Capítulo 131: o Montanhalta-Rei é Liberto
Letra e Féli (6 e 7) de Vittan de 5.571
Temperança, fronteiras com o Reino dos Gigantes de Ânodon
Duas dezenas após a morte de Takeda, Leroy e Mackal, o governo de Temperança manda reforços para o Forte Sizen. Aldraan França, capitão das Forças Especiais de Intervenção Internacional, Margoth Hawke, uma arcana do elemento Terra, a caçadora Morgana Morana e o guerreiro cegamente corajoso Mark Linus. Eles percorrem por vários dias como estradas para o forte, passando pela casa de Clarisse, a Maga, fortemente protegida e pela estrada do Rio. Enquanto caminhavam, percebiam animais mortos pela floresta, incluindo uma presença estranha.
Enquanto isso, as criaturas da floresta se organizavam para investigar os distúrbios que estavam acontecendo. Dum, protetor de Feralinne, da monarquia dos golens de Golenne, Acompanhado pela Harpía Dora e pelo Herbomorfo Genárvore Voorher Terinia, percorriam os caminhos da florestaificando identificou criaturas mortas, cadáveres e árvores derrubadas. Os seres mágicos alegavam que os humanos voltaram para o Forte Sizen, trazendo consigo Cavaleiros e espécies malignas, como Medusas, golens de lava e reptilianos. Os humanoides das águas contaminado que a cachoeira da nascente do Rio A sobrevivência estava impregnada com magia negra, possivelmente de um necromante.
Para investigar esta situação, são levados para a nascente do Rio, onde encontrar pistas sobre quem estava matando os seres silvestres. No caminho, quando a estrada margeava o rio, um membro do Clã Tortulinne que acompanha o trio avistou os humanos. Enfurecido pela presença dos estrangeiros na floresta, ele ataca o grupo, enquanto os seres apenas observam a distância. Mark Linus enfrenta a criatura, mas é ferido. O membro do clã Tortulinne foge e os seres fogem na direção da cachoeira.
No rio Survilance, Dora, Dum e Voorher ouvem histórias sobre como os humanos subjulgaram o grande espírito da floresta, o Montanhalta-Rei. Ele era o responsável por erguer as montanhas e proteger os bosques dos Gigantes de Ânodon, do outro lado da Cordilheira. Além disso, percebem sinais de necromancia e seres petrificados, incluindo grandes personalidades da floresta, que estavam sendo mortas uma a uma. Dum usa seu poder de arcano e tranca a aberta atrás do véu d'água na Cachoeira da nascente do rio. Um golem aparece, que se apresenta como Aldebaran, e diz que os humanos foram os responsáveis pelas petrificações: um necromante bruxo estava aterrorizando a floresta, fazendo todo tipo de magia e transformando os aliados em qualquer coisa que lhe aprouvesse. A partir disso, o trio acredita que entre os humanos há um arcano bruxo, que está associado às medusas. O golem fica na cachoeira, para manter vigia, e Dora deixa com ele uma ave pequena, para enviar recados possíveis.
A ida para o Forte Sizen foi terrível para os guerreiros: cobras e criaturas peçonhentas os atacaram, e alguns começaram a se tornar pedra, como um efeito colateral das cobras-medusantes. Ao chegarem ao forte, são recebidos por Clarisse, a Maga, que lhes explica todo o contexto do conflito, os problemas e mortes que se passaram antes de um momento tão delicado para a localidade. Também explica que ela está protegendo algo muito importante no forte, mas não diz o que é. Diante da maldição, Clarisse explica que é preciso conseguir escamas de medusa para fazer a poção despetrificante, e que medusas foram avistadas nas proximidades do cemitério, próximo ao pé das montanhas. Sem ter muita escolha, o grupo vai na direção das montanhas procurar o material.
No cemitério, são atacados por golens, Dora, Dum e Voorher. A batalha gera prejuízos para ambos os lados, mas a situação fica crítica quando uma medusa se interpõe, petrifica Dora e todos os humanos, com exceção de Mark. Ela enfrenta os golens e foge com algumas estátuas, sendo perseguida. Dum mata-a e percebe que seu sangue despetrifica Dora, mas mata os golens. Ele e Dora voltam para o cemitério, convencidos de que os humanos estavam escondendo algo.
Margoth consegue se despetrificar, e usa seu arcanismo para pegar todas as estátuas, e junto com Mark (que pegou escamas de medusa no cadáver da criatura), voltam para o Forte. Já as criaturas da floresta tentam recompor-se da batalha. Dum percebe que a medusa tinha um anel semelhante ao seu, como se fosse também membro da Realeza de sua espécie. Ele colhe o anel e entrega-o a Dora, na esperança que o item a protege-se de futuras petrificações.
Após o ataque da medusa, os guerreiros voltam para o Forte Sizen, onde são reconstituídos por Clarisse, que faz a poção despetrificante. O grupo então percebe que as criaturas da floresta vão atacar o local, e começam a preparar-se para a batalha, fortificando as muralhas e portões e preparando armadilhas.
Na floresta, o chamado dos seres da natureza é respondido por dezenas de criaturas, herbomorfos, aves, sereianos, feras, entre outros. Eles resolvem atacar durante a madrugada, sendo as árvores as primeiras a compor a linha de frente. Ela marcham para o forte e lançam esporos venenosos no ar, para que os humanos ficassem paralisados.
Os humanos percebem a aproximação das árvores, e Margoth provoca uma tempestade de areia que joga os esporos sobre as próprias árvores. Do outro lado do forte, os seres atacam, mas os golens acabam caindo em armadilhas preparadas pelos inimigos humanos: poços profundos de areia movediça. Os lobos de gelo criam caminhos para chegar até o portão, mas as catapultas do forte vitimam dezenas de seres. Os pássaros e fênix despejam fogo sobre a fortificação, causando um grande incêndio.
A batalha segue com várias reviravolta, e acaba levando Morgana e Margoth para a morte, junto com dezenas de golens e feras. Clarisse, Mark e Aldraan se refugiam na casa interna, justo quando as criaturas derrubam os muros e portões e invadem o forte. A maga abre uma passagem secreta e leva a dupla para uma grande câmara subterrânea.
Com o forte destruído por chamas e raízes, as árvores e as feras que sobreviveram se retiram. Os golens e as aves também partem para suas tribos e ninhadas a fim de descansarem. Apenas Dora e Dum revistam o local, pois perceberam que ainda haviam sobreviventes. Eles também procuravam pelo grande espírito da Floresta, ou o local onde ele estivesse selado.
Abaixo deles, Clarisse revela o que ela protegia: uma estátua do Cavaleiro Barbelium. Ela começa a ler as runas da câmara, local onde esteve poucas vezes, e acaba descobrindo que o Montanhalta-rei estava selado abaixo do forte. O problema segundo a maga, é que a libertação do espírito destruiria a estátua de Barbelium, o que daria grande vantagem à Cavalaria das trevas. A conversa da maga com os dois sobreviventes é interrompida por Dora e Dum que encontram a passagem e tentam abrí-la.
Mais uma batalha se inicia. Desta vez, a força bruta acaba matando o capitão Aldraan, que cai próximo a porta, enquanto Clarisse e Mark se refugiam na câmara. Com o confronto derradeiro declarado, Dora e Dum enfrentam Clarisse e Mark. Uma conversa necessária é tida, em que cada lado explicou suas posições e lamentou seus mortos. O conflito é evitado por Clarisse: ela dá aos Seres da Floresta o poder de libertar o Montanhalta e Barbelium, ou concentrar suas forças nos verdadeiros invasores da floresta: os Cavaleiros Jacktor, Necroom, Medusas, Golens de Lava e a Necromante Vecna. A conversa é interrompida pela ave deixada por Dora na cachoeira: a criatura entra na câmara mortalmente ferida, denunciando um ataque eminente.
Os cavaleiros chegam as ruínas do Forte Sizen. Necroom e Vecna revivem todos os falecidos como zumbis, e ordenam que desmatem a floresta em redor. Nesse momento, Aldraan, que recuperara sua consciência na forma zumbi, toma seu item mais poderoso: uma poção de ressurreição de Amarillis. De volta a vida, o capitão foge, fingindo ser um zumbi que iria na direção da mata para desmatá-la.
Jacktor entra na câmara secreta. Dora, Clarisse, Mark e Dum percebem que foram engodados pelos cavaleiros, que jogaram humanos contra criaturas mágicas, só para fragilizarem o forte e conseguirem acesso à Estátua de Barbelium. Dum usa seu arcanismo, e fecha a única saída. Eles pedem para Clarisse libertar o montanhalta, fato que colocaria todos em risco. Dora entrega o anel da medusa para a maga, e usa seu arcanismo de ar para proteger a estátua: ela tentaria proteger a estátua durante a libertação do Montanhalta-Rei, com a ajuda de Dum. Da mesma forma, Dum protege o grupo e entrega seu anel mágico para a maga. Começa-se o Ritual de Libertação, onde Clarisse pronuncia as palavras que abrem uma grande fenda no chão. O local começa a ser engolido por um abismo, todo o forte é destruído e engolido, com os zumbis e cavaleiros.
Clarisse, Dum e Dora salvam-se usando seus poderes mágicos. Mark joga no abismo e cai sobre o Montanhalta-Rei: um golem gigante que se ergue sobre a copa das árvores e se destaca no meio da mata. Quando se encontram em segurança, Dum, Dora e as árvores pedem ao Montanhalta-Rei que proteja a floresta e a estátua de Barbelium. O gigante de pedra caminha até a montanha e prende a estátua lá para sempre, ancorada no coração das rochas. Os cavaleiros e zumbis (incluindo Morgana e Margoth zumbificadas) fogem pelo subterrâneo, resgatados pelos golens de lava.
Aldraan, Mark e Clarisse voltam pela estrada. Clarisse volta para sua casa e os guerreiros voltam para a capital. Dum, Dora e o Generárvore consertaram os estragos feitos na floresta, e com ajuda do Montanhalta-Rei, os Gigantes de Ânodon obrigados a ser uma ameaça. Apesar do triunfo sobre os cavaleiros, como sangrentas e as mortes da maga e da caçadora afetam uma péssima relação entre humanos e criaturas mágicas, o que ainda pode provocar problemas sérios na fronteira com o Décimo Sexto Mundo.
Comments