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Marcha Civilizatória



Civilizar, é o nosso fardo.

Braço armado da Aliança do Oeste, a Marcha Civilizatória é a materialização de um ideal comum às quatro potências que a compõem — Gyward, Castra, Valay e Varalundr: o de que o progresso, a ordem e a civilização devem ser levados a todo o Continente, mesmo pela força. Sob uma bandeira unificada, suas companhias agem como instrumento político e militar da Aliança, projetando seu poder para além das fronteiras e garantindo que os considerados selvagens e insubmissos se curvem à razão e à disciplina ocidental.

Hoje a instituição divide-se em duas frentes: a Marcha Civilizatória Oeste e a Marcha Civilizatória Leste. A primeira foi fundada em 1.462 I.J., com o objetivo de assegurar as rotas comerciais que cruzam as Terras Alagadas, região vital para o fluxo de mercadorias e tributos entre as nações aliadas. Já a segunda, estabelecida em 1.481 I.J., surgiu em resposta direta às tensões crescentes na Ilha Rasa, onde o controle dos Veios de Mana tornou-se questão de sobrevivência estratégica e símbolo de domínio em Panorica.

Em teoria, a Marcha existe para proteger e civilizar quem estiver subjugado pela tirania. Na prática, é o instrumento de expansão e supremacia da Aliança, sustentado por uma doutrina que mistura fé no dever, orgulho cultural e a crença inabalável de que apenas o ocidente é capaz de trazer ordem ao caos. Seus comandantes falam em paz, mas seus soldados marcham sobre cinzas; convencidos de que cada vitória é mais um passo rumo à ordem.


Hierarquia Militar


O comando da totalidade das forças militares da Marcha Civilizatória, ao cargo do Marechal da Grande Marcha, é um direito hereditário do Gydwalda de Gyward, que pode cedê-lo, temporariamente, para um membro da alta nobreza das nações que compõe a Aliança do Oeste para atuar em seu nome.

Os títulos de General de Marcha são reservados para nobres que não possuam ascendência gywardiana, como uma forma de evitar a concentração excessiva de poder nas mãos de Gyward. A liderança da Marcha Civilizatória Oeste é um direito de Varalundr e a Leste está sob o poder de Valay. Castra, por sua vez, permanece desprovida de autoridade real na hierarquia atual, tendo de se contentar com a promessa de que terá o generalato da próxima marcha que for estabelecida.

Abaixo dos generais, os brigadeiros são cargos não permanentes, nomeados por um general de acordo com suas necessidades militares ou mesmo políticas. Segundo a tradição, somente membros da nobreza são indicados para brigadeiro, sendo comum a mescla de indivíduos com reputação heroica das quatro nações da Aliança para evitar atritos diplomáticos.

Na espinha dorsal da força militar da Marcha Civilizatória estão os capitães, que lideram as verdadeiras unidades operacionais em campo de batalha. Seus membros costumam ser cavaleiros, já que é um posto considerado de alta hierarquia, mas é um requisito serem combatentes experimentados e com capacidade comprovada para tomarem decisões estratégicas sob pressão, mesmo quando isolados da cadeia de comando superior. Praticamente não existe politicagem na nomeação dos capitães, pois a Aliança sabe que o sucesso ou fracasso de suas pretensões militares dependem da eficiência cirúrgica das suas companhias.

A diferença entre um capitão dedicado e um vitorioso é a qualidade dos seus tenentes. Costumam ser os mais experimentados dentre as fileiras de uma marcha e são os responsáveis por manter uma companhia unidade e operando com eficiência e ordem. Quase sempre são sujeitos provenientes das camadas comuns de suas respectivas nações, mas algumas casas e clãs nobres usam o posto para testar, corrigir ou mesmo punir seus jovens membros.

Aos sargentos, soldados veteranos endurecidos de muitas batalhas, cabe garantir a execução precisa das ordens de seu capitão, conforme transmitidas por seu tenente. São eles que tomam a frente durante ataques, encorajando os soldados e superarem qualquer obstáculo que esteja entre eles e seu objetivo.

Na base da hierarquia estão os soldados. Indivíduos que se ofereceram para lutar e morrer na missão, considerada sagrada, de proteger suas nações e liberar os demais povos da tirania e perversidade que varre o Continente. Todos os soldados da Marcha Civilizatória possuem treinamento militar profissional e uma enorme parte deles acreditam, com uma fé inabalável, no propósito da Aliança do Oeste. É isso que torna essa força de combate tão temida, pois nada é mais poderoso do que um indivíduo livre que escolhe pelo o que entregar sua vida.


 
Grau Cargo Tratamento Descrição
Alta Hierarquia
6. Marechal Em breve Comanda a grande marcha
5. General Em breve Comanda uma marcha
4. Brigadeiro Em breve Comanda uma brigada
3. Capitão Em breve Comanda uma companhia
Baixa Hierarquia
2. Tenente Em breve Comanda um esquadrão
1. Sargento Em breve Comanda uma esquadra
0. Soldado Em breve Combatente

 

Ordem de Batalha


Mesclando a mobilidade das pequenas esquadras castrellanas, a robustez das companhias varalundrinar, a autossuficiência das brigadas e coortes gywardianas e a eficiência da logística valaise, a estrutura de combate da Marcha Civilizatória é uma das mais avançadas do Continente. Espelhando a ordem de batalha das nações que compõe a Aliança do Oeste, a Marcha Civilizatória tem nas companhias sua menor unidade de operação independente com a inclusão de todo o pessoal auxiliar necessário. Uma brigada é empregada quando é necessário combater uma ameaça organizada e cada uma das duas marchas são encarregadas da defesa dos interesses da Aliança em uma ampla região de Panorica.


 
Divisão Composição Combatentes Oficiais Logística Comandante
Esquadra Básica 5 1 - Sargento
Esquadrão 3 Esquadras 15 4 - Tenente
Companhia 12 Esquadrões 180 49 23 Capitão
Brigada 5 Companhias 900 246 178 Brigadeiro
Marcha 6 Brigadas 5.400 1.477 1.465 General
Grande Marcha 2 Marchas 10.800 2.955 3.097 Marechal


Cover image: Mapa do Continente de Panorica em 1500 I.J. by Mateus Buffone

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