia, porem com algumas variações.   Primeiramente, poucos conhecem esse ritual. Enquanto o Ritual de Licharquia é conhecido por uma modesta quantidade de seres extra-planares, o Ritual do Coração de Tinta é conhecido por alguns poucos mortais e dois deuses apenas, os quais são os 8 Arquimagos que lideram os Magos Negros de Thai (que redescobriram o ritual em tomos antigos recuperados das ruínas de um entreposto Tilaniano), a Bibliotecária Vermelha (Divindade Tilaniana do conhecimento cujo paradeiro a muito se perdeu) e a General Haikhan do Fogo (Divindade Tilaniana do Fogo e da Guerra, atual general do Império). Os escritos descobertos pelos Magos Negros de Thai atualmente são sua posse mais preciosa e bem guardada, sendo protegida por 8 feitiços de Desejo e inúmeros outras magias e itens mágicos de menor calibre. Apenas eles estão dispostos a compartilhar tal segredo. Para conquistar essa informação, deve-se submeter a dois feitiços. Um que imediatamente fará o usuário esquecer o ritual assim que ele estiver pronto e outro que destruirá sua alma se tentar revelar ou armazenar essas informações por qualquer meio.   A partir de agora sempre que a palavra tinta for mencionada, deve-se considera-la como sendo Tinta de Bruxo criada de forma regular, a menos que indicado o contrario. Se utilizada a tinta de um kraken para a produção da Tinta de Bruxo os efeito adquiridos serão a redução em 10 vezes de qualquer quantidade de tinta necessária para esse ritual e a necessidade do uso de apenas 2 dos 9 itens necessários para a preparação da poção.   Filactério:   Tendo as informações de como fazer o ritual, é necessário realizar as adaptações do ritual original de Licharquia, a começar que para esse ritual prepara-se tanto um filactério quanto um corpo feito de tinta.
Começando pelo filactério, substitui-se os símbolos feitos de prata por símbolos de tinta. O material do filactério deve ser feito de azeviche, ônix ou turmalina negra ou deve ser um grimório cujos escritos foram feitos com tinta.
Depois, deve-se adquirir o corpo. Uma magia Clone deve ser realizada com o componente adicional de uma quantidade em quilos de tinta igual a massa da criatura, que deve ser depositada dentro do recipiente onde o clone surgirá. O recipiente deve ser feito de labradorita e o diamante utilizado deve ser um diamante negro.   Poção:   A mistura da poção deve ser realizada com materiais diferentes daqueles descritos no ritual original, tendo como componente base um frasco de tinta. A aparecia da poção é semelhante a de um piche inodoro.   Ritual:   Para que o ritual comece, deve-se possuir o filactério em mãos, o recipiente da magia Clone precisa estar dentro do circulo de magia - ainda vinculado ao conjurador - e clone deve estar completamente maduro.
A área de energia mágica não pode ser de origem divina ou profana.
Os selos de vinculo devem ser preparados com tinta feita com seu próprio sangue (mas não seus ossos).
No momento em que a poção for ingerida, o conjurador morrera dentro de um minuto. Quando isso acontecer, o clone acordará. O conjurador, agora clonado, deverá então remover o coração de seu antigo corpo e substitui-lo pelo filactério, então fechar o corpo (seja por meio da magia Concerto, fio e linha ou qualquer outro meio não divino). Quando isso ocorrer, ele terá se tornado um Inkilich.
  O coração será considerado o filactério para todos os fins de magias de adivinhação ou qualquer outro meio de rastreio até que seja destruído. Uma vez destruído, o Inkilich poderá remover o coração do clone (resultando em sua morte) e este passara a possuir o mesmo efeito.