Reino do Povo Bruxo

O Reino do Povo Bruxo é localizado no nordeste do Primeiro Mundo. Limitado ao norte pela Floresta da Fria Esperança; a oeste pelos Vales das Ruínas, aonde se encontra o Amuleto Meia Lua; ao leste pelo Reino dos Sete Palácios e ao sul pela floresta do meio leste e pelas Montanhas de Khort.   O reino ocupa um grande pântano, conhecido como "Abrobreiros". A região pantanosa faz parte da bacia do rio Fercúlida, que na cidade Voragem, entra em um sumidouro e passa a correr sob o Deserto de Khort. Além disso, há um sistema de cavernas da região, o mesmo que origina a fenda que engole o Rio das Correntezas e gera o Deserto Magnífico de Khort, assim o reino abriga subterraneamente dezenas de cidades onde a magia proibida é a fonte de poder.

Segundo o Guia dos Povos, de Apotekaquil: "[Uma] má fama do povo bruxo é a de raptar criancinhas. Eles tem feitiços poderosos para combater e criar multidões de escravos mentais (ou zumbis, como são chamados por alguns). Os cadáveres são eliminados em várias localidades próximas, desde Pahessarus até os venenosíssimos pântanos Bruxos. Mas, se por um acaso você conseguir tornar-se amigo de algum bruxo, saiba que eles são os maiores fabricantes/conhecedores de amuletos e relíquias mágicas, além de serem ótimos intelectuais na área de poções. Muitos dos livros sobre estes temas que estão em Apotekaquil foram escritos por bruxos, e raros, raríssimas pessoas que nascem neste reino, se tornam grandes professores e pesquisadores do Palácio Magno."

A região apresenta fauna e flora típica de pântanos.

O Reino do Povo Bruxo foi criado logo após a Guerra dos Sábios (1400-1500). Centenas de pessoas desalojadas e refugiadas dos mais diversos reinos se reuniram sob a tutela de Malzagarth de Fallax, o primeiro Rei Bruxo. Ele dizia dominar a magia em suas formas mais avançadas, e prometeu a esse povo que criaria um reino onde qualquer um poderia aprender a usar a magia, estando protegido de ameaças externas e a opressão do Palácio Magno.   Em sua origem, os acampamentos bruxos eram lugares muito parecidos com os acampamentos ciganos do Thertio Moundo, tornando-se três grandes cidades: Tutan, Adversus (cidade subterrânea) e Malum, palavras relacionadas ao feitiço de proteção contra a magia maligna mais tradicional do I Mundo. Já no segundo milênio surgiu uma outra cidade, Abrobreiros, especialmente criada para o cultivo de alimentos.   Nos dois primeiros séculos, o Reino do Povo Bruxo floresceu, isolado pelas montanhas de Khort e protegido pela magia. A situação mudou quando o quarto rei do Povo Bruxo alcançou o poder através de um golpe mágico. O jovem Amaletus Maliknum sobe ao poder como Maletus de Tutan, após um pacto com ninguém mais ninguém menos do que Darkon, o poderoso Hawii da Morte.   Após o fim da Guerra Nova, o Castelo permaneceu vago por vários anos, até que o Cajado de Maletus de Tutan foi tomado pela bruxa Hágata, que se autoproclamou rainha. Os bruxos sob sua liderança tentaram executar um plano para tomar o Amuleto Meia Lua, mas antes que isso ocorresse Hágata foi derrubada por Arcturus de Malum, o "supersticioso", que assumiu o trono e instaurou Morgano Craf Di’Abolus como governador da cidade de Malum e Karendon, o Espírito do Fogo Vil, como lorde de Tutan.