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Capítulo 142: Transtorno no Festival da Colheita

Vives (15) de Ax de 5.571
Temperança é, em sua maior parte, um reino marcado pela tradição e pela harmonia. À exceção das cidades costeiras maiores, suas vilas geralmente são pequenas, tendo uma certa independência umas das outras, com uma cultura própria e uma comunidade local pequena mas unida.
O vilarejo de Darmenne é um povoado, localizado na porção central de Monfleur, ao sul do Grande Aqueduto. Particularmente, Darmenne é conhecido pelo Festival da Colheita, não há nenhum estrangeiro estrangeiro para participar dos festejos e comemorações. Nos dias que antecedem o festival, uma população se prepara para realizar o Rito da Colheira, não há qual os resultados do seu trabalho anual são magicamente colhidos e armazenados.
Em uma dessas noites antes do festival, uma taverna de Gadius Sharance tornava-se um ponto de encontro para vários habitantes da vila, como o ovelhauro Pierre, o tecelão, o mago Cornelius, vendedor de poções locais, e o arcano de terra Leiro, que usava seus poderes para fabricar objetos cerâmicos. Parecia ser uma noite comum até a chegada de alguns estrangeiros que não estavam ali apenas para o festival. Ouvem-se barulhos estranhos fora da taverna: um cavalo havia acabado de passar correndo pela rua principal, danificando o poço e derrubando seu dono no chão. Ele, chamado Francis, logo se levanta, é acolhido pelo taverneiro e passa a conversar com os cidadãos. O rapaz parecia ser mais um visitante que vinha participar do Festival, mas havia um ar estranho sobre suas ações e palavras.
Não muito tempo depois chega outro homem: ele se apresenta como Roberth Stonebridge, viajante que, ocasionalmente, caçava ladrões e outros malfeitores. Na realidade, ele era Ange, "o Gentil", um famoso ladrão da região. O mago Cornelius havia visto que este "Ange" era procurado, e pergunta para "Roberth" se ele sabia de algo, mas este desvia o assunto dizendo estar a procura de um outro delinquente que também estava na lista de procurados. Francis demonstração interesse nas poções de Cornelius, buscando talvez alguma com um efeito "diferente", mas tendo gastado seu dinheiro na taverna, ele não chega a comprar nada - fato que irrita o mago.
Ele busca um lugar para passar a noite, indo atrás da residência dos Renegados nos becos da cidade, mas tudo que isso o trás é uma mordida do homem lagarto que ali vivia. Ange tem mais facilidade: ele oferece sua mão de obra ao taverneiro em troca da estadia, trabalhando junto ao homem-biscoito Biscuit que servia as guloseimas da taverna.
O dia seguinte é o esperado dia da realização do Rito da Colheita. Todos os cidadãos são convocados a participar, exceto pela sogra do prefeito, que havia viajado à capital para presenciar a execução de um ladrão que havia afetado a vila e trazer sua cabeça para "ser pendurada no poço e servir de exemplo a outros criminosos". No centro da cidade, o rito se inicia. Os fazendeiros tocam com seus instrumentos uma música típica da região, e todos apontam com bastões de madeira para as plantações enquanto cantam em conjunto: dessa forma, eles "guiam" com os bastões o caminho da colheita, e magicamente toda a safra do ano é movida do campo até o estoque. Todos comemoram o sucesso do rito, que garantiria seu sustento pelo resto do ano. Começa uma grande festividade.
Há muitos visitantes ilustres, oriundos de todas as partes de Temperance. Entre eles chama a atenção um grande golem de pedra. "Roberth" o reconhece: em sua juventude, este golem heróico, chamado Tugo, era uma inspiração para o pequeno Ange, que recebera dele uma adaga para que um dia fosse também um grande guerreiro; mas Ange ao invés disso uso o presente para cometer seu primeiro assassinato, jogando-a fora por vergonha. O golem acaba contratando Leiro para construir com seus poderes arcanos uma poderosa armadura, serviço que o oleiro aceita com prontidão, já estando ocupado com uma placa para a taverna e o conserto do poço. A festa ocupa o dia todo e vai se dispersando aos poucos.
Os habitantes bêbados voltam às suas casas e logo é mais uma noite tranquila em Darmenne. Cornelius já expressava para o tecelão Pierre uma certa suspeita em relação aos forasteiros que haviam chegado nos últimos dias; mas não havia evidências concretas para qualquer coisa. Contudo, os estrangeiros realmente eram mais do que aparentavam: Ange, ou "Roberth", nesse momento estava conversando com o homem-biscoito da taverna, o qual pedia que protegesse seu item mais valioso, um cajado em forma de doce que o permitia manipular alimentos - sem saber que isto apenas despertava os interesses cleptomaníacos do ladrão. Já Francis em outro quarto recebia uma carta alada de seus "superiores", desconhecidos, que o instruíam sobre um item mágico de grande valor presente naquela vila.
A noite eventualmente passa em paz, mas a manhã seguinte começa com a instauração do pânico: toda a colheira havia repentinamente desaparecido. Sem rastros, testemunhas, sem qualquer som, a safra simplesmente havia deixado o estoque. Acusações são jogadas para todos os lados - alguns acusam os renegados, alguns acusam os usuários de magia, outros acusam os estrangeiros recém-chegados, mas no fim é impossível concluir quem havia feito aquilo. O prefeito promete entrar em contato imediato com as autoridades da capital.
As horas se passam e vários cidadãos tentam descobrir o que poderia ter ocorrido. O taverneiro busca informações em seu próprio estabelecimento, sem sucesso. Pierre se concentra em ficar seguro na sua própria casa. Leiro continua seus trabalhos enquanto discretamente investiga a situação, e Cornelius procura indícios de uso de magia, também sem êxito. E Ange aproveita o tumúltuo para cometer pequenos crimes.
Cornelius, que já suspeitava fortemente dos forasteiros, vai até Ange e diz que tinha um feitiço para o "caçador de ladrões" comunicar-se com seus conhecidos da capital que poderiam ajudar: ele concorda relutantemente, mas era na verdade um feitiço de hipnotismo que o mago usou para tentar descobrir suas verdadeiras intenções: Ange percebe e resiste, acusando publicamente o mago de tentar enfeitiçá-lo, mas Cornelius reafirma que se alguém seria suspeito de surrupiar a colheita, não seria ninguém da comunidade que ali residia há anos, mas alguém que teria chegado há pouco tempo. Na confusão, o prefeito manda prenderem "Roberth" e ele é jogado em uma cela na prefeitura - não muito longe do cofre. E assim Darmenne é coberta com um ar de intensa preocupação, sem ter como se sustentar pelo próximo ano, e agora com eventos estranhos e pessoas novas que poderiam mudar tudo no pequeno povoado.
PS: lembrem que postar a história + imagem dos seus personagens aqui no grupo.

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