Capítulo 118: O “Ópera” na Baía da Caveira Velha ou "O Fim de Viitas"
Vedis (2) de Callero de 5.571
(Sim eu sei que este resumo está bem atrasado, mas aceitem, eu sei o que estou fazendo)
O barco Ópera viajava pelas águas do Primeiro Mundo, levando seus alunos e obras de arte visitar todos os locais belos e maravilhosos que existem em Kereato. O Capitão Viitas Lovecraft e seu imediato, o arcano Venance comandavam a tripulação e os alunos pelo céu noturno do mar do Lazúli Cristalino.
De repente, o barco de Tripa Seca, o Apodrecido, acompanhado de embarcações menores, começa a disparar seus canhões e cercar o “Ópera”. Encurralado, o Capitão Viitas ordena que o barco seja evacuado imediatamente, incluindo tripulação e alunos, através do módulo de fuga. Ele também pede para que Venance leve a Grã-Pedra Preta dos Guardiões com ele, e que salve a todos. O capitão ficaria para afundar ou ser capturado, e dar uma chance para todos. O poderoso arcano Venance o faz, e usa um bote de fuga levando todos para a Cidade das Águas Claras. O pequeno bote é avistado e perseguido.
Eis que outros canhões intervem na batalha em favor de Viitas: o Capitão Phrawn, de Yudá, estava na rota mercante para Bellaqua quando avistou o ocorrido. Ele ordena que o “Vontade do Dragão”, barco sob seu comando, ataque os barcos de Tripa Seca. Com sua superioridade bélica, Phrawn e seus homens resgatam Viitas, lançada ao mar, mas não conseguir salvar o Ópera, que é levado para a Baía da Caveira Velha.
No “Vontade do Dragão”, Viitas é acudido pela tripulação, mas demonstração indignado pela sua impotência diante do ataque, bem como a preocupação com seus tripulantes e alunos. Ele insiste para que Phrawn ajude-o a recuperar seu barco, que de uma maneira mágica, estava ligado a sua vida. A princípio Phrawn recusa, mas acaba cedendo. O Capitão de Yudá forma uma equipe de tripulantes para uma incursão na Baía da Caveira Velha, localizada por seus mais leais e corajosos homens.
Dentre os selecionados, Tolui, mercenário das Ilhas Orientais, correspondência numa estratégia para entrar na Baía sem serem detectados, e necessários uma invasão silenciosa. Phrawn conta que já esteve no local há muitos anos atrás com Joshua Croft e o Rei Khâr, e conhecia uma entrada secreta de um túnel por entre as montanhas, revelado pelo Capitão Sebastian Saibros. Este caminho conduzido como rodovia do teto do interior da Caverna da Baía.
O “Vontade do Dragão” se aproxima da Baía pelo lado oposto às montanhas, e flutua até a entrada da caverna. O grupo de guerreiros se une e entra no túnel, absolutamente escuro e com mau cheiro. Aos poucos percebem vários cadáveres, ossos e sinais de batalha, indicando uma possível armadilha. Acendem tochas, e vem uma bifurcação no túnel. Neste ponto, veem também uma silhueta destacada um lampião. Ao se aproximarem percebem que se trata de um anão petrificado, provavelmente por ter olhado nos olhos de alguma medusa ou ser mágico. Os homens de Phrawn retornam correndo para o navio, restando apenas o corajoso Tolui, Viitas e o capitão.
Das sombras, uma quimera aparece. Com traços de leão, escorpião e górgona, uma batalha se inicia-se nos corredores do túnel, em que os guerreiros se esforçaram para não olhar para o rosto da criatura. Tolui e Phrawn combinam suas forças e cortam as pernas, o busto e por fim a cabeça do monstro. Tolui ainda coleta o sangue do ser, e juntamente com Viitas, prepara uma combinação rápida de poções e sangue de quimera. Eles passam a solução na estátua que se despetrifica e volta a vida.
O pequeno anão conta ao grupo que seus homens e ele vieram atrás de um tesouro antigo, mas que a entrada superior estava sendo guardada pela quimera. Eles decidem continuar pelos túneis até chegarem a Caverna da Baía da Caveira Velha, onde localiza-se o Porto dos Mortos. Quando chegar ao fim do caminho, veem a pequena vila construída na praia interna da caverna, onde estava o Navio de Viitas e outros barcos roubados. Também virão, flutuando centenas de metros acima do chão, um cristal roxo com um brilho muito intenso e misterioso.
Decidem escalar o paredão para descer até a cidade e se misturar com os habitantes, chegando até o navio furtivamente e fugindo com velocidade. Tentam se encobrir e disfarçar, e percorrem apenas becos e ruelas evitando as ruas principais. Próximos do porto, avistam uma pessoa prestes a ser queimada viva, e sendo hostilizada por uma multidão enfurecida de zumbis e criaturas mágicas.
Venance havia sido capturado e estava prestes a ser executado. Suas mãos estavam presas com algemas de Silarum, o Cavaleiro que sela os poderes mágicos de qualquer criatura. Viitas age impulsivamente e todos acabam tentando resgatar Venance criando uma confusão entre a multidão. Phrawm e Venance se separam do anão, de Tolui e de Viitas. O trio consegue entrar em uma casa velha e se esconder no sótão, enquanto Phrawn e o Venance (ainda algemado) correm para o píer para embarcar no “Ópera” e agilizar sua partida.
A casa velha é completamente cercada. No sótão, o anão e Tolui conseguem arrombar uma parede e ir para o sótão da casa vizinha. O novo aposento, cheio de móveis, tesouros de luxo e quadros, encantam Viitas. Enquanto Tolui e o anão fogem pela porta da frente da casa para a rua do Porto, Viitas fica para trás, e acaba interagindo com um quadro mágico. Quando as duas casas são cercadas e invadidas, o capitão ainda está no sótão. Ele usa seus poderes e ativa o quadro mágico, que o engole e o aprisiona dentro de sua moldura, preservando-o eternamente como um elemento da paisagem retratada.
Enquanto isso no porto, Phrawn enfrentava a assombração de uma velha inimiga. O fantasma de Charlotte Infernal estava num navio próximo com uma tripulação de monstros, que pouco a pouco foram sendo derrotados pelo capitão. A batalha entre os dois é pesada, até que Phrawn consegue atirá-la na água. O barco em que estavam é destruído no confronto, mas Phrawn consegue resgatar Venance (que não podia nadar com as algemas) e chegar ao “Ópera”.
Nesse meio tempo, o anão e Tolui já estão preparando o barco para partir. Quando Phrawn sobe a bordo com Venance, todos se esforçam para soltar as velas, recolher a âncora, levantar voo e partir dali imediatamente. Porém, os outros barcos da baía vão se enchendo de inimigos que usam seus canhões contra o “Ópera”. Quando tudo parecia perdido, o “Vontade do Dragão” entra na caverna voando, e com seu armamento pesado, abre caminho para a fuga do “Ópera”, cobrindo seu trajeto para fora do local amaldiçoado.
Os dois barcos vão para Bellaqua, e não param em nenhum local antes de perceberem que estavam em segurança e que não estavam sendo seguidos. Assim que chegam na capital da Costa Dourada, vão ao escritório da Rainha Genevieve, e lhe contam tudo o que houve. O grupo consegue libertar as algemas de Venance, que se despede de todos e pede ajuda para levar o “Ópera” para a Cidade das Águas Claras sem problemas com os inimigos. Genevieve repreende Phrawn por ter atacado a Confraria da Baía da Caveira Velha sem sua permissão, mas o parabeniza pelo sucesso da empreitada.
Após recolherem como láureas da vitória, Phrawn é mandado para o Mar do Lótus de Jade, onde Genevieve acredita estar formando uma nova Confraria de Piratas, provavelmente vindos do Secondo Moundo. O “Vontade do Dragão” descarregaa, abastece-se, carrega-se e parte para o porto Zangmor em Akayu, no Reino de Yudá.
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