Capítulo 156 - “Manual de Trabalho de Campo: a Importância do Descanso e da Preparação” - ou “Laurence, Ferdinando La Villaça e Henrico"
Após chegarem ao Arquipélago dos La Villaça, Kite, Dwat, Historie, Dranosh, Cheese e Cid libertam a gatuna Felicity do Barco recém batizado, “Glutão de Ouro”. Ela desaparece como fumaça num piscar de olhos, e o grupo decidem ir para o porto, onde conversam com o servo Miguelitto Arturo. O rapaz lhes oferta novas baterias para as turbinas do barco, que demorariam algumas horas para ser instaladas. Os aventureiros decidem passar o tempo na Taverna da Condessa, grande edificação da ilha onde centenas de pessoas comercializavam, bebidas e se relacionavam. Cheese e Cid ficam cuidando do barco. Dentro da taverna, Dranosh encontra o capitão Hórso Temple, do I Moundo, e dele compra dois canhões de última geração para serem adicionados ao Glutão. Dpeois, Kite pede para conhecer Ferdinando La Villaça, monsenhor do Arquipélago. Ele os recebe, e para ele contam as informações sobre os últimos eventos que ocorreram em Cardrid. Agradecem o atendimento que recebem na Ilha, e descobrem que ali mesmo, na sala ao lado, em alguns minutos, uma grande reunião (com várias personalidades representativas de reinos e piratas) decidiria se o Bloqueio Comercial à Cardrid seria efetivado ou não. Eles se despedem e encontram Felicity no Hall principal. Ela se interessa pela reunião quando vê dezenas de pessoas (capitães pirata como Marzad, Cristine de Clemence, Clarisse Calarrock) entrando no local. O grupo até pretendia intervir, mas acabam se deparando com o Capitão Laurence de Federard, aparentemente um elfo com marcas estranhas. Tal personagem intriga os viajantes, que se dividem: Historie volta para o “Glutão”, enquanto Kite, Dwat e Dranosh esperam a reunião acabar para saber o qual seria o desfecho daquela história.
Eis que começa um duelo de espada no meio do bar. Um pirata com uma mão de gancho, Di Angelonni, muito jovem, atacava um nobre pomposo que estava com sua esposa no local, Castello Rubio. Angelonni acaba mortalmente ferido, equando está prestes a receber o golpe de misericórdia, Dolores Di Angelonni, sua irmã, pede clemência. Ela chora sobre o corpo ferido do irmão. Rubio trai sua palavra e desembainha sua espada para golpear Dolores pelas costas. Neste momento, Kite e Dwat atacam. Dranosh corre para o segundo andar e chama Ferdinando, pois dentre as palavras ditas por Rubio, estava um discurso de ódio contra os ciganos La Villaça.
Os gêmeos são bastante feridos por Rubio, que se prova um excelente espadachim. Ele só cessa seus ataques quando Ferdinando surge no beiral do segundo andar e Felicity se materializa em sua frente. O nobre irmão do Rei de Rivolid decide se retirar, deixando o salão sujo de sangue. Ferdinando começa a reorganizar a situação, enquanto Dranosh acode Di Angelonni dando-lhe uma poderosa poção de cura. Os gêmeos são encaminhados para a enfermaria, onde um sujeito mau humorado lhes faz curativos e lhes dá medicamentos. Dolores, como agradecimento a intervenção heroica dos quatro (afinal de contas, a intimidação de Felicity assustou Rubio) explica que eles não têm muito que oferecer como gratidão, mas lhes ensina a receita da Poção EspaçoTemporal, essencial para direcionar viagens pelos sinos. Di Angelonni jura amor pela noiva de Rubio, e parte em busca de seu amor, deixando a amorosa irmã para trás, juntamente com seus auxiliadores.
Enquanto isso, Historie era abordado pela imediata da capitã Clarisse Calarrock, Enola Gart. Ela conta que soube que o grupo se dirigia para Federard, e faz uma encomenda de entrega de mercadoria. Ela pede para que uma grande caixa seja entregue ao prefeito de Portgard, por um preço de 600 peças de ouro. Desconfiado, o historiador investiga a oferta, mas Enola se mostra resistente em contar a natureza da mercadoria, sendo o sigilo e a ausência de perguntas, uma das condições do acordo. Quando Dranosh chega, ele também especula a situação, mas como capitão, acaba aceitando o acordo.
A taverna é limpa, ordenada e reorganizada. Ferdinando dá continuidade às festanças e retira para terminar a reunião. O trio se despede de Dolores e volta para o barco, onde se reagrupam e dividem informações sobre o ocorrido. O transporte da bateria estaria demorando mais do que o esperado, de modo que deveriam passar a noite na Ilha. Percebem que o caixote trazido por Enola era quase idêntico aos caixotes androspherinos, tratando-se de parte do tesouro da Floresta de Tzung. Enquanto a maior parte do grupo resolve descansar, Kite e Dwat resolvem se divertir na taverna, pois muita música podia ser ouvida do lugar.
Os gêmeos chegam retornam ao local bem após o fim da reunião: o embargo não aconteceria. Conversam com vários piratas, como Laurence Federard,Cristine de Clemence, Clarisse Calarrock e o próprio Ferdinando. Reparam que Felicity está intima do monsenhor, estando a demoníaca gatuna e o cigano, muito próximos durante o restante da noite. Em conversa com Laurence, descobre que ele é o verdadeiro pai de Galeno Federard, mas que este também não se lembrava do passado, ou estava sendo muito misterioso. Laurence conta que foi enviado para representar Federard e fazer alianças comerciais. Os dois gêmeos aproveitam para confrontar Clarisse a respeito do caixote que viram no barco, e através de uma conversa rápida, fica esclarecido que seria melhor que entregassem o material direto em Mortórius, sendo que o pagamento (a segunda parte dele) seria finalizado depois, em situação mais oportuna. Os gêmeos passam o resto da noite se divertindo na taverna pirata ao som de muita música flamenca. Quando estavam prestes a ir embora, são surpreendidos por um pequeno bruxo, um garoto fantasiado e muito misterioso, que se apresentou como um poderoso cartomante. Ele pediu para que os irmãos retirassem cartas de seu baralho mágico, e fez terríveis previsões. Falou de morte, de traição e de perigo para Dwat, ainda no próximo dia. Embora céticos, os irmãos ficaram preocupados com as profecias do garoto. Então uma mulher, de nome Darcila, aparece e leva o menino para a cama, alegando que ele mentia para enganar os estranhos, e já deveria estar na cama. Assustados, Dwat e Kite voltam para o barco.
Na manhã seguinte, os antigos tripulantes do “Glutão” vem dizer adeus ao Capitão Dranosh, e lhes dão um barril cheio de ouro como agradecimento por sua liberdade. Depois que eles vão embora, para a surpresa de todos, Dwat descobre o pequeno Henrico dentro do objeto. Ele alega ter sido roubado (sendo que estaria dentro de seu próprio barril) e tenta comprar sua fuga para o continente. O grupo nega o seu transporte e o deixa no porto, partindo logo em seguida.
A viagem segue por um belo dia. Historie inventaria toda a mercadoria do navio, as baterias novas. Dranosh verifica os equipamentos, os aposentos do capitão, em busca de mais informações. Em geral, o grupo passa o tempo se preparando para novas batalhas, Dwat e Kite dormem, pescam e até tentam fazer uma arma com um peixe espada. A situação vai bem, até perceberem que o barco havia desviando-se da rota, e estava se aproximando da grande Cachoeira do Mar Estrelado. O desespero toma conta, pois haviam viajado um dia inteiro, perdendo assim muito do curso original.
Ao tentar religar as turbinas de impulso sem antes acionar os balões de flutuação, o grupo acaba estragando parte do sistema de voo da embarcação. Historie passa a se dedicar a consertar o barco, enquanto o grupo se esforçapara conduzir a embarcação para longe da cachoeira. Através da combinação de esforços do leme e dos mecanismos do “Glutão de Ouro”, eles conseguem decolar. Enquanto se afastavam do local, Dwat e Kite conseguem avistar o interior da cachoeira: um grande buraco muito escuro, uma cicatriz no meio oceano, com centenas de luzes (como um céu estrelado) em seu interior. O barco segue junto a um grupo de baleias voadoras que flutuava para o nordeste no por do sol.
Já em horários avançados na noite, o grupo se aproxima da Ilha do Templo dos Monges Therar. A ilha estava sob o ataque dos Cavaleiros das Trevas: a Harpia Negra e seu exército de fúrias, súcubus e monstros alados ataca os monges. Embora o capitão Dranosh tenha tentado desviar da batalha, a aproximação foi inevitável. Kite usa seus poderes arcanos para criar uma chuva de raios a partir do céu nublado, eletrocutando muitos daqueles que voavam no céu.
Com o barco avistado pelos monges e seres das trevas, uma fúria se aproximou do barco e acabou roubando o Cajado Celeste de Kite, um item poderoso cuja beleza é inconfundível. Dwat usa seu boomerang contra a fúria, e a mata, porém, o corpo da criatura cai no mar. A Harpía Negra se lança contra o barco com o intuito de destruí-lo no ar e fazer seus destroços caírem sobre os monges, porém Dranosh consegue desviar. Kite se lança ao mar para recuperar o Cajado Celeste, e na queda, quase se choca contra a Harpía Negra. Ela evade e atinge no “Glutão”, destruindo a porção inferior do casco direito. Toda a mercadoria que estava armazenada (mel, leite, lã) é perdida pois cai no mar. O caixote de Clarisse continua salvo, contudo. A atenção da Harpía Negra se volta para Kite, que voava com o Cajado Celestino. Ela ataca o espadachim com golpes mortais para lhe arrancar do cajado, e ele é ferido mortalmente, conforme a profecia de Henrico.
Para evitar perder o irmão e o item precioso, Kite chama os animais de pedra, e deles invoca o Falcão de Lazúli. O falcão consegue ser rápido o suficiente para atrapalhar a Harpía e ganhar tempo para o grupo. O “Glutão de Ouro” se aproxima de Dwat e da Harpía, que flutuavam sob o Cajado enquanto o falcão de Lazúli atacava. O Capitão Dranosh usa seus canhões novos, comprados de Hórso Temple, e atinge a Cavaleira, libertando Dwat da ameaça. A vilã, derrotada, cai na Ilha dos monges. Assustados por perder a líder, os seres das trevas partem em retirada. Uma monja se aproxima, voando em seu falcão gigante de chi, e acena que o grupo deve seguir para longe dali.
O falcão de Lazúli traz Dwat e o Cajado Celeste de volta ao barco, ele recebe uma poção de cura de Historie e é curado de seus ferimentos. Vitoriosos, eles continuam voando de volta para Federard. Porém, uma tempestade surge eatrapalha muito a viagem do grupo, lançando o barco sobre o continente, noroeste da Floresta de Tzed. O grupo se preocupa com possíveis abordagens de paladinos de guardiões, mas acabam sobrevoando as proximidades de Portgard continental, cruzando a península e chegando a Mortórius no amanhecer.
Deixam o barco flutuando no porto sob os cuidados do mestre pescador e marceneiro, que se responsabiliza por consertar o casco do “Glutão de Ouro”. Na mansão da prefeitura, encontram Cassard, com um machucado no rosto (ela alega ter se ferido enquanto carregava as caixas trazidas para a escada). Então, durante o café da manhã, eles tem uma longa conversa, onde explicam tudo o que aconteceu para a governanta e prefeita de Mortórius: a volta à Androsphera, a história do Dr. Tophat, o encontro com Sucelitta, a viagem por Cardrid, a passagem pelo Arquipélago La Villaça e a volta pelo Mar Estrelado. Impressionada, Cassard reúne as informações e acha estranha a viagem de Laurence Federard, já que ele foi afastado do Reino há muito tempo, sempre em missões para o Rei Dalonte. Além disso, a governanta/prefeita ainda revela registros antigos onde o nome de Laurence aparece como um dos descendentes de Dalonte, há milhares de anos atrás.
Com a possibilidade dos dois (Dalonte e Laurence) terem perdido a memória, o grupo começa a especular quem teria feito isso. O Desconhecido Cavaleiro do Esquecimento é citado, bem como a Harpía Negra, Irick e tantos outros. Qual seria o interesse dos Cavaleiros em Androsphera? O Cofre cheio de relíquias? A maldição que se espalha pelo solo cada dia mais (descoberta de Cheese!)? Algum evento ainda desconhecido envolvendo a história dos tantos guardiões que surgiram nesta antiga república? Ainda existem muitas perguntas sem resposta.Após chegarem ao Arquipélago dos La Villaça, Kite, Dwat, Historie, Dranosh, Cheese e Cid libertam a gatuna Felicity do Barco recém batizado, “Glutão de Ouro”. Ela desaparece como fumaça num piscar de olhos, e o grupo decidem ir para o porto, onde conversam com o servo Miguelitto Arturo. O rapaz lhes oferta novas baterias para as turbinas do barco, que demorariam algumas horas para ser instaladas. Os aventureiros decidem passar o tempo na Taverna da Condessa, grande edificação da ilha onde centenas de pessoas comercializavam, bebidas e se relacionavam. Cheese e Cid ficam cuidando do barco.
Dentro da taverna, Dranosh encontra o capitão Hórso Temple, do I Moundo, e dele compra dois canhões de última geração para serem adicionados ao Glutão. Dpeois, Kite pede para conhecer Ferdinando La Villaça, monsenhor do Arquipélago. Ele os recebe, e para ele contam as informações sobre os últimos eventos que ocorreram em Cardrid. Agradecem o atendimento que recebem na Ilha, e descobrem que ali mesmo, na sala ao lado, em alguns minutos, uma grande reunião (com várias personalidades representativas de reinos e piratas) decidiria se o Bloqueio Comercial à Cardrid seria efetivado ou não.
Eles se despedem e encontram Felicity no Hall principal. Ela se interessa pela reunião quando vê dezenas de pessoas (capitães pirata como Marzad, Cristine de Clemence, Clarisse Calarrock) entrando no local. O grupo até pretendia intervir, mas acabam se deparando com o Capitão Laurence de Federard, aparentemente um elfo com marcas estranhas. Tal personagem intriga os viajantes, que se dividem: Historie volta para o “Glutão”, enquanto Kite, Dwat e Dranosh esperam a reunião acabar para saber o qual seria o desfecho daquela história.
Eis que começa um duelo de espada no meio do bar. Um pirata com uma mão de gancho, Di Angelonni, muito jovem, atacava um nobre pomposo que estava com sua esposa no local, Castello Rubio. Angelonni acaba mortalmente ferido, equando está prestes a receber o golpe de misericórdia, Dolores Di Angelonni, sua irmã, pede clemência. Ela chora sobre o corpo ferido do irmão. Rubio trai sua palavra e desembainha sua espada para golpear Dolores pelas costas. Neste momento, Kite e Dwat atacam. Dranosh corre para o segundo andar e chama Ferdinando, pois dentre as palavras ditas por Rubio, estava um discurso de ódio contra os ciganos La Villaça.
Os gêmeos são bastante feridos por Rubio, que se prova um excelente espadachim. Ele só cessa seus ataques quando Ferdinando surge no beiral do segundo andar e Felicity se materializa em sua frente. O nobre irmão do Rei de Rivolid decide se retirar, deixando o salão sujo de sangue. Ferdinando começa a reorganizar a situação, enquanto Dranosh acode Di Angelonni dando-lhe uma poderosa poção de cura. Os gêmeos são encaminhados para a enfermaria, onde um sujeito mau humorado lhes faz curativos e lhes dá medicamentos. Dolores, como agradecimento a intervenção heroica dos quatro (afinal de contas, a intimidação de Felicity assustou Rubio) explica que eles não têm muito que oferecer como gratidão, mas lhes ensina a receita da Poção EspaçoTemporal, essencial para direcionar viagens pelos sinos. Di Angelonni jura amor pela noiva de Rubio, e parte em busca de seu amor, deixando a amorosa irmã para trás, juntamente com seus auxiliadores.
Enquanto isso, Historie era abordado pela imediata da capitã Clarisse Calarrock, Enola Gart. Ela conta que soube que o grupo se dirigia para Federard, e faz uma encomenda de entrega de mercadoria. Ela pede para que uma grande caixa seja entregue ao prefeito de Portgard, por um preço de 600 peças de ouro. Desconfiado, o historiador investiga a oferta, mas Enola se mostra resistente em contar a natureza da mercadoria, sendo o sigilo e a ausência de perguntas, uma das condições do acordo. Quando Dranosh chega, ele também especula a situação, mas como capitão, acaba aceitando o acordo.
A taverna é limpa, ordenada e reorganizada. Ferdinando dá continuidade às festanças e retira para terminar a reunião. O trio se despede de Dolores e volta para o barco, onde se reagrupam e dividem informações sobre o ocorrido. O transporte da bateria estaria demorando mais do que o esperado, de modo que deveriam passar a noite na Ilha. Percebem que o caixote trazido por Enola era quase idêntico aos caixotes androspherinos, tratando-se de parte do tesouro da Floresta de Tzung. Enquanto a maior parte do grupo resolve descansar, Kite e Dwat resolvem se divertir na taverna, pois muita música podia ser ouvida do lugar.
Os gêmeos chegam retornam ao local bem após o fim da reunião: o embargo não aconteceria. Conversam com vários piratas, como Laurence Federard,Cristine de Clemence, Clarisse Calarrock e o próprio Ferdinando. Reparam que Felicity está intima do monsenhor, estando a demoníaca gatuna e o cigano, muito próximos durante o restante da noite. Em conversa com Laurence, descobre que ele é o verdadeiro pai de Galeno Federard, mas que este também não se lembrava do passado, ou estava sendo muito misterioso. Laurence conta que foi enviado para representar Federard e fazer alianças comerciais. Os dois gêmeos aproveitam para confrontar Clarisse a respeito do caixote que viram no barco, e através de uma conversa rápida, fica esclarecido que seria melhor que entregassem o material direto em Mortórius, sendo que o pagamento (a segunda parte dele) seria finalizado depois, em situação mais oportuna. Os gêmeos passam o resto da noite se divertindo na taverna pirata ao som de muita música flamenca. Quando estavam prestes a ir embora, são surpreendidos por um pequeno bruxo, um garoto fantasiado e muito misterioso, que se apresentou como um poderoso cartomante. Ele pediu para que os irmãos retirassem cartas de seu baralho mágico, e fez terríveis previsões. Falou de morte, de traição e de perigo para Dwat, ainda no próximo dia. Embora céticos, os irmãos ficaram preocupados com as profecias do garoto. Então uma mulher, de nome Darcila, aparece e leva o menino para a cama, alegando que ele mentia para enganar os estranhos, e já deveria estar na cama. Assustados, Dwat e Kite voltam para o barco.
Na manhã seguinte, os antigos tripulantes do “Glutão” vem dizer adeus ao Capitão Dranosh, e lhes dão um barril cheio de ouro como agradecimento por sua liberdade. Depois que eles vão embora, para a surpresa de todos, Dwat descobre o pequeno Henrico dentro do objeto. Ele alega ter sido roubado (sendo que estaria dentro de seu próprio barril) e tenta comprar sua fuga para o continente. O grupo nega o seu transporte e o deixa no porto, partindo logo em seguida.
A viagem segue por um belo dia. Historie inventaria toda a mercadoria do navio, as baterias novas. Dranosh verifica os equipamentos, os aposentos do capitão, em busca de mais informações. Em geral, o grupo passa o tempo se preparando para novas batalhas, Dwat e Kite dormem, pescam e até tentam fazer uma arma com um peixe espada. A situação vai bem, até perceberem que o barco havia desviando-se da rota, e estava se aproximando da grande Cachoeira do Mar Estrelado. O desespero toma conta, pois haviam viajado um dia inteiro, perdendo assim muito do curso original.
Ao tentar religar as turbinas de impulso sem antes acionar os balões de flutuação, o grupo acaba estragando parte do sistema de voo da embarcação. Historie passa a se dedicar a consertar o barco, enquanto o grupo se esforçapara conduzir a embarcação para longe da cachoeira. Através da combinação de esforços do leme e dos mecanismos do “Glutão de Ouro”, eles conseguem decolar. Enquanto se afastavam do local, Dwat e Kite conseguem avistar o interior da cachoeira: um grande buraco muito escuro, uma cicatriz no meio oceano, com centenas de luzes (como um céu estrelado) em seu interior. O barco segue junto a um grupo de baleias voadoras que flutuava para o nordeste no por do sol.
Já em horários avançados na noite, o grupo se aproxima da Ilha do Templo dos Monges Therar. A ilha estava sob o ataque dos Cavaleiros das Trevas: a Harpia Negra e seu exército de fúrias, súcubus e monstros alados ataca os monges. Embora o capitão Dranosh tenha tentado desviar da batalha, a aproximação foi inevitável. Kite usa seus poderes arcanos para criar uma chuva de raios a partir do céu nublado, eletrocutando muitos daqueles que voavam no céu.
Com o barco avistado pelos monges e seres das trevas, uma fúria se aproximou do barco e acabou roubando o Cajado Celeste de Kite, um item poderoso cuja beleza é inconfundível. Dwat usa seu boomerang contra a fúria, e a mata, porém, o corpo da criatura cai no mar. A Harpía Negra se lança contra o barco com o intuito de destruí-lo no ar e fazer seus destroços caírem sobre os monges, porém Dranosh consegue desviar. Kite se lança ao mar para recuperar o Cajado Celeste, e na queda, quase se choca contra a Harpía Negra. Ela evade e atinge no “Glutão”, destruindo a porção inferior do casco direito. Toda a mercadoria que estava armazenada (mel, leite, lã) é perdida pois cai no mar. O caixote de Clarisse continua salvo, contudo. A atenção da Harpía Negra se volta para Kite, que voava com o Cajado Celestino. Ela ataca o espadachim com golpes mortais para lhe arrancar do cajado, e ele é ferido mortalmente, conforme a profecia de Henrico.
Para evitar perder o irmão e o item precioso, Kite chama os animais de pedra, e deles invoca o Falcão de Lazúli. O falcão consegue ser rápido o suficiente para atrapalhar a Harpía e ganhar tempo para o grupo. O “Glutão de Ouro” se aproxima de Dwat e da Harpía, que flutuavam sob o Cajado enquanto o falcão de Lazúli atacava. O Capitão Dranosh usa seus canhões novos, comprados de Hórso Temple, e atinge a Cavaleira, libertando Dwat da ameaça. A vilã, derrotada, cai na Ilha dos monges. Assustados por perder a líder, os seres das trevas partem em retirada. Uma monja se aproxima, voando em seu falcão gigante de chi, e acena que o grupo deve seguir para longe dali.
O falcão de Lazúli traz Dwat e o Cajado Celeste de volta ao barco, ele recebe uma poção de cura de Historie e é curado de seus ferimentos. Vitoriosos, eles continuam voando de volta para Federard. Porém, uma tempestade surge eatrapalha muito a viagem do grupo, lançando o barco sobre o continente, noroeste da Floresta de Tzed. O grupo se preocupa com possíveis abordagens de paladinos de guardiões, mas acabam sobrevoando as proximidades de Portgard continental, cruzando a península e chegando a Mortórius no amanhecer.
Deixam o barco flutuando no porto sob os cuidados do mestre pescador e marceneiro, que se responsabiliza por consertar o casco do “Glutão de Ouro”. Na mansão da prefeitura, encontram Cassard, com um machucado no rosto (ela alega ter se ferido enquanto carregava as caixas trazidas para a escada). Então, durante o café da manhã, eles tem uma longa conversa, onde explicam tudo o que aconteceu para a governanta e prefeita de Mortórius: a volta à Androsphera, a história do Dr. Tophat, o encontro com Sucelitta, a viagem por Cardrid, a passagem pelo Arquipélago La Villaça e a volta pelo Mar Estrelado. Impressionada, Cassard reúne as informações e acha estranha a viagem de Laurence Federard, já que ele foi afastado do Reino há muito tempo, sempre em missões para o Rei Dalonte. Além disso, a governanta/prefeita ainda revela registros antigos onde o nome de Laurence aparece como um dos descendentes de Dalonte, há milhares de anos atrás.
Com a possibilidade dos dois (Dalonte e Laurence) terem perdido a memória, o grupo começa a especular quem teria feito isso. O Desconhecido Cavaleiro do Esquecimento é citado, bem como a Harpía Negra, Irick e tantos outros. Qual seria o interesse dos Cavaleiros em Androsphera? O Cofre cheio de relíquias? A maldição que se espalha pelo solo cada dia mais (descoberta de Cheese!)? Algum evento ainda desconhecido envolvendo a história dos tantos guardiões que surgiram nesta antiga república? Ainda existem muitas perguntas sem resposta.
Comments