Primógeno Brujah de Chicago Critias

Gender: Masculino

Appearance

Mentality

Personal history

Os sofistas de Atenas adoravam questionar os valores morais da sociedade que os apoiava. Devemos respeitar uma lei criada por indivíduos tão imperfeitos quanto nós? As leis são apenas um artifício criado por aqueles que desejam manter seu poder? Isso os torna imorais? Desnecessário dizer que esse questionamento enfureceu os pais da cidade, que estavam ocupados tentando despertar a população para uma guerra comercial com Esparta. Critias se tornou um de seus principais oponentes à medida que sua sondagem aguda, questionamento preciso e sagacidade afiada deixaram muitas crenças duvidosas que eles sustentaram durante toda a vida.

Critias tinha muitos seguidores entre os jovens da cidade, incluindo muitos que um dia se tornariam filósofos importantes por seus próprios méritos. Eles o pagaram bem para ensinar-lhes retórica e lógica, e Critias engordou e ficou contente por manter os outros atordoados e confusos.

Então, o grande líder Péricles morreu de uma praga que matou um terço da população da cidade. Os demagogos que o sucederam queriam um bode expiatório para carregar a culpa por todas as desgraças de Atenas. Critias tornou-se seu primeiro alvo. Eles o acusaram de corromper a juventude da cidade e deram-lhe a escolha entre o ostracismo e a morte. Sem nunca sacrificar a própria vida pelas verdades que ensinava, Critias empacotou seus poucos pertences e se preparou para ir para o oeste, para Delfos.

Antes que pudesse partir, Critias foi visitado por um homem estranho e moreno. Menelau há muito gostava do estímulo mental dos jogos semânticos de Critias e acreditava que o Sofista seria uma excelente adição ao crescente clã Brujah, então mais uma organização de intelectuais do que um clã de rebeldes.

O encontro aconteceu nos banhos. Menelau usou seus formidáveis poderes de dominação para manter a calma mortal, e eles passaram a noite debatendo a natureza da existência, a morte e o papel do filósofo. No final da noite, Critias tinha, pela primeira vez em sua vida, firmemente convencido de um de seus próprios ensinamentos - que as pessoas devem questionar continuamente seus preconceitos e preconceitos. Então Menelau deu-lhe a opção de desempenhar seu papel de moscardo por toda a eternidade. Critias aceitou.

Sua próxima ação foi informar ao povo de Atenas que ele acreditava que a Verdade era muito importante para não morrer. Diante de uma grande multidão na noite seguinte, ele fingiu sua morte e foi enterrado. Naquela noite ele se levantou de seu túmulo e foi para as casas de seus algozes, gritando da rua para que eles o deixassem entrar. Quando eles não abriram suas portas, ele riu e começou a ridicularizá-los. Finalmente o frenesi o venceu, e ele invadiu a casa de um dos líderes da cidade e drenou o sangue de todos na casa.

Critias então fugiu para Cirene, onde hoje é a Líbia. Viajando com Menelau, ele cruzou o Mediterrâneo ao norte da África, passando as noites debatendo filosofia e lógica com as maiores mentes da época e, em seguida, bebendo seu sangue - mas nunca o suficiente para prejudicá-los. Ele também se banqueteava regularmente com o sangue de Menelau antes de perceber que isso criava um Laço de Sangue. Mesmo quando os dois se separaram, a extrema potência do sangue de seu senhor e a frequência com que Critias se alimentou significava que seu vínculo durou muito mais tempo do que normalmente duram.

Por volta do século III a.C. ele havia feito seu caminho para Cartago, que o Clã Brujah havia transformado em sua base para a dominação final do mundo. O ex-sofista foi rapidamente levado pela ideia de criar uma nova Idade de Ouro para Membros e Mortais, um estado mundial governado por Reis Filósofos, e ele se lançou na tarefa com uma paixão que nunca soube que poderia possuir.

Com sua destreza em lógica e debate, ele se tornou um enviado para outras comunidades Vampíricas, e logo estava vagando pelo mundo em busca de aliados. De fato, suas viagens o mantiveram longe da grande cidade pelos próximos 200 anos, e ele estava no Catai quando ouviu sobre a destruição de sua amada Cartago. Com o coração partido pelo preconceito irracional que levou os Ventrue e os Malkavian a destruir a cidade dos seus sonhos, Critias fez a longa jornada para Roma. Ele chegou à beira de um grande Frenesi.

Uma vez lá, entretanto, sua raiva esfriou e ele calmamente passou a devotar todos os seus vastos recursos de inteligência e raiva para a destruição desta cidade em crescimento.

Primeiro, ele tentou incitar a dissensão entre agricultores pobres e proprietários de terras ricos, mas os Malkavianos responderam rapidamente. Milhares de fanáticos morreram quando a revolta foi reprimida. Em 91 a.C. ele instigou uma violenta batalha pelo poder político entre Roma e as outras cidades italianas no que veio a ser chamado de Guerra Social. Os Ventrue intercederam na luta e, enquanto os seguidores de Critias conquistaram concessões políticas, Roma manteve seu domínio.

Cansado do fracasso após décadas de insurgência, Critias decidiu traçar um caminho mais direto. Ele se mudou para a Ásia Menor, onde assumiu o controle de um rei chamado Mitrídates. Por meio desse fantoche, Critias se preparou para tomar a província romana da Ásia, mal protegida, o primeiro passo de uma campanha militar contra a própria Roma. Ele liderou pessoalmente o ataque noturno que derrotou as legiões asiáticas de Roma. Foi um caso sangrento e a visão e o cheiro de tanto sangue afetaram Critias mais do que ele esperava. Seus soldados ficaram surpresos ao ver seu líder rasgando e despedaçando prisioneiros e mortos. Mas, como os bons soldados sempre fazem, eles começaram a seguir seu exemplo.

Critias levou três noites para acabar com esse Frenesi, nascido de décadas de raiva reprimida. Com a primeira luz do amanhecer ele se fundiria com a terra, apenas para reviver no dia seguinte para continuar sua vingança contra os homens, mulheres e crianças romanos que haviam se mudado para a Ásia em busca de uma vida melhor. Ele recuperou os sentidos somente depois de arrancar a garganta de uma garota de 12 anos e beber até secar.

Revoltado por ter cometido atos tão monstruosos, ele fugiu para a cidade de Pontus, onde soube que os massacres de cidadãos romanos haviam alcançado proporções épicas. Quando terminou, mais de 80.000 romanos haviam morrido. Abalado pelo horror do que havia começado, Critias passou as noites imóvel sob a terra, incapaz de aceitar suas ações. Finalmente, depois que todo o sangue de seu Frenesi se foi, Critias levantou-se da terra e começou a fazer seu caminho para o extremo norte da Eurásia, alimentando-se apenas de animais. Por vários séculos, ele viveu entre os nômades do norte, alimentando-se do poderoso bisão que tornava a região seu lar.

Finalmente, ele começou a aceitar seus feitos e decidiu retornar ao mundo civilizado. Com medo de ir para Roma, ele viajou para a nova capital de Constantinopla. Fazendo o seu melhor para esconder sua identidade dos outros Vampiros na cidade (que há muito caçavam aquele que ousava atacar seu Império), ele passou o próximo milênio aqui, feliz e silenciosamente abrigado entre a intelectualidade da cidade. No início do século XIV, ele teve o desejo de visitar alguns dos lugares de aprendizado que começavam a florescer em toda a Europa. Ele viajou muito pela Europa Ocidental e, enquanto estava em Barcelona em 1415, financiou uma viagem secreta de um capitão de mar que acreditava que o mundo era redondo. Ele nunca mais ouviu falar do capitão.

Critias não percebe que todas as suas viagens e ações foram controladas por seu senhor, que ele acredita ter morrido no saque de Cartago. Menelau teve grandes dores para manter Helena e Paris ignorantes da existência de Critias e do Laço de Sangue para ele. Ainda assim, Menelau exigiu a ajuda de seu herdeiro várias vezes. mais especialmente depois de ter sido gravemente ferido em 1415 e precisar de transporte para o novo mundo desconhecido. Uma vez livre da Europa, Menelau deixou seu controle sobre Critias cair e mais uma vez o filósofo foi deixado por conta própria.

Depois de passar vários séculos em um mosteiro remoto na Suíça, Critias sentiu uma estranha necessidade de visitar o Novo Mundo. Ele chegou a Baltimore logo após o fim da Guerra Revolucionária e começou a viajar, desfrutando do grande dinamismo da nova nação e de seu surpreendente vigor intelectual. Ele estava especialmente apaixonado pela forma de governo que haviam criado. Eles rejeitaram o ideal do rei filósofo na prática e ressuscitaram sua amada democracia ateniense com uma nova reviravolta: freios e contrapesos! Ele se apaixonou por esta jovem nação.

Ocasionalmente, ele se acomodava, governando como Príncipe ou permanecendo escondido conforme o capricho e a oportunidade o levavam. Ele gostou especialmente de criar escolas e ajudar na formação de governos locais. Ele ainda se sentia atraído pelos centros de pensamento e aprendizagem e continuou a desfrutar do intercâmbio intelectual. Em 1942, ele veio a Chicago para assistir aos experimentos atômicos conduzidos por Enrico Fermi. Ele rapidamente se envolveu demais na política bizantina da cidade para sair - ou assim acredita. Mais uma vez, ele não sabe que foi convocado por seu senhor.

Critias passou a se ver como o defensor dos intelectuais e rebeldes da cidade. Um crente no conflito criativo como um meio de forçar as pessoas a pensarem por si mesmas (ele escreveu vários artigos acadêmicos sobre o assunto), ele frequentemente se encontra instigando conflitos entre seus companheiros Membros. Ele foi o primeiro da Primigênie a apoiar o chamado de Annabelle Triabell em meados dos anos 80 para mostrar a Lodin quem detinha o poder real. Ele secretamente apoia aqueles Anarquistas que se opõem à autoridade de Lodin com habilidade e inteligência particulares. Seu objetivo final é instituir algum tipo de governo democrático entre os Cainitas de Chicago. Ele acredita que a Anarquia só vai acabar quando todos os Membros receberem um lugar de respeito e poder nos assuntos da cidade - uma ideia que pode parecer ingênua, mas não se pode negar que ele tem muitos séculos de experiência.

Apesar desses interesses, Critias se vê mais como um filósofo do que um rebelde, seguindo as antigas tradições Brujah ao invés do novo estilo rebelde. Ele é um dos principais seguidores de Menelau na cidade, embora não saiba disso. De fato, apesar do fato de Critias ser o membro mais antigo e poderoso do Primogênito, ele é o único que não suspeita da existência de dois Matusaléns lutando no cidade. Ele está ciente da existência de Helena, mas se recusará a aceitar a existência de Menelau a menos que seja confrontado com uma prova direta em contrário. Essa é a queda do orgulho intelectual.

Critias ministra alguns cursos na Universidade de Chicago a cada semestre e é conhecido por sua excentricidade e abertura. Os alunos mais brilhantes da Universidade de Chicago são visitantes comuns de seu apartamento, mas as mulheres não são bem-vindas. Critias é bastante sexista. Ele tem uma preferência decidida por jovens bonitos e de grande distinção intelectual, e é deles que ele alimenta com mais frequência, como sempre fez. Seus lacaios são todos sombrios estudantes de filosofia pelos quais ele adquiriu um gosto particular, mas que são tão brilhantes, a seus olhos, que ele estaria encerrando a carreira de um importante filósofo se os matasse.

Intellectual Characteristics

Você sempre responde às perguntas com uma pergunta e geralmente faz o papel de advogado do diabo em qualquer debate. Tudo o que você diz é retórico de uma forma ou de outra. Quando você é forçado a responder, sempre há uma pausa significativa enquanto você considera a maneira correta de formular as coisas. É impossível apressar você, por mais grave que seja a crise.

O alto Auspícios de Critias se manifesta em sua habilidade de prever o que as pessoas dirão (e às vezes farão) a seguir. Isso é mais uma função da precognição do que da inteligência, por mais que ele negue. Sua alta habilidade corpo a corpo é resultado de seu treinamento militar como cidadão ateniense.