Draconatos parecem muito com dragões que estão de pé em forma humanoide, apesar de não possuírem asas. O primeiro draconato possuía escamas de matizes brilhantes combinando com as cores do dragão de que descendia, mas gerações de misturas criaram uma aparência mais uniforme. Suas pequenas escamas finas, normalmente são de cor bronze ou latão, algumas vezes indo até tons de escarlate, ferrugem, ouro ou cobre esverdeado. Eles são altos e de constituição forte, muitas vezes medindo 1,95 metro de altura e pesando 150 kg ou mais. Suas mãos e pés são fortes, com três dedos de garras curvadas em cada mão. O sangue de um tipo particular de dragão corre fortemente nas veias de alguns clãs de draconatos. Esses draconatos muitas vezes ostentam escamas de cores mais similares ao seu dragão ancestral – vermelho, verde, azul ou branco brilhantes, preto lustroso ou ouro, prata, latão, cobre ou bronze metálico reluzente.

Os draconatos possuem dois sexos: feminino e masculino. Sua reprodução é feita através da copula de dois indivíduos de sexos diferentes. A fêmea é fecundada e após nove meses o filhote nasce. Draconatos jovens crescem rapidamente. Eles caminham horas após nascerem, adquirindo o tamanho e desenvolvimento semelhante a de uma criança humana de 10 anos com 3 anos de idade e alcançam a maturidade aos 15. Eles costumam viver até os 80. Ha milhares de anos atrás, os draconatos eram ovíparos, porém a raça evoluiu e deixou de necessitar que um ovo fosse feito para que o embrião crescesse. Atualmente todos os draconatos são vivíparos.

Draconatos possuem uma vida relativamente curta, sendo assim eles crescem rapidamente, passando por apenas três fases:

Onde o indivíduo aprende a andar, se alimentar e se comunicar. Esta fase dura apenas três anos.

Nesta fase o draconato cresce rapidamente e desenvolve ainda mais seus sentidos e capacidades de comunicação. Esta fase dura doze anos.

Neste estágio da vida o draconato ja é adulto, desenvolvendo uma das habilidades que os diferencia dos bahmis: sua arma de sopro. Uma draconato adulto tem a capacidade de lançar uma baforada que depende de seu ancestral dracônico, podendo ser fogo, ácido, gelo, eletricidade ou veneno.

Os draconatos são uma raça que se desenvolveu a partir de seus ancestrais dracônicos, podendo viver em todos os tipos de ambientes do continente. Eles são uma raça resistente e persistente, que se adapta a todos os tipos de situações. Dependendo de seu ancestral dracônico, os draconatos possuem uma resistência natural à certos elementos como fogo, frio e eletricidade.

Draconatos não possuem uma dieta específica, podendo se alimentar de diversos tipos de alimentos, sejam eles carne, vegetais ou grãos.

Após a queda da Congregação Dracônica a pouco mais de dois mil anos atrás, os draconatos remanescentes retornaram para sua terra natal afim de reconstruir e restaurar a glória da raça. Porém, muitos abandonaram a vida sob as ordens da Congregação e passaram a viver em clãs espalhados pelo continente e para muitos destes draconatos, o clã é mais importante que sua própria vida. Draconatos devem ter devoção e respeito pelo seu clã acima de tudo, até mesmo dos deuses. A conduta de cada draconato reflete na honra do seu clã, e trazer desonra para o clã pode resultar em expulsão e exílio. Cada draconato sabe da sua posição e deveres para com o clã e a honra requer manutenção dos laços da sua posição. Uma busca continua pelo aperfeiçoamento pessoal reflete na autossuficiência da raça como um todo. Draconatos valorizam a perícia e excelência em todos os ramos. Eles odeiam fracassar e eles se forçam a realizar esforços extremos antes de desistir de algo. Um draconato tem na maestria de uma perícia em particular como um objetivo de vida. Membros de outras raças que partilham do mesmo comprometimento tem facilidade em adquirir o respeito de um draconato. Apesar de todos os draconatos procurarem ser autossuficientes, eles reconhecem que ajuda, algumas vezes é necessária em situações difíceis. Mas a melhor fonte quando ajuda é necessária é o clã e, quando um clã precisa de ajuda, eles buscam outros clãs de draconatos antes de procurarem ajuda de outras raças – ou até mesmo dos deuses.   Para os draconatos que voltaram para as terras pra lá da Cordilheira dos Dragões, o retorno da Congregação Dracônica é uma missão de vida. Tudo o que a raça acredita, como os deuses dracônicos, as leis morais e códigos de conduta são o que move tais draconatos fieis aos antigos costumes. Porém, tal fidelidade à tradição não é vista com bons olhos pelas outras raças e reinos, sendo que antes da Primeira Era, a Congregação subjugava a todos e mantinha um controle a rédeas curtas de todo o território de Mardahar. Grande parte destes draconatos deseja ver sua raça ascender novamente como nos tempos antigos, restaurando o controle do continente que eles acreditam ser seu por direito. Muitos cultos a Tiamat e a Ancarion nasceram com o objetivo de trazer de volta à terra os deuses dragões afim de comandarem mais uma vez a raça dracônica à glória.

Muitos dos draconatos vivem em sua terra natal Noklir'Zaanfur , pra lá da Cordilheira dos Dragões. Mas apesar do preconceito das outras raças para com os draconatos por conta da Congregação Dracônica, muitos draconatos se espalharam pelo continente atuando como mercenários, comerciantes ou até mesmo como simples fazendeiros, provando para o mundo que mesmo descendendo de uma raça xenófoba da era da Congregação, eles podem ser diferentes do que as pessoas pensam.

Draconatos são muito inteligentes, sendo a primeira raça de Mardahar a dominar a magia da natureza e usa-la eficientemente. Muitos dos estudos sobre magia forma feitos pelos draconatos durante a era da Congregação, criando tomos e mais tomos sobre todos os aspectos da magia. Até muitas escolas de magia usam de tais tomos em seus estudos, principalmente a Universidade Arcana.

Os draconatos possuem um faro relativamente melhor que o dos humanos, por exemplo, porém seus outros sentidos são tão bons quanto das outras raças.

Draconatos possuem um nome pessoal dado no seu nascimento, mas eles colocam o nome do seus clãs na frente como uma demonstração de honra. Um nome de infância ou apelido geralmente é usado entre os companheiros como um termo descritivo ou uma forma carinhosa. O nome deve recordar um evento ou centrar-se em um hábito.

As duas maiores organização dos draconatos são a A Congregação Dracônica e A Ordem de Bahamut .

O idioma Dracônico é conhecido por ser uma das mais antigas línguas e ainda é usado no estudo de magia. A linguagem soa áspera para a maioria das criaturas, incluindo várias consoantes e silabas firmes.

A cultura dos Draconatos considera honra mais importante que a vida em si. A honra está ligada principalmente à conduta dos campos de batalha, muito semelhante ao código de conduta dos cavaleiros, mas também se estende a todas as facetas da vida. Membros de outras raças que partilhem dos mesmos princípios acham fácil ganhar o respeito de um draconato.

Segundo as lendas e o conhecimento passado pela Congregação Dracônica, os draconatos nasceram por ordem da deusa dragão Tiamat, que criou a raça afim de espalhar sua influência sobre o mundo. Naquela época, os draconatos possuíam as mesmas características psicológicas da deusa: violência, caos e vileza. A raça então fundou a religião da A Congregação Dracônica e se espalhou pelo mundo impondo leis políticas e morais à todas as raças, que na época estavam ainda se desenvolvendo. Os draconatos então construíram cidades, estradas, monumentos e templos à Tiamat e passaram a explorar as outras raças, transformando-as em escravos e forçando-as a obedecer a ordem estabelecida pela Congregação.

Após a morte de Tiamat pelos deuses dracônicos Vulkiir, o Tirano e Fohahgron, o Ceifador, a Congregação juntou forças para trazer a deusa de volta à vida. Foi nesta época que houve o maior sacrifício coletivo de todos. Afim de ressuscitar a deusa, a Congregação juntou uma imensa quantidade de escravos e ousou tentar manipular O Arcana. Uma súbita explosão de chamas roxas dizimou a todos em um piscar de olhos, sejam eles escravos, nobres, draconatos ou dragões, todos pereceram perante o poder imensurável do Arcana. Uma área do tamanho de um reino foi dizimada, deixando apenas uma terra negra e morta no lugar. O sacrifício porém funcionou: das chamas roxas e da terra enegrecida ergueu-se Tiamat, a Maldita. Porém, os efeitos do Arcana em tal ritual transformou a deusa, separando sua alma em duas: uma de puro mal e ódio; outra de pura luz e bondade. Nasceu assim Bahamut, o deus dragão da Bondade. Tiamat porém, após ser liberta de sua parte bondosa, se transformou em uma criatura vil e má, que espalhou o terror a todos que não se curvassem ao seu poder e à sua Congregação.

Com o nascimento de Bahamut, e a transformação de Tiamat, muitos dos draconatos que viviam sob o estandarte da Congregação foram libertos de sua vileza, abandonando a religião de Tiamat e fundando A Ordem de Bahamut , uma religião totalmente oposta à Congregação que buscava servir e espalhar a influência do deus dragão Bahamut.

Muitas das lendas dos draconatos são relacionadas à feitos de poderosos mestres arcanos que dominavam a magia e subjugavam a todos que lhe opunham. Tais mestres foram os primeiros filhos de Tiamat, a deusa dracônica do Mal, sendo eles os fundadores da Congregação Dracônica, o que marcou o início da Era dos Dragões.

A relação entre draconatos e outras espécies não é capaz de gerar um feto, tornando a mistura de sangue com outras espécies impossível. Porém, mesmo sendo infértil uma relação destas, draconatos ainda podem se relacionar com espécies diferentes.