Guardiões

Seres elevados à condição de Guardiões são representativos de modo a personificar, de forma figurada, alguma virtude ou valor essencial para a harmonia, a boa convivência e a paz universal. Existem sessenta guardiões, elevados nos últimos cinco mil anos, com o objetivo de proteger Kereato da destruição e estimular os humanos a se adaptarem ao planeta.

O Nome do Ritual de Elevação de Guardião é Apoteose.
Guardiões são imortais, tornam-se fontes de magia e podem ser invocados e aparecer em qualquer lugar dos dezesseis mundos. Quando um Guardião é elevado, por ordem da própria Lei do Equilíbrio da Esfera Paralela, a energia mágica equivalente é usada para criar um Cavaleiro das Trevas. Guardiões e Cavaleiros são opostos, mas não necessariamente vivem um em função do outro.   Quando um indivíduo vira Guardião, ele morre como mortal e passa a viver nesta condição. Apenas Lorde Balthus pode elevar um Guardião, embora qualquer ser possa ser indicado para esta condição por outros guardiões ou pelos Quatro Magos.   Os Guardiões costumam percorrer regiões específicas, e lidam com problemas diversos. Embora não possam ser mortos, podem ser derrotados, selados e suprimidos. Entre as piores violências que pode se cometer contra um guardião, estão o Selamento em Eugi e a transformação em djinn.   A maioria dos Guardiões é aliada da ordem, mas nem todos tem boas relações com humanos. Eles odeiam ser adorados, pois não são deuses e isso viola uma das três regras universais da Lenda Prima. Guardiões gostam daqueles que tem pensamento racional, científico e leal, e portanto, desprezam a ignorância e obsessão.   Por fim, Guardiões não são figuras perfeitas. Costumam acumular controvérsias e possuem vários problemas psicológicos, uma vez que a imortalidade lhes afastou de familiares e amigos, além de colocar-lhes em uma situação constante de batalha.