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Capítulo 120: O Retorno das Verdadeiras Faces.

Féli, Sunea e Dormen (27,28 e 29) de Callero de 5.571
Depois de presenciar a morte de Vilda e Talos V, os sobreviventes fugitivos da Torre de Artavask fogem pelos túneis subterrâneos de Kotashtar. Liderado por Andore, o Imperador do Thertio Moundo, o grupo era composto por Dratas, o Mercenário do Pardo-Carmim que recentemente recuperara sua consciência; Kaeltas Dracade, do Reino dos Sete Palácios; Raimond Stonebridge, recém transformado em íncubus; Zulin, um ganso azulado do Lago Nyunth; Chrisphoroth (ou simplesmente Cris), encapuzado do Clã Lach'iel; o mago coelho Quankt; o mago galo Duley; Ashter, o Comandante Capitão Prata do Palácio Magno; Einnar, um feiticeiro élfico de quantos anos de idade; Lua, uma garota com chifres; Imamu Selassier, guarda do Palácio de Nysyr, e Mosi Udom, um idoso telepata. Eles também levavam os corpos da princesa e do rei do Pardo-Carmim.
Andore os guiou durante todo o restante do dia 27 e dia 28 pelos túneis até encontrar o cofre do Forte Abandonado de Nadorlan, onde uma criatura Kat'Tkanphomet estava selada. Os corpos de Vilda e Talos estavam sendo preservados com o sopro de gelo de Kaeltas Dracade. No caminho comeram vermes Come-Terra e raízes que surgiam nos túneis, e por sorte não foram encontrados por ninguém.
Eles se recuperam da jornada no forte, mas logo percebem que Aranhas gigantes cercavam o lugar. Andore usa seus poderes de lâminas de ar para matar como inimigas, enquanto Raymond Stonebridge usa seu Anel Mágico para ficar invisível na luz da Lua e matar várias das invasoras. O grupo não se demora, conversa sobre detalhes, e resolver ir embora da fortaleza, subterraneamente. Andore usa armamentos velhos da fortaleza para construir uma armadilha para os possíveis invasores.
Horas depois, Andore leva o grupo até as proximidades da Cachoeira Vaporia, trazendo todos de volta à superfície. Ele se despede dos fugitivos, argumentando que estava sendo caçado por cavaleiros. Ele leva o eugi de guardião consigo, e leva também Quankt e Duley, voando na direção do Palácio dos Quatro Ventos, casa da Guardiã Lalitta, Sucelitta, Avoeh, entre outros.
Na cachoeira, o grupo se organiza para comer e descansar. Lua se impressiona com a luz da Lua, e conta sobre sua história, sobre seu passado em Kotashtar, no tempo em que brincava na floresta dos peixes voadores e que tinha uma amiga. A garota conta que já esteve com “Ela”, que vira um bebê de cabelos pretos em sua posse, além de ter lembranças vagas do convívio com a Grã-Duquesa. O grupo se impressiona quando Dratas revela uma gravura que roubou do quarto d ”Ela” e Lua diz que estava presente no registro.
Enquanto trocavam informações, um grupo de fúrias encontrou os fugitivos. Einnar faz um poderoso feitiço com as nuvens e cria um transporte para leva-los em segurança cachoeira abaixo, até a cidade de Realle. Ashter usa seu arco para matar quantas feras consegue, mas como estava destreinado, conseguiu apenas ganhar tempo matando uma dúzia de seres. Surpreendendo a todos, a garota Lua usa seu poder da “Alma Livre” e liberta as almas dos seres mortos, que passam a vagar livres e seguirem o grupo de forma inofensiva. O ganso Zulin os guia para o centro da cidade de Realle, onde chegam durante a madrugada, e são recebidos por uma maga.
Fravin de Hyarith encontra a todos e os submete a uma série de perguntas, investigando o paradeiro de seu clone mágico e a natureza das ações dos fugitivos. Apesar das explicações serem convincentes, ela diz que só poderia ajuda-los após todos terem bebido poções da Verdadeira Face. Por isso, ela conduz o grupo em uma pequena carroça até sua casa, na margem do Lago Nyunth. Chegam lá na madrugada do dia 29. As almas das fúrias mortas continuam seguindo-os inofensivamente, provavelmente pela presença de Lua.
Enquanto alguns dormiam na carroça, o grupo conhecia a casa de Fravin, com o inusitado formato de Bota. Enquanto a maga terminava de fazer poções para todos, o grupo percebe a aproximação de Súcubus vindas as montanhas do norte. Todos adentram a casa rapidamente, e as súcubus cercam o local. Raimond é o único que consegue ficar se infiltrar entre os atacantes, graças a sua aparência de íncubus. Ele tenta enganar Shanuy, mas ela simplesmente o ignora. Para tentar dar tempo para todos fugirem, Imamu se sacrifica: torna-se um elefante gigante, que destrói a casa de Fravin e esmaga algumas atacantes mais próximas. O grupo usa o feitiço de caminhar sobre o ar e foge pela superfície do Lago Nyunth. Imamu é morto por Shanuy, com uma cimitarra cravada na testa.
O grupo corria tentando sumir de vista, quando Fravin insiste que todos tomem a poção da Verdadeira Face, no intuito de estimular a confiança máxima entre todos os presentes. Quando toma a poção, Raimond passa mal e não consegue deixar de ser um íncubus. Fravin fica chocada ao saber que o rapaz possuía aparência demoníaca, mas sua surpresa é ainda maior quando o efeito da poção atinge Lua: a garota grita de dor e se desmancha no ar como um boneco de areia. Sua roupa cai no lago e seu corpo virá pó, tudo isso em poucos instantes. Todos ficam chocados e sem entender o que poderia estar acontecendo. Como mais ninguém se demonstrou afetado pela poção, Fravin explicou que provavelmente Lua era um Clone Mágico, assim como sua cópia produzida e morta em Kotashtar.
Enquanto o grupo fugia para o sudeste, Raimond é encarregado de voltar e levar os corpos de Talos e Vilda para a prefeitura de Realle, pois Fravin enviaria um feitiço Tabellarius pedindo que os cadáveres fossem levados por algum soldado até o Reino do Pardo-Carmim, para um funeral digno. Diante do perigo eminente do ataque das súcubus, Raimond precisou usar o Anel Luminoso mais uma vez para se tornar invisível e tentar resgatar os corpos (que estavam sendo levados por Shanuy). Ele só consegue porque a Guardiã Lalitta, da Liberdade, chega com seu exército de gansos para combater as súcubus, distraindo as inimigas.
Em horário quase próximo do amanhecer, o grupo se reúne novamente na cidade de Croffth. Lá, com a ajuda de Fravin, consegue pousio na casa de um guarda, e descansam até o meio da tarde. Quando Raimond chega, é ferido pelo soldado, mas acaba conseguindo convencê-lo de que é um aliado. Após tantos transtornos, o grupo se recupera.
Na tarde do dia 29, Fravin de Hyarith se despede do grupo e volta para Realle, para assumir seu posto de proteção à cidade e investigar sequestros realizados por gangues de ladrões nas proximidades do deserto. O grupo decide com urgência voltar ao Palácio Magno para reportar a série de infortúnios, mas a população da cidade lhes causa problemas pelas aparências de Raimond e Chris. O Lach’iel então usa toda sua intimidação para tirá-los da cidade em uma carroça de feno, sem que a população lhes atacasse. O grupo agora estava composto pelo idoso mudo, Chris, Raimond, Dratas, Kaeltas, Einnar e Ashter. Einnar usa seus feitiços mais uma vez e tenta invocar uma formiga gigante para transportá-los rapidamente, mas a situação sai do controle e a formiga cresce demais. No fim, a formiga é morta e todos caminham pela estrada, com o idoso montado num burrico.
No meio da estrada, são encontrados por um grupo de soldados, a quem Kaeltas e Ashter manipulam para leva-los ao Palácio Magno. Chris mostra-se irritado com a possibilidade de ir parar no Palácio, e explica que ia atrás de seu filho, também desaparecido. Ele assume a forma da caveira demoníaca e voa para longe do grupo. Os soldados providenciam montarias, e cinco horas depois, já durante a noite, eles chegam ao Palácio Magno.
Lá, são recepcionados pelo Grã-Vizir, que os força a tomar mais uma poção da Verdadeira Face. Raimond não aguenta, e desmaia. Recebe uma poção de Fim das Vicissitudes, que acaba com sua maldição de íncubus e restaura sua saúde. Ashter explica que um impostor estava se passando por ele dentro do Palácio Magno, e que este deveria ser capturado imediatamente. O Grã-Vizir ordena a captura do impostor e devolve a patente e a armadura de Ash. Soldados Magnos encontram Chris e o trazem ao Palácio como prisioneiro, jogando-o no chão da sala onde o grupo estava reunido e mostrando-o ao Grã-Vizir como uma possível captura de uma criatura de Kotashtar. Ashter imediatamente age e manda que o prisioneiro seja solto, já que ele havia ajudado o grupo a escapar de Kotashtar.
Kaeltas então discorre sobre todos os eventos graves que enfrentaram: os túneis subterrâneos, as criaturas de Devion, a morte dos monarcas carminianos, o Reino de Kotashtar, a torre de Artavask, Ela, a fuga, as perseguições, e a falha na recuperação do filho do Rei Magno. O Grã-Vizir toma decisões para que as informações sejam de valia, mas informa que o Rei estava fora, resolvendo o inquérito contra o Conde Alvoretto nas Cidadelas. O Grã-Vizir libera Dratas do contrato com os Carminianos, e estimula que o grupo parta em busca de formas de recuperar o filho do Rei Magno, ou de avançar na missão.
Chris explica que é impossível resgatar o bebê da torre de Artavask, e a única maneira seria uma barganha com Ela, oferecendo o filho desaparecido da Grã-Duquesa (Luri) em troca do filho do Rei Magno. Porém, explica que seu filho, Carter, foi quem raptou o menino, há cerca de dois anos, e por isso todo seu clã foi penalizado. Como Carter e Luri haviam sumido pelas montanhas do Oeste, era impossível rastreá-los. Mas o encapuzado esquelético conta que Omerin, ex-namorada de Carter, esteve em sua cela pouco antes da captura do grupo, contando que Carter fora capturado por Piratas.
No encalço de Carter e Luri, o grupo decide ir para o Reino dos Piratas, onde poderiam encontrar um dos dois fugitivos. Antes porém, passam a noite no Palácio Magno, recarregando seus arsenais e seus kits de poções. A experiência traumática em Kotashtar havia acabado, mas os mistérios que envolviam Ela e o sequestro do filho do Rei Magno pareciam se emaranhar em várias outras linhas.

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