Essa raça de reptilianos é forte e resistente quanto aos perigos de seus habitats naturais. A maioria possuiu escamas amarronzadas ou esverdeadas, dependendo de sua tribo. Os machos mais velhos desenvolvem chifres e espinhos no topo de suas cabeças, já as fêmeas desenvolvem ''jubas'' de pele, como a de um Lagarto Dragão. Possuem um tamanho médio de 1,80 a 2 metros de altura e vivem em média 200 anos, chegando na fase adulta aos 30 anos. Apesar de serem tão desenvolvidos intelectualmente como as outras raças, os Bahmis ainda possuem instintos de predadores, assim como crocodilos e aligátores. Quando pressentem perigo, seus músculos se expandem e aumentam, fazendo com seus corpos fiquem maiores e mais preparados para o combate, assim como seus sentidos ficam mais aguçados.

Os bahmis possuem dois sexos: o feminino e o masculino. Sua reprodução é feita através da copula de dois indivíduos de sexos diferentes. A fêmea é fecundada e após 1 mês de gestação, ela coloca de um à dois ovos. Os ovos então são chocados por outros quatros meses, até que o filhote possuiu força suficiente para quebrar a casca e sair do ovo.

O crescimento dos bahmis é relativamente devagar. Esta espécie passa por três fases no crescimento, após sair do ovo:

Onde o indivíduo aprende a se alimentar, movimentar e a se comunicar com o mundo ao seu redor. Esta fase dura por volta de dez anos.

Onde o indivíduo está apto a conseguir seu próprio alimento mas ainda não desenvolveu seus instintos de predador e ainda é suscetível aos outros predadores maiores. Esta fase dura por volta de vinte anos.

É neste estágio que o bahmi se torna adulto e desenvolve totalmente suas habilidades básicas como respiração subaquática, fácil movimentação em pântanos e florestas e começa a desenvolver suas habilidades mais específicas, como escamas mais duras, sexto-sentido de combate e aptidões mágicas, sejam elas da natureza ou divinas.

Os bahmis são uma raça que se desenvolveu a partir de seus ancestrais crocodilianos, vivendo em pântanos profundos e florestas ancestrais. Rezam as lendas que alguns bahmis possuem ancestrais em comum com os perigosos e gigantes dinossauros.

Bahmis são predadores inerentes, tendo uma dieta baseada em carne e proteínas. É claro, como uma espécie inteligente como os humanos e elfos, os bahmis podem mudar seus hábitos naturais e se alimentar de outros tipos de alimentos.

A sociedade dos bahmis é no mínimo diferente: após os horrores sofridos durante a Era da Congregação e após sua queda, os bahmis se transformaram em uma raça reclusa e desconfiada. Suas antigas cidades ainda esperam por uma raça organizada como uma só afim de re-acender a chama do poder que uma vez já ardeu nos corações do povo crocodiliano. Porém, atualmente as muitas tribos bahmis estão tão afastadas umas das outras e separadas por reinos e civilizações que é praticamente impossível reunir toda a raça à sua antiga glória, porém muitas dessas tribos ainda usam dos antigos códigos ancestrais para organizar a sociedade bahmi. Toda tribo possuiu um chefe, ou xamã, que dita os rumos da tribo e a representa e momentos de crise ou guerras. Este xamã porém não é um tirano, sendo escolhido por sua honra, sabedoria e força pelos outros membros da tribo.   Algumas tribos que descendem diretamente dos ancestrais bahmis buscam unir a raça e reconstruir a civilização a muito destruída. Tais tribos são formadas por membros de família nobres que, antes da vinda da Congregação, reinavam sobre suas monumentais cidades escondidas nas profundezas das florestas. É dito que estas famílias nobres descendem dos poderosos dinossauros que a muito reinaram o mundo. Lendas sussurram que ainda existem tais criaturas nas profundezas da florestas e que guardam as entradas das antigas capitais bahmis.

Bahmis estão concentrados em vilas e aldeias escondidas nas profundezas das florestas e pântanos, mas não raramente se encontra um bahmi como mercenário ou marinheiro nos grandes centros urbanos pelo continente.

Muitos podem pensar que os bahmis são criaturas selvagens e desprovidas de inteligência, mas com uma raça desenvolvida a ponto de se igualar às outras em termos de inteligência e sabedoria, os bahmis são completamente capazes de lidar com os mais complexos dos assuntos tão facilmente como um elfo ou humano poderia.

Os bahmis possuem um ótimo olfato e audição, sua visão é mediana e muitos dos mais velhos chegam a desenvolver um sexto-sentido de predador, ajudando em caçadas e até mesmo em fuga de outros predadores maiores. Todos os bahmis podem enxergar no escuro, não discernindo cores, apenas tons de cinza.

Bahmis possuem nomes grandes, que muitas vezes são abreviados ou separados por apóstrofos afim de facilitar a pronúncia por outras raças. Geralmente os nomes são divididos por três apóstrofos, cada divisão sendo o primeiro nome, o nome da família ou tribo e o sobrenome escolhido no nascimento, respectivamente. Quando um Bahmis morre, seu nome é a única coisa que deve retornar à tribo, independente da fortuna ou bens que ele possuía após sair de sua tribo.

O idioma Bahmi é difícil, repleto de consoantes e quebras abruptas de palavras. Ao falar o idioma comum, um Bahmi, mesmo familiarizado com a língua, possuiu um forte sotaque sibilante facilmente distinguível.

Uma das tradições mais comuns dos bahmis é a de pintar suas escamas com tons de vermelho e preto, com símbolos e desenhos tribais antes de um grande combate, seja ele um duelo ou uma grande batalha entre exércitos.

Após a derrota dos draconatos na Primeira Era, os humanos, que antes eram escravos, se libertaram e expulsaram a Congregação para o oeste. Mas com a perda de sua principal mão de obra, os draconatos viraram sua atenção para os Bahmis, que na época existiam em grande quantidade nas florestas e pântanos do oeste de Mardahar. Cidades crocodilianas inteiras foram destruídas por incessantes ataques da Congregação, centenas de milhares morreram e outras centenas de milhares viraram escravos nas mãos dos dracônicos. Vilas mais afastadas foram assoladas por ataques de dragões verdes, que sob a ordem dos draconatos, tinham a missão de caçar e exterminar os maiores guerreiros destas tribos e levar os sobreviventes para as Fortalezas de Fogo, do outro lado da Cordilheira dos Dragões, para trabalharem nas minas e forjas dos draconatos. Apesar da quase extinção da raça, algumas tribos sobreviveram e continuam a existir, afastadas de tudo e todos. Os poucos Bahmis que se aventuram para fora se tornam mercenários, caçadores de recompensas e muitas vezes gladiadores em arenas ilegais que existem por toda Mardahar. Apesar de eras terem passadas após o Grande Conflito dos humanos e draconatos, por serem muito parecidos com os mesmos, os Bahmis sofrem preconceito e discriminação e sempre são vistos com maus olhos pela população desprovida de conhecimento.

Muitos dos mitos bahmis se baseiam na crença de que a raça descende de uma linhagem de criaturas lendárias, ferozes e magníficas conhecidas como dinossauros. Este mito baseia-se principalmente nas feições de muitos dos bahmis ser semelhante à dos antigos seres dominantes das florestas.

Não é conhecido nenhuma relação fértil entre os bahmis e outras espécies, mas não é impossível bahmis e outras raças manterem um relacionamento, seja ele amoroso ou carnal.