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Capítulo 135: Revolta, Punição, o Plano e a Morte

Vale das Rochas Secas, Data Oculta
A Súcubus Tymara passa a tomar conta da Fortaleza Abandonada, dando ordens como aracnídeas do Clã Kanot como se fosse sua rainha. Aos minotauros do Clã Dokujo, guerreiros poderosos e fortes, ela ordena que façam tarefas domésticas como a limpeza do forte. A Rainha do Clã das Aranhas Kanot, Abigail, é submetida a trabalhos humilhantes para uma monarca, e recebe ordens de deixar a liderança da fortaleza que conquistou. Com o passar do tempo, os abusos da súcubo vão se tornando mais insuportáveis e despertam a ira dos subalternos. Sob o poder de Kotashtar, uma criatura promete transformar o forte numa potência militar.
Insatisfeitos, Abigail, Havrin e o minotauro-chefe Tornaro se reúnem para tentar discutir uma forma de eliminar Tymara. Pensam em pedir ajuda dos outros membros dos clãs que chamados para trás. Ou ainda, invocar algum cavaleiro para matar a inimiga, e não despertar suspeitas de Kotashtar. A reunião é interrompida por um pronunciamento da Súcubus, que reúne todos no pátio da Fortaleza para passar novas ordens e diretrizes.
Havrin, o Monge Renegado, também é desprezado por Tymara, sobe a muralha com Abigail para ouvir as palavras do representante de Kotashtar. Ela faz um discurso autoritário em tom materno, fingindo ser agradável e compreensiva. Ela anuncia que mais súcubus e íncubus viriam para ocupar a Fortaleza. A gota d'água quando ela ocorre o afastamento de Abigail da liderança de seu clã. Após o discurso, Tornaro ataca a súcubus, e Havrin aproveita a oportunidade. Tornaro é contaminado pelo toque de paixão da súcubus e morre, destacando de exemplo aos minotauros. Havrin segue-a para sua torre, ataca-a e surra-a até a morte, esmagando seu sangue e escondendo seu cadáver. Graças a sua proteção de chi, ele não foi contaminado pelo toque da criatura. O forte estava livre pela ação rápida do monge.
De volta a pátio, os minotauros e aranhas vibram com a derrota da opressora. Abigail retoma o controle do forte e lamenta a morte do companheiro Tornaro, mas afirma que a batalha ainda não havia acabado, pois mais inimigos chegariam logo.
Preparam então uma armadilha, reservando os quartos inferiores para os íncubus e os superiores nas torres para as súcubus, a fim de separá-los diante de um possível confronto. A noite o forte tem comemorações e festejos em memória de Tornaro e pela vitória contra Tymara.
No dia seguinte, dezenas de súcubus e íncubus chegam à Fortaleza. São bem recebidos pelos locais, recebendo quartos para depositarem sua bagagem e armas. Quando Abigail é indagada sobre a Tymara, conta que ela está vistoriando as locais mas retorna logo. Assim que os inimigos entram por completo nos quartos, o plano da armadilha se inicia.
As aranhas Kanot envolvem as torres com teias a fim de prender as súcubus. Minúsculas aranhinhas entram pelas frestas da torre para picar e causar pânico nas vampiras demoníacas. Os minotauros se posicionam para fora dos quartos, e quando os gritos das súcubus começam e os íncubus saem para ver o que estava acontecendo, são surpreendidos por machadadas e porretadas. Uma nova batalha começa no forte. Havrin enfrenta os vampiros masculinos, derrotando seus líderes e evitando que atacassem Abigail. Ele usa sua casca-rija e seu chi para se proteger das lâminas e prever os movimentos inimigos. Ele derruba os pilares dos terraços da muralha e esmaga os íncubus que cuspiam fogo e flechas da frente da porta de seus quartos. Abigal e suas driders abrem um espaço de fuga para as súcubus saírem de seus quartos voando, mas somente para que ficassem presas nas enormes teias criadas entre as torres, e serem devoradas uma a uma pelas aracnídeas do clã Kanoth. A estratégia bem elaborada culmina numa vitória sofrida, porém merecida, do clã Kanoth e do Clã Dokuju. A carne dos inimigos foi usada na comemoração noturna que se seguiu.
No dia seguinte, uma chuva estranha se abateu sobre o forte. Havrin percebeu que presenças poderosas se aproximavam, vindas do Noroeste (Kotashtar). Os membros da Fortaleza são surpreendidos por Qedeth e Kravash de Kotashtar, anjos corrompidos, representantes de Devion e do Tribunal dos Anjos. O poder destas criaturas, além de ser imenso em habilidades físicas, varia entre ver o passado, o presente e o futuro, e logo eles descobrem tudo o que acontecera ali.
Kravash irrita-se e ordena que sejam todos exterminados, acusados de traição contra Kotashtar. Qedeth busca evitar o derramamento de sangue desnecessário e pune Abigail de outra forma: encarrega-a de uma missão suicida. Qedeth conta que já sabia do que estava acontecendo no forte, e que a única maneira de a Rainha Aranha salvar seu clã era aceitar tal fato, e sacrificar-se pelo bem maior. Kravash comenta que se Abigail simplesmente morresse, seu clã também morreria. Ela deveria realizar a missão, e se tivesse sucesso dentro de três dias, daí então seu povo e os minotauros Dokuju seriam poupados.
A missão de Qedeth era simples: Abigail deveria ir até a Civitas Angelorum e libertar quinze Cavaleiros do Cofre dos Anjos. Porém, a única forma de chegar lá é estar morto e ter sua alma enviada para Celestine através de uma relíquia específica, o Cetro Celeste. Abigail deveria ir até Oblivice, no Polo Norte de Kereato, através dos sinos. Lá ela deveria morrer na presença do Cetro, e sua alma seria encaminhada para a Cidade dos Anjos. Uma vez lá dentro, ela roubaria o cofre. Qedeth deu a Abigail duas poções Espaço-Temporais, e disse que ela encontraria três servos seus em Oblivice: três doppelgangers, que a ajudariam a chegar até o cetro, e o manuseariam depois de sua morte. A Rainha aranha decide levar seu guarda-costas consigo, a fim de garantir que morresse no momento correto, diante da situação correta. Imediatamente, Abigail e Havrin partem para o Sino do Deserto de Aarith, onde iriam usar o portal mágico para Oblivice. Deu para entender?
Meio dia se passa e a dupla atravessa o Rio Magno e o deserto, correndo sob os sóis e buscando referências de localização. As horas se passam e noite chega, quando finalmente chegam ao Sino de A’Ararith. Usando seu Cetro Mágico Abigail ativa o sino, e ambos tomam as poções espaço-temporais. Em poucos segundos, eles se deparam com a imensidão dos penhascos de Oblivice.
No reino gélido, encontram três aves, que se revelam três doppelgangers: Corinto, Tessalonio e Nabuco. Eles informam a dupla tudo o que conseguiram investigar sobre o Reino e sua rainha, a organização, a política com estrangeiros, a localização do cetro celeste (na sala do trono) e dezenas de personagens que já morreram ali. Abigail e Havrin sofrem com o frio, e solicitam um abrigo imediato. Com o anoitecer, os humanos se recolheram, e os cinco puderam entrar pelos becos da vila sem serem avistados. Tessalonio consegue a chave da Cabana-Prisão, logo na entrada do Palácio, e lá os cinco passam a noite. Abigail pede peixes a Nabuco, que lhe traz cinco pescados. Ela deposita seus ovos nos cadáveres, que se tornariam cinco monstrinhos aracnopiciformes.
Na manhã seguinte, o grupo elabora um plano: Abigail enviaria seus monstros aracnopiciformes para atacar os habitantes da vila e gerar uma distração. Os guardas viriam ajudar o povo e Nabuco se infiltraria entre eles, a fim de evitar que entrassem na Cabana da Prisão, onde Abigail estaria. Feita a distração, Havrin entraria no Palácio e na sala do trono, guiado por Corinto e Tessalonio (na forma de guardas) e pegaria o cetro. Depois, fugiriam de volta a cabana, onde os doppelgangers usariam o cetro e suas almas seriam enviadas à Cidade dos Anjos.
E assim se sucedeu. O monstros de Abigail atacaram o povo na feira matinal, arrancando membros com pequenas mordidas e cuspindo uma estranha teia úmida. Os guardas da cidade e do Palácio saíram de suas posições para ajudar o povo, e Nabuco se pos entre eles. Corinto, Havrin e Tessalonio entram no Palácio, passam pelo hall de entrada (onde estavam dezenas de seres empalhados, como um castor, um monge, soldados, bruxas e até um drow) e sobem a escadaria estreita espiralada, até o corredor principal onde estava a grande sala do trono. Lá dentro, encontram a Rainha Lunely Coldberg, que estranha sua aparição.
Havrin usa seu chi para prever os movimentos da Rainha, mas não consegue avisar seus companheiros: Corinto e Tessalonio são congelados pela arcana. Havrin quebra o esquife de diamante e pega o cetro. Usando as informações dadas por Qedeth (que contou como o Cetro funcionava e que o usuário poderia voar) ele se atira pela janela do Palácio, fugindo dos poderes da Rainha, e caindo sobre a vila.
Enquanto isso, os monstros de Abigail foram destruídos pelos soldados, e a Aranha-Rainha, descoberta na cabana. Com o local cercado, Abigail tenta se matar com uma forca feita de sua teia, mas não consegue por seu imenso tamanho diante do teto baixo. Havrin usa o poder de voo do cetro para se atirar contra a porta do casebre-prisão, e com sua casca-rija, destrói a entrada de madeira e cai com o cetro ao lado de Abigail.
Dezenas de guardas invadem o local e atiram com suas bestas nos dois, que são feridos. Nabuco aparece entre os guardas, and Havrin (MIRACULOSAMENTE) consegue lançar o cetro celestino em suas mãos (como se estivesse atacando o inimigo) e o doppel consegue pegá-lo. Havrin e Abigail se lançam nos soldados, um fim de morrer e levar com eles o máximo de inimigos que conseguirem. Matam dez homens, mas são trucidados em seguida. Havrin se atira na espada dos inimigos, um fim de não ser morto, mas se matar.
Quando Abigail e Havrin caem mortos no chão, Nabuco fingir ter a piedade dos soldados mortos, e usa a Benção Celestina. As almas são sentia para a Civitas Angelorum, e a missão de Abigail e Havrin seguia com sucesso.

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