Max

Alcance, justiça e superação

Manual das Correntes Dançarinas Vol. 1 & 2

Uma corrente de cravos em miniatura.

Superar as tentações de se juntar com um Simbiontes.

Dia do Alcance

Permitir seus devotos alcançarem seus objetivos.

Sir George Jikhanard, Gladiador imperial em Valkarya. Eu me lembro como se fosse ontem a primeira vez que ouvi esse nome. Tinha acabado de me juntar aos garotos no orfanato e um bardo nos foi contar as histórias da capital do reinado. Era a minha história favorita, como Sir George Jikhanard derrotara sozinho 15 homens usando somente uma corrente de cravos e que essa façanha foi recompensada com uma casa na capital. Mas não era isso que me atraia. Era o amor da plateia. Nosso velho bardo falava como, a cada golpe que derrubava um oponente, a plateia delirava, gritava seu nome, jurava lhe amor eterno. Lembro como se fosse ontem, o dia que eu comecei a treinar com a corrente que dera fama a George Jikhanard. Anos atrás, quando as adagas azuis ainda era apenas um bando de órfãos lutando para sobreviver, o grande circo de Valkarya trouxe seu picadeiro para a União Púrpura. Dentre as apresentações estavam o Sir. George Jikhanard, famoso gladiador da arena imperial, que lutaria com uma besta e com 10 membros da plateia. Sabendo da minha vontade de virar gladiador - e da minha admiração por Sir George, que já tinha suas glórias cantadas por bardos em todos os cantos da União Púrpura- Glen conseguiu os ingressos para irmos ao circo. Durante o show, vimos várias coisas fantásticas, de malabares a mágicos de verdade, mas o que eu realmente queria ver eram as lutas. Deixadas para o final, o mestre de picadeiro anunciou o fechamento do espetáculo com a apresentação do Sir George, primeiro, contra um Ursocoruja. Sir George usou uma rede, uma maça e somente o braço de sua armadura, a besta mágica não teve a menor chance. Quando foi anunciado a segunda parte da sua apresentação, todas as mãos se levantaram na arquibancada. Todos queriam uma chance de lutar contra o Grande George Jikhanard, inclusive eu. Contudo, não tive essa sorte. 9 homens e mulheres foram selecionados e uma garota meia elfa. Sir George pediu sua corrente. matendo-se em sua armadura sumária, Meus adversários podem usar de qualquer método não mágico, ele disse numa voz clara, mas eu não matarei um sequer de meus fãs. Foi dada uma seleção de armas para os adversários que um palhaço fez questão de mostrar que tinha fio ou ponta. O combate foi magnífico, todos tentaram atacar desorganizadamente e o mestre gladiador foi derrubando um a um e de passagem chutava-os na cabeça, deixando a maioria inconsciente e o publico extasiado. Quando algum dos adversários dava sinais de que não iria mais levantar, os palhaços vinham faziam alguma graça com o desacordado e o levava embora. Em poucos segundos restavam apenas Sir George, ainda intocado, girando sua corrente, e a garota com uma adaga procurando algo no chão. Ela era ágil, não conseguia vencer o alcance de gladiador mas também não era acertada. Depois de alguns segundos trocando somente faíscas com as armas, a garota pareceu achar o que procurava, jogou a adaga de lado, fez um rolamento e levantou com um tridente na mão. A plateia agora estava tensa, mas o gladiador ainda não parecia lutar seriamente, na primeira investida da garota com o tridente, ela foi ainda mais rápida mal dando tempo de George se desviar, mas a corrente pegou em seu pé e a desafiadora foi ao chão. Quando Sir George Jikhanard se aproximou para dar o último golpe para deixar a garota inconsciente, ela se virou de uma vez e lanceou o tridente contra o peito do gladiador, que dessa vez não teve tempo de evitar o golpe. Silêncio recaiu sobre a plateia. Nunca me esqueço do olhar de incredulidade na cara de George Jikhanard, meu herói de infância, fatalmente golpeado na minha frente. A garota, coberta de sangue foi quem gritou para que os clérigos viessem ao picadeiro, mas já era tarde demais. Loriane havia matado George Jinkhanard numa arena de picadeiro. Voltando pra casa, decepcionado com o espetáculo, Glen conversou comigo. Explicou-me que a morte de George Jikhanard foi em vão, que ele não lutava por nada além de aplausos e morrera por isso e que essa era vida de um gladiador. Também falou que se ele usasse uma armadura séria ao invés daquele braço de armadura patético, certamente teria sobrevivido ao golpe da garotinha. Aquele foi o dia em que eu desisti de virar Gladiador e jurei lutar pela nossa sobrevivência e hegemonia. Redenção. Todos precisam de uma segunda chance, mas nossos cavaleiros precisam entender nossos inimigos. É um sacrifício grande, mas quem quiser entrar na nossa ordem precisa ser capaz de vencer a tormenta dentro de si. Claro que, se o candidato não conseguir derrotar a tormenta, vai ser sacrificado e seu nome entrará no rol dos bravos da ordem da luz púrpura. Erika Horita, líder da ordem na minha ausência, descobriu que alguns membros, desesperados para aumentar as fileiras da luz púrpura, estavam infectando guerreiros contra a vontade, para que eles se unissem à nós. Foram feitos de exemplo. Todos executados no pátio de treinamento. O rito tem que ser voluntário. Infectar sem consentimento é se igualar a tormenta e isso não pode ser tolerado. Hoje não foi um bom dia. Nós ganhamos uma batalha estafante. Só após entrar no QG, agora bem mais próximo da muralha da antiga capital, que eu percebi que se passaram 3 dias desde o início da luta. É muito difícil perceber a passagem do tempo quando o céu é vermelho. Antes de deitar descobri que o resto das nossas forças foram reduzidas a 30 mil guerreiros ao fim da batalha. Mas as más notícias não pararam por ai... Erika Horita, líder dos meus paladinos, foi sequestrada junto com vários outros membros de alto escalão do nosso exercito. Nenhum dos membros da Ordem da Luz Purpura estava preparado para assumir essa responsabilidade, mesmo que temporariamente, três dos meus melhores homens falharam e eu interrompi o ritual antes que perdêssemos mais. Eles precisam de mais tempo... Mais treino... Mais determinação. Acabei deixando Isais como líder interino até que Horita volte... Ela vai voltar. Ela é forte. Nós vamos atacar a cidade e vamos encontrá-la viva e intocada pela tormenta. Khalmyr permita. O pior veio depois... Os lideres do conselho estavam comemorando. Comemorando! Mais de 70 mil mortos ou enlouquecidos, a tormenta ainda no coração da União Purpura e aqueles imbecis estavam comemorando! Nossos homens podem comemorar essa "vitória", nossos lideres tem que se preocupar com o futuro da batalha. O Sr. de Gale queria interromper o combate. Desperdiçar a energia de Tesla num ataque inútil contra a nave de Rufius e abandonar a área de tormenta! Para piorar, ele espalhou o ritual da ordem da luz purpura para os membros do conselho… Provavelmente, ele queria nos vender para o império de Tapista (sim, outra má notícia... o império vem à união púrpura em 15 dias) e ficar como regente de faixada enquanto o império nos dominava a guisa de uma suposta proteção... como se aqueles minotauros quisesse algo mais que nossas mulheres e a posição contagiosa contra o reinado. Malditos. A única parte boa desse dia foi porque a Justiça finalmente foi feita. O Sr. de Gale, que tentou se vender para a tormenta, que atrapalhou nossos planos a cada passo desse guerra, que incutiu a dúvida no conselho a cada reunião de Estado finalmente mostrou suas verdadeiras cores. Ele tentou trair o conselho. Ele abandonou o conselho após eles deixarem de apoiar sua opção absurda e estupida. Ele foi considerado um traidor pelo Conselho. O Conselho determinou que traição seria punida com a morte... e eu pude dispensar a execução desse julgamento! Melhor parte desse maldito dia. Isso ainda voltará para nos assombrar. Mas destruir o mal sempre melhora meu dia... ainda mais depois de todas as essas más notícias.

Montou num Tarrask, Expeliu um Simbionte, Modelo-Deus-menor

Quer ser leal bom mas é caótico mal