Casa da Lua

Estrutura

  A Casa da Lua tinha a torre de templo mais alta de Águas Profundas, com uma altura de aproximadamente 23 metros acima do nível da rua.   O complexo do templo de quatro andares foi construído de pedra cinza-creme, com um salão central cercado por cúpulas menores e torres altas e esbeltas de planta circular ou hexagonal. Cada cúpula e topo de torre era dourado com ouro. Às vezes, todo o templo pode parecer inteiramente dourado. Cada cúpula e cada canto era encimado por uma torre com uma lua crescente. Uma ampla escada levava às enormes portas duplas sob um arco adornado com mais símbolos da lua e ladeado por arcos menores. Muitas varandas e grandes janelas davam para as ruas.   Após os eventos do Tempo das Perturbações, teve novos portões de design ornamentado. Estes retratavam uma Selûne triunfante jogando uma Shar derrotada entre os pináculos de Águas Profundas.  

Interior

  As portas principais levavam diretamente ao salão principal. No interior, o templo apresentava paredes de pedra branca e cinza cremosa com portas em arco conectando as câmaras. Era ricamente decorado, com tapeçarias rosa-claras e azuis penduradas nas paredes e tapetes de cores combinando. Grandes urnas estavam em alguns cantos e em pedestais e mesas. A lua e suas fases foram retratadas em todos os lugares, desde os arcos até as paredes e até nas grades.   Um quarto foi reservado para "convidados especiais", mas na verdade era uma cela de prisão, com paredes de pedra nua e espartanamente mobiliada com cama de madeira, escrivaninha e banco. Durante o Tempo das Perturbações, Luna foi uma convidada relutante aqui, e desenhou as fases da lua acima da cama para marcar os dias.   Os aposentos da alta sacerdotisa ficavam no andar mais alto do templo, em uma torre no topo da cúpula principal. Era um mobiliado com uma elegante chaise longue. Durante o Tempo das Perturbações, Naneatha cedeu esta sala para o suposto avatar de Selûne.

Aqui no templo, as sacerdotisas tocavam odes à lua em suas harpas. Outros vendiam poções e poções de cura que conferiam vários benefícios, como conceder infravisão do crepúsculo ao amanhecer ou manter o bebedor alerta durante a noite enquanto recebia os benefícios de um bom sono. O templo também fornecia curas e curas.   O feriado anual do templo da Santificação de Selûne celebrava a lua, as estrelas e a navegação. A cerimônia culminou em um desfile de fiéis, que deixaram a Casa da Lua ao nascer da lua e viajaram pelas ruas até o porto. A Alta Sacerdotisa Naneatha Suaril carregava a réplica da Varinha das Quatro Luas à frente deste desfile. Este evento foi originalmente destinado a reencenar a expurgação de Malaritas da região que ocorreu no Ano da Matança, 1090 CV, mas ao longo dos séculos outras prioridades tiveram precedência e a cerimônia evoluiu.   O templo também realizava um festival na Festa da Lua.  

Relíquias

  O templo abrigava a Varinha das Quatro Luas original, a arma de Selûne, por volta de 1358 CV. Estava guardado em uma grande caixa azul-celeste adornada com imagens amarelo-pálido das fases da lua. No entanto, em 1369 CV, ele foi substituído por uma réplica. Esta réplica foi criada e abençoada pela própria Selûne para comemorar sua batalha com Shar na cidade durante o Tempo das Perturbações em 1358 CV. De aparência idêntica, levitava dentro de uma caixa de vidro guardada por um sacerdote estrelaprata e irradiava uma luz azul-prateada suave. Não tinha outros poderes, mas alguns peregrinos sortudos o viram pingar a essência de Selûne ou ouviram a deusa sussurrar palavras inspiradoras ou úteis. Quando Selûne se manifestou no templo, ela emergiu desta réplica. Dizia-se que continha um pouco de seu poder. Foi alegado por alguns que Naneatha poderia, com um apelo à deusa, convocar a verdadeira Varinha das Quatro Luas no lugar da réplica e empunhá-la com todo o seu poder. Peregrinos selûnitas vieram ao templo para ver esta relíquia sagrada.