Capítulo 137: Infiltração e Traição - o Grande Assalto à Cidade dos Mil Anjos
Data Oculta
A Rainha Abigail do clã Kanoth e o Monge Renegado Havrin morrem em Oblivice, e tem suas almas sentadas à Civitas Angelorum, a Cidade dos Mil Anjos, através do poder do Cetro Celeste.
Lá chegando, são recebidos por Devolo, um íncubus infiltrado com a aparência de Anjo. Ele passa a essas informações sobre como agir diante dos anjos, e sobre o prazo que corresponde: se não saíssem da Cidade em dois dias no máximo, seriam harmonizados e se tornariam bons anjos pela magia Canditas Benecdicta, que altera a personalidade e os valores dos seres malignos, corrompendo-os ao contrário.
Cientes do prazo, os dois conhecem como duas Anjos-Guarda Leen e Ikiu. Elas coletam como memórias em vitta dos dois, e encaminham como memórias para exame. Somente depois de analisada toda a vida dos dois, é que sair da quarentena de recepção e passar pelo portal de Aqualuz, para entrar na Cidade propriamente dita.
Nos jardins ilha voadora, encontrada um velho herbomorfo arbusto ensinando magia a um grupo de crianças. Tobo, como era conhecido, explica aos seus alunos sobre magia rúnica, e Havrin aprende com ele. Já Abigail se aproxima de uma criança e dela pega seu cajado (uma vez que uma criança tinha um cajado e um cetro, e estava prestes a fazer a escolha de seu item para sempre). Os dois fingem simpatia e amabilidade aos habitantes. Fingem também é um “casal”.
Após terem o café da tarde, o grupo sorrateiramente usa ilegalmente o Portal de Aqualuz, chegando a Fonte Central dos Anjos Dourados. Lá, conhecido o Palanquim dos Serafins, um coreto coberto por uma enorme tenda na praça, onde havia um Sino. O Sino era guardado por vários anjos, inclusive o disfarçado Devolo.
Abigail e Havrin se espalham para buscar pistas. Devolo leva Havrin para o Domo Celeste, um grande prédio central, com dezenas de torres, salões e galerias. Nele, atividades administrativas, militares e até mesmo armazenamentos eram organizados. Também detectados de arte e música, quadros por todos os lados da edificação, construída com uma estranha e clara rocha branca.
Devolo revel uma entrada pequena na lateral do prédio. Uma porta de madeira por onde entravam encomendas e outros tipos de serviços, que conduzia a uma sala baixa e apertada, onde uma jovem anja, atrás de um balcão, organizava escaninhos e prateleiras com centenas de itens perdidos. O departamento de itens mortos era comando por Cipha, uma anja com óculos e cabelos curtos, com quem Devolo alegava manter um romance. Eles entram pela saleta e sobem até o Salão principal.
Enquanto sobem as longas e largas escadarias, encontram Liabath, uma súcuba disfarçada de anjo aliada à Devolo. Ela se interessa por Havrin e combina de se encontrarem depois para se relacionarem. Ela se despede e segue com outras anjas para fora do prédio. O guarda e o monge Sobem mais dois andares até chegarem a Porta Preta. Uma enorme construção de rocha mágica, impenetrável e inviolável, que só abria com o procedimento correto.
Havrin usa seu poder de Chi para ter uma visão passada, onde conseguiu ver Guardiões entram no local. Ele percebe que somente um guardião poderia entrar ali, com um item mágico de guardião e as palavras corretas. O Domum Celeste encerra seu expediente e todos são obrigados a sair.
Momentos depois, Abigail os reencontra, e o grupo decide voltar. Também a anja Liabath se junta a eles na esperança de ter um momento a sós com Havrin. Devolo e Liabath voltam antes para afastar Leen e Ikiyu do Portal. Quando Havrin e Abigail chegam, jogam-se no jardim, e fingem que estiveram lá durante a tarde toda.
Liabath alega fazer testes médicos em Havrin e o leva para um quarto. Enquanto isso, Devolo conta para Abigail a situação na Porta Preta. Sem a palavra segredo, jamais conseguiriam entrar e cumprir a missão. Então os dois tem a ideia de invocar Ganth, o Guardião do Segredo, e dele tentar conseguir algum item mágico. Abigail começa a contar segredos sórdidos e muito pessoais para Devolo, que faz o sortilégio dos Guardiões e traz o Guardião até ali.
Ganth e a dupla tem uma briga, e Abigail acaba sendo castigada: o Guardião lança sobre ela o Véu da Opressão Segredada, que a impede de contar qualquer segredo pelo resto da vida. O Véu, que só se materializava quando a rainha-aranha tentava dizer algum segredo, foi o item que estavam buscando. Depois que o guardião se vai, Havrin volta do coito e recebe as notícias de que conseguiram o item requisitado.
Devolo e Liabath voltam a Civitas Angelorum e deixam Abigail e Havrin na quarentena. Eles combinam de atacar o cofre na madrugada, quando a cidade estaria mais calma. Durante a noite, eles conversam com Tobo, e enganam o herbomorfo pedindo formas de abrir os armários trancados onde ficavam as comidas (quando na verdade queriam feitiços de guardiões para abrir locais e segredos). O herbomorfo lhes conta o feitiço de Ganth para selar/abrir segredos, e eles se despedem a criatura com sorrisos marotos.
As 4h da manhã, eles despistam suas anjas da guarda e voltam para a Fonte dos Anjos Dourados, onde encontram Devolo e Liabath novamente. Devolo estava em um encontro romântico com Cipha, e dela roubou as chaves da porta do departamento de Objetos Mortos. Com a ajuda de Liabath, que distrai alguns guardas, eles tentam entrar, mas são flagrados. Enganam os vigias com uma conversa sobre buscar o caderno de Cipha. Abigail faz desenhos obscenos no caderno, antes de voltarem para a rua.
A madrugada avança e quando o dia começava a raiar, Devolo encontra os dois dormindo num jardim nas proximidades. Ele finge-se de bêbado para que outros anjos-guarda venham lhe ajudar, e neste momento, Havrin e Abigail conseguem entrar.
Na Porta Preta, os dois acabam despertando o feitiço alarme nas várias tentativas de romper o feitiço tranca. Quando finalmente conseguem, Abigail (com a boca amordaçada pelo Véu de Ganth) segurava Havrin que segurava seu cajado mágico e entoava a magia de abertura. As grandes portas se abrem, eles invadem o local e se trancam lá dentro, bem no momento em que os guardas chegavam. A força dos guardas chama a Guardiã Celestine para abrir a porta.
Enquanto isso, Abigail e Havrin caminham por uma plataforma de pedra sobre um lago escuro. Dentro desta sala, apenas o lago, a plataforma e um pilar líquido na parte central podiam ser avistados. No pilar, dezenas de Eugis de Cavaleiros diferentes. A magia poderosa do Pilar impediu a dupla de resgatar todos os cavaleiros, pois era poderosa e repelia qualquer um que tocava. A Rainha Abigail usa sua teia mágica em grande quantidade para roubar quantos eugis fossem possíveis antes da guardiã chegar. Embora ela esgotasse todo seu poder, ela faz uma bolsa de teia onde consegue levar nove eugis, e de resto sua teia foi completamente destruída. Ela e Havrin se aproximam da porta, e para ganhar tempo para fugir, destroem um Eugi aleatório justo quando puxam a alavanca para abrir a Porta Preta.
O Cavaleiro Buggron, da Arrogância, surge e começa a lutar contra os anjos. Aproveitando-se de suas asas, a dupla deixa Buggron para trás para ser derrotado e servir como bode expiatório. A dupla quebra uma janela do Domum Celeste e fogem voando para o Palanquim. Lá dentro, encontram Devolos escondido.
Os anjos guarda e Celestine rapidamente os encontram e começam a atacá-los. Abigail é atingida pelas flechas luminosas. Os três tem apenas a salvação de fugir pelo sino. A Rainha Aranha e o Monge ainda tomam as poções espaço-temporais dadas por Qedeth e recuperadas por Devolos (que, sem poção, deve ter saído em qualquer sino aleatório), e então fogem pelo portal mágico.
Os dois são jogados nas areias do Deserto de A’arith. Ainda ferida, Abigail carrega a bolsa com os guardiões. De volta ao chão, suas asas angelicais perdem as penas e ela assume uma forma vampiresca. Havrin continua com as fortes asas de anjo, e os dois decidem voltar voando para a Fortaleza Abandonada, onde Qedeth e Kravash lhes esperavam. Caso não chegassem ao amanhecer, o clã Kanoth seria exterminado pelo Tribunal dos Anjos.
Quando a primeira Drider seria executada pelo Anjo Kravash, Abigail (gravemente ferida) e Havrin aterrissam na Fortaleza. Sendo louvados pelos seus alcaides, seu esforço é reconhecido pela dupla de Anjos Kotashtarianos. Qedeth cura o ferimento de Abigail, e pega dela a bolsa com os oito cavaleiros recuperados. Já Havrin é convidado para voar para Kotashtar e integrar o tribunal dos Anjos, na condição de aprendiz. A Fortaleza agora passa a se chamar Fortaleza Kanoth, e a Rainha Abigail pode reinar soberana sobre ela, suas aracnídeas e os minotauros do Clã Dokuju.
Havrin se despede de Abigail, e promete voltar para ajuda-la na defesa da fortificação assim que estiver mais poderoso. Embora a despedida tenha sido fria, os dois confiaram muito um no outro nos últimos dias, e pode-se perceber que gostariam de estar juntos em futuras batalhas.
Dias depois, como consequência e reconhecimento de suas ações, a Rainha Aracnídea Abigail foi condecorada uma Nobre de Guerra de Kotashtar, e Havrin, integrado ao poderoso Tribunal dos Anjos, na companhia de Kravash, Qedeth e outros 17 correligionários.
Abigail e Havrin levaram consigo os seguintes Cavaleiros:
- Oshaktar, Cavaleira da Confusão;
- Ruksya, Cavaleira (que havia sido recém-selada) da Desistência;
- Vyrtucia Obscura, Cavaleira da Artificialidade;
- Harpía Negra, Cavaleira da Agressividade;
- Thowlwe, Cavaleiro da Ansiedade;
- Érdro, Cavaleiro da Desonra;
- Al'Vizir, Cavaleiro da Guerra;
- O Sem Nome, Cavaleiro do Esquecimento.
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