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Capítulo 119: Crônicas de Kotashtar - Na Teia da Aranha

Data oculta
Um monge, que abandonara seu Templo por discordar da visão estreita e dogmática que os monges do Templo de Quaing (no Reino das Ilhas Orientais) seguia pela estrada de Kotashtar. Ele resolvera buscar vingança contra os humanos, aqueles que (segundo ele) expulsaram-no do Templo e imputaram-lhe dor e sofrimento. Dentro da estrada, ele foi abordado por um Anjo de Asas Vermelhas. O anjo Kravash de Kotashtar hostilizou Havrin, enfrentando-o numa batalha mental para explorar a verdadeira natureza das razões que o trouxeram até ali.
O monge supera o anjo (ou o anjo finge ser convencido, jamais se saberá) de modo que este recebe referências de onde encontrar uma tribo, um clã, que o receba. Assim, Havrin segue pela estrada até o Clã Kanoth, das grandes aracnídeas. Ele passa por caminhos estreitos na floresta das trevas, túneis de troncos caídos, cheios de teias, até chegar enfim a clareira de Kanoth, onde os driders e aranhas tinham seu ninho.
Lá, ele defronta-se com centenas de milhares de aranhas, mas nenhuma delas lhe ataca. Somente com a ordem da Rainha das Aranhas, a poderosa drider Abigail, é que ele poderia ser devorado. Neste sentido, a própria Rainha ou submete a um jogo de intenções e vontades, para saber como o humano poderia ter abandonado sua própria raça e ter chegado até aqui.
Ela ordena que Gobacla, uma das mais nojentas e monstruosas aranhas de seu clã, batalhe contra Havrin para testar suas habilidades e índole. O monge é impiedoso e corajoso, destrói a inimiga colocando suas manoplas de pedra dentro de sua boca, e mata-a de dentro para fora. Sua brutalidade impõe respeito às aranhas do clã, e Abigail resolve aceita-lo entre as aranhas, mas com intuito de tê-lo sob seu controle e supervisão. Ela designa driders para espionagem o monge, e ordena que considere um jeito no corpo de Gobacla (que é devorada).
Dias depois, um fantasma Wendigo vem até Abigail para solicitar que ela participe de uma reunião no Clã das Fendas, onde os reis e chefes de todas as tribos e clãs se reuniriam. A Coalisão dos Clãs iria decidir-se para atacar e defender o território de Kotashtar e avançar nos planos contra os humanos. Ela aceita ir, e decidir levar duas aranhas suas, e Havrin, como forma de testá-lo diante de um perigo eminente.
Na reunião da Coalisão de Clãs, a bestialidade e a incivilidade predominam, pois as criaturas se atacavam e tentavam se matar a todo o momento. Cada clã se apresentará, e definiram-se objetivo de batalha. O Clã Dokuju se aproximou de Abigail, e pediu sua ajuda na invasão da Fortaleza Abandonada ao sul de Nadorlan. Ela aceita se envolver nesta batalha, mas seu preconceito faz com que ela permaneça desconfiada.
A reunião continua com muitas confusões. Tribos se atacam verbal e fisicamente, na tentativa de decidir quem lutaria contra os Yimmir’s, os Dragões do Reino da Névoa e uma “Rainha tonta do Norte”. Começam a comentar os boatos de rapto do filho do Rei Magno por parte da Grã-Duquesa, Ela, que teve raptado seu... o assunto é interrompido. Após um discurso inflamado do rei ogro Gernovuz III, todos se alinharam em objetivos de médio prazo, e agendaram a reunião do mês seguinte.
Após o termino da reunião, enquanto algumas criaturas iam embora e outras brigavam, Abigail foi conversar com o Chefe dos Minotauros Dokuju para definir estratégias de batalha. Um vampiro (de clã não identificado) tenta acertar dardos envenenados na rainha das aranhas, mas é impedido por Havrin. Usando sua “casca-rija”, o monge subiu na mesa de reuniões e recebeu o dardo que cai no chão ao bater na sua pele de pedra. Usando sua armadura mágica, ele concentra energia para distrair o vampiro, incrédulo com sua habilidade. Enquanto isso ocorria, as criaturas observaram tudo em silêncio. Abigail aproveita-se da situação e manda sua pequena “Melancolia”, uma pequena aranha mortal, envenenar o vampiro, que ao ser picado, começa a derreter e se contorcer no chão. A rainha drider resolver sair dali imediatamente com Havrin.
Dois dias depois, o Clã Dokuju, na forma de vinte minotauros, chega ao Clã Kanoth. Eles reforçam o pacto com a Rainha das Aranhas para tomada da Fortaleza Abandonada. Abigail envia as Aranhas Planadoras, em pequena quantidade, chama suas drider montadas em escorpiões, e parte com seu exército de aranhas gigantes de tamanho médio (de 1m). Eles viajam por um dia inteiro, chegando às proximidades do Forte ao anoitecer.
Usando os poderes de percepção, Havrin identifica que as Aranhas Planadoras estão sendo mortas em batalha nas proximidades do Clã. Ele identifica um arcano poderoso, que veio até ali pelo subsolo, guardando o forte. O Chefe Dokuju fala que um grupo de fugitivos saiu de Artavask há pouco tempo, sendo que dentre estes estava um arcano. Os monstros se organizam para atacar, mas falham. Embora Havrin insistisse em uma ofensiva, Abigail decide esperar para atacar em uma oportunidade melhor. Minotauros e aranhas ficam vigiando o forte à distância, para verificar uma possível fuga dos ex-prisioneiros e do arcano.
Na manhã seguinte, percebem que mais uma vez, os fugitivos escaparam pelo subsolo. As criaturas então invadem a fortaleza, completamente cheia de armadilhas, e encontram runas mágicas antigas por todos os lados, recobrindo paredes e o chão. O Desenho de um grande Escorpião no pátio central, e várias figuras simulando um ritual, indicavam que uma criatura estava presa no subsolo da Fortaleza. O Chefe Dokuju resolve voltar para a Floresta de Kotashtar a fim de trazer mais tauros para ocupar e fortificar o lugar. Ele parte com dez minotauros e deixa a Rainha Aranha no comando. Enquanto os minotauros e driders organizavam o local, Havrin e Abigail se concentram para ler a linguagem antiga, mas a Fortaleza começa a ser atacada pelos ursos de Nadorlan.
Os ursos tentam atacar as muralhas e invadir a fortaleza, e os ataques contra eles se mostram completamente ineficazes. As flechas e lanças não os feriam. Então Abigail usa sua teia, captura um dos ursos da parte externa da muralha e o joga na parte central do pátio, ferindo-o com a queda e lhe causando uma rachadura. Havrin intui que precisa ser feito um sacrifício para que se abrisse o selo, e inicia a leitura dos termos mágicos. Um minotauro é chamado por Abigail para decapitar o urso de pedra, e o assim o faz. Quando o urso é destruído, o selo se abre libertando uma terrível criatura.
Kat’Tkanphomet se revelou, o Rei dos Escorpiões, pai de Arakham, aquele que teve a Lança de Vidro Negro antes de Dydrake. Ele ataca alguns presentes, mas Abigail mostra que são seus aliados. Ele beija Abigail, mas não a aprova. Agarra e beija a armadura de Havrin, e decide torna-lo hospedeiro de seus filhos (mas sem especificar quando o faria). A Rainha Drider fala a língua antiga dos demônios escorpião, e pede para o Escorpião Rei atacar os Ursos de Nadorlan, e manda abrir as portas do forte. Como o ser só entendia a linguagem antiga, passou a confiar na drider.
Quando o portão se abre e os ursos começam a invasão, Abigail preparara uma teia de armadilha, que imobilizou os inimigos. O aguilhão poderoso e pesado de Kat’Tkanphomet destruía como uma bomba um por um dos ursos, e suas garras eram capazes de destruí-los com tamanha força. Um urso acaba se soltando, e Havrin o persegue e o destrói com um golpe monge muito poderoso. Todos se impressionam pela força oculta que este mantinha, e passam a respeitá-lo. Assustados, os ursos sobreviventes fogem para seus portões.
O Escorpião Rei então sai da Fortaleza, alegando que era livre. Abigail resolve segui-lo, e deixa sua drider vice-líder no comando, levando apenas Havrin e mais as duas aranhas menores consigo. Eles caminham pelo Deserto das Rochas Secas, até que abordam Kat’Tkanphomet para lhe tentar convencer a voltar. Irredutível, a criatura parece ter sede de sangue. Abigail o convence que o Hawii Devion gostaria de conhece-lo, e Kat muda seu rumo para Kotashtar, onde encontraria o monarca das trevas.
Após andarem horas, Abigail pede uma pausa para descansar e comer. Kat’Tkanphomet diz que vai explorar a região do Vulcão próximo, até que a rainha aranha se recupere e eles possam continuar até Artavask. A pedido de Abigial, Havrin o segue, e mesmo sem entender seu idioma, entende que Escorpião Rei tinha ouvido gritos e barburdia de dentro do vulcão.
Eles encontram um acampamento de bandidos, com pilhas de armas e tesouros. O acampamento estava cheio de homens, e situava-se entre a parte segura do vulcão e as rochas da cratera. Uma mulher humana era torturada por um grupo de homens sujos e armados, que comiam e bebiam enquanto a garota agonizava amarrada em uma estaca de madeira.. O Escorpião Rei invade o local e ataca todos os humanos, matando-os de forma fácil, brutal e extremamente dolorosa. Havrin tenta salvar a mulher, mas o impiedoso Kat’Tkanphomet a esquarteja em vários pedaços, fazendo-a sofrer, e deixando o monge para trás, dentro da cratera, irritado pela sua tentativa de salvamento.
Como Abigail pretende levar Kat'Tkanphomet para encontrar Devion? Teria ela um plano para pedir ajuda d'Ela 'em Artavask? E Havrin, será atacado pelo Escorpião Rei a fim de hospedar seus filhos? Muitos mistérios no próximo capítulo.

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