Capítulo 145: o Triste Fim de Darmenne

Féli e Dormen (17 e 18) de Ax de 5.571

Naqueles dias, o povo de Darmenne corrigiu que o dinheiro da vila tinha desaparecido. O ataque do Cavaleiro Fallence trazia consigo uma extrema maré de azar, em que as situações já problemáticas iriam gradativamente piorar. O prefeito da cidade chama todos para uma reunião na Taverna local de Gadius Sharance, mas quando o taverneiro relata o ataque, o povo vai embora com medo do azar que poderia ser contagioso. Apesar disso, foi discutido que Ange “Roberth” não era o culpado pelo roubo da colheita, uma vez que provavelmente o Cavaleiro fosse o culpado.

O único da vila que ainda possuía dinheiro era o anão Dulce, fato que chamou a atenção dos ambiciosos ladrões que se passavam por hóspedes. Também, os viajantes que passavam pela vila ainda tinham suas economias, um exemplo de um antipático anão guerreiro que almoçou na taverna aquele dia. Porém, o povo da cidade estava confuso, e não enxergar soluções para seus problemas.

Leiro parecia ser o único que continuava trabalhando em seu projeto de armadura para o Golem Tugo. Ele encontra enormes túneis embaixo de sua residência, estranhos, que pareciam não ter fim. Cornellius investigava a situação do roubo, investigando cada morador e um possível culpado. Pierre continuava a rasgar seus tecidos, e Biscuit e ... continuavam a trabalhar na taverna. Havia muita briga entre os aldeões, muitas são infrutíferas que acabaram afastando-os das soluções dos problemas.

O ápice desta terrível situação foi no dia seguinte, quando em meio a processo ea marcação de uma nova reunião na taverna, todos foram surpreendidos por um fazendeiro da cidade vizinha, que fugia e gritava por ajuda. Piratas, vindo do Estreito de Gargundér com navios voadores estavam invadindo e saqueando como vilas da estrada, uma a uma, e logo chegaria à vez de Darmenne. Fumaça podia ser avistada ao sul e sudoeste, mostrando que o perigo era real.

Todos os moradores são avisados por Gadius Sharance e Ange “Roberth”. Começa uma correria, and ao defence de buscar uma estratégia de luta, o povo busca abrigo. A casa de Pierre é escolhida para ser o esconderijo das mulheres, crianças e idosos. Leiro, o arcano, Leão, o apicultor, Dulce, o ferreiro, Minuano, o Lenhador, Silvenne, o dono do estábulo e os dois “hóspedes” da taverna são chamados para compor a resistência. Cornellius também se dispõe a lutar, para curar aqueles que foram feridos. O prefeito pega o cavalo de Ange e diz que iria buscar ajuda em Temperance, e alguns pela estrada norte.

Aproveitando-se da situação, Francis vai até a prefeitura, que está vazio, e usando uma bomba poderosa, explode seu cofre. Encontra uma valiosa poção ressuscitiva de Amarillis, e se esconde a fim de proteger-se dos invasores.

Quando os piratas invadem a vila, o sangue rapidamente começa a ser derramado. Eles portam carabinas e trabucos, e atiram nos pobres fazendeiros. Lion, Minuano e Leiro são os primeiros a cair. Depois partem com suas espadas e facões sobre o povo, e então matam Dulce, “Roberth” e Gadius Sharance. Os pobres moradores, sem nenhuma habilidade de luta, são covardemente mortos pelos piratas.

Os cavalos são mortos e as casas de madeira destruídas pelo fogo. Francis vai espiar o que está havendo para buscar uma saída. É avistado, perseguido, e se esconde dentro das celas da prefeitura. A prefeitura também é saqueada e incendiada, e o ladrão é alvejado pelos piratas dentro da cela. O anão boticário é também encontrado em sua estufa, e é também morto.

Cornellius consegue ganhar tempo, mata alguns piratas mas acaba chamando atenção para si. Arqueiros e pistoleiros o atingem no ar, e ele é o último a cair. Pierre, percebendo que os piratas foram atrás de Cornellius e saíram da rua principal por alguns minutos, foge para a floresta. O povo sobrevivente da vila (Divine, Biscuit, crianças, mulheres) apenas houve a bárbarie acontecendo fora dali.

Quando os piratas chegam a casa de Pierre e começam a tentativa de arrombamento, o prefeito retorna com ajuda. Dezenas de criaturas da floresta, herbomorfos e animais, formam uma exército de resistência que rapidamente elimina as forças inimigas. Os herbomorfos matam todos os piratas, mas não são capazes de salvar as casas do incêndio. Oitenta por cento da vila é destruída, restando apenas as casas de Dulce, Cornellius e Pierre, o lampião laranja e o poço.

Horas depois do desastre, a população sobrevivente limpa os escombros e os corpos das ruas, e Pierre retorna. Claire d'Orange aparece convenientemente com recursos e comida, ofertando-o para o povo agora miserável, que perdera tudo, até seus entes queridos. Claire oferece materiais para tentar fazer um rito de reconstrução da vila, e o restante dos itens é conseguido na casa de Cornellius. Porém, o rito falhou, e com seu fracasso, a tristeza de todos os moradores se confirma. É o fim de Darmenne.