Capítulo 152: “Manual de Trabalho de Campo: Tabulação de dados e armazenamento de Amostras”
Cresta (14) de Ax de 5.571
Mortórius, porto continental de Federard
Após terem passado à noite providenciando um velório para o monge Aldan, recebendo o pagamento, escrevendo uma carta para o País do Sol e se instalando na prefeitura do porto de Mortorius, o grupo é acordado pela governanta e braço direito de Federard, Cassard. Ela avisa logo cedo que o Rei Dalonte Federard estava presente na mansão / prefeitura. Todos rapidamente se arrumam e se apresentam no saguão de entrada, encontrando o poderoso monarca.
Dalonte passa a ter o café da manhã com os viajantes, inquerindo sobre suas experiências e achados na Floresta de Tzung, antiga Androsphera. Ele fica insatisfeito ao perceber que, apesar de terem trazidos muitos baús e objetos antigos, o grupo descobriu muito sobre os modos de vida e a saúde estendida do povo da antiga civilização. As caixas que o grupo trouxera estavam no casa, sendo duas na sala de estar e três no andar superior, na biblioteca. Federard deixa o grupo analisando seus planos de continuidade da missão, e sobem para analisar os jornais trazidos pelos viajantes, na biblioteca. Cassard vai buscar um novo membro para se juntar a equipe, algum especialista em máquinas e mecanismos que podem dar dicas sobre como estruturas nos relatos.
Dranosh e Cheese resolvem fazer compras com o pagamento que recebeu (o crocodilo acabou ficando o pagamento do monge Aldan). Compram gemas mágicas na feira ao ar livre, e visitam a loja de poções, onde comercializam espólios da batalha, como as estranhas poções sem rótulo. Também percebem que o povo da cidade não tem clareza total a respeito do “mal” ou “doença” que eles acomete, segundo Cassard. Quando voltam para uma mansão prefeitura, encontramos o grupo com um senhor estranho de aparência exótica.
Apresentado como Cid, o idoso disse ser um experiência sucateiro e expedicionário sazonal da floresta. O grupo conversa e Cassard conta sobre o tesouro das gemas de Quankt, desejado por Federard, que eles buscam e entregam quando encontrassem. O grupo mantém silêncio a respeito do tesouro já encontrado, porém não entregue aos contratantes. Todos desconversar e sobem para analisar os objetos trazidos da viagem junto ao Cassard e o rei Dalonte.
Ao se depararem com os jornais históricos estendidos na grande mesa da madeira da biblioteca, percebe-se que o texto agora estava completamente borrado, característica diferente dos objetos no momento do transporte na noite anterior. Suspeitam-se das runas nas caixas, mas tentam investigar o conteúdo escrito mesmo assim. Dentre as notícias que chamaram a atenção do grupo, estavam manchetes como:
“ÁGATA LANIUS RECEBE PRÊMIO MÁGICO”
“NOVAS FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEL RENOVAM A ESPERANÇA DE ANDROSPHERA NUM FUTURO PÓS-GUERRA”
“TURBANTES VOLTARÃO A MODA APÓS O FIM DA GUERRA”
“MORRE ESPOSA DE CIENTISTA FAMOSO”,
“HELIOS É PRESO POR RITUAL PROFANO”,
“MORRE O GENERAL SANSALO”,
“TRAIÇÃO MUDA OS RUMOS DA GUERRA”.
Infelizmente, por conta dos textos borrados, apenas como coletar fotos forneceram pistas das contextuais dos fatos noticiados. Dalonte encontrou na caixa de objetos aleatórios uma Máquina Fotográfica Mágica de Alastor Lace, um item poderoso capaz de revelar detalhes de segredos e restaurar a imagem de objetos nas fotos que são feitas. Quando Historie propõe que se use uma câmera para fotografar os jornais e descobrir o conteúdo das notícias, o Rei se ira e toma a câmara do historiador, alegando haver poucos filmes existentes para a máquina. Antes de perder o objeto de suas mãos, Histórie fotografia os jornais, mas o rei entra na frente. Todos apelam para que o item mágico seja emprestado durante a próxima incursão na floresta de Tzung, mas o monarca nega.
Federard apreende a câmera e leva para seus aposentos. Cassard o segue e deixa o grupo a sós com todo o material. Eles então investigam mais os jornais, e percebem, na foto mágica emitida pela câmera, que realmente a proposta de Historie funcionaria. Um pouco frustrados pela impaciência do rei, elaboram teorias sobre a esposa do Doutor Tophat e sua participação na saúde Androspherina. Cassard retorna e o grupo conversa, e decide voltar para a floresta a fim de buscar mais respostas. Para evitar os seres mágicos enviados pelo Guardião da Memória, contornariam o norte da floresta e iriam para o oeste. A governanta entrega um baú mágico Andoriano para que os viajantes guardassem seus pertences, e sai para providenciar um transporte.
O grupo volta ao quarto para guardar moedas, pertences, e se preparar melhor para a nova expedição. Deparam-se então com o jovem Galeno Editora Federard, um pouco conhecido filho do Rei Federard. Ele tenta fazer amizade com o grupo, mostrando-se solícito e interesse na expedição. Mas acaba sendo enxotado educadamente. Solicito, ele oferta ajuda caso fosse necessário, diferentemente de seu pai, mais exigente. O jovem se despede e desce para almoçar na sala de jantar. Os pesquisadores dividem o material e guardam seus pertences mais valiosos, decidindo não contar à Federard sobre os animais de pedra. Momentos depois todos ouvem uma grande discussão e bate-boca, com Galeno retornando ao seu quarto ao som dos gritos de seu pai.
Cassard retorna, o grupo percebe que ela acabou sendo envolvida na discussão. Ela furtivamente entrega a Câmera Mágica, pois ela acreditaava que esta era o caminho para saber a verdade. Ela dá ao grupo uma semana para retornar, quando o rei também voltaria a Mortorius e daria falta do item mágico. Rapidamente, Dranost, Kite, Dwat, Historie, Cheese e Cid almoçam e partem para o mercado do porto.
Eles deparam-se com uma cena inusitada: uma parada de animais mágicos da floresta do faunos, fazendo aparentemente um ritual de fertilidade e boa safra. Dranost se aproxima dos animais e descobre várias informações sobre a relação deles com os humanos e com Androsphera, de modo que conhece também o poderoso e misterioso lince chamado Lostral. Ele conta que há realmente uma maldição na floresta das ruínas, e que ela chegou até ali na cidade, matando a terra e a natureza.
Despedem-se dos animais mágicos, e seguindo para o porto, onde veem o mesmo barco que os transportara anteriormente, só que com um novo capitão. Um sujeito mais novo, porém pouco expressivo, avisa que o barco ainda esperaria por mais um tempo antes de zarpar. Eles então fazem compras no comércio local: suprimentos, varas de pescar, poções. Conhecem o velho ferreiro, que reclamou de dores no corpo, a vendedora de poções, o pescador-mor e seu pequeno filho fã de tubarões. Partem conversando sobre as possibilidades de evitar qualquer problema ao penetrar na floresta.
Horas depois, durante o anoitecer, o grupo chega até a foz do Rio Astor. Eles combinam com o capitão que seriam buscados no mesmo local em uma semana. Passam pelas ruínas do Farol, mas acabam ouvindo alguém se aproximar. Quando entram dentro da floresta para se escondem, caem de cara no acampamento dos Restauradores da Memória (nome do grupo enviado pelo Guardião Quill). A história tenta passar um migué nos inimigos, mas os poderes dos guardiões se manifestam, e eles são desmascarados. Mesmo assim, Geoffrey oferece uma chance para o grupo, mandando uma serpente alada Pítonagas acompanhá-los até a cidade portuária de Portgard, algumas dezenas de milhas ao norte. O grupo agradece e finge aceitar uma proposta.
No meio do caminho, Cheese e Dranosth atacam Pítonagas, lhe cortando a cabeça. A crescimento cresce e revela-se uma pequena hidra, mordendo o gato arcano. Uma batalha se inicia, e a serpente policéfala emite uma luz forte muito quente que cega e queima todo aquele que a sentisse. A situação piora gradativamente, e os esforços para destruir a hidra só a fortalecem. Dranost derruba uma grande árvore sobre o ser, esmagando-o. Enfraquecida, Pítonagas foge para pedir reforço, mas afirma que iria voltar para caçá-los na floresta. O grupo atende de seus ferimentos, especialmente de Cid, que sofrera bastante queimaduras, para depois continuar avançando para o oeste, penetrando ainda mais na floresta antiga.
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