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Capítulo 114: Um Breve Resgate nas Bruxas das Cavernas

Dormen (28) de Callero de 5.571
Os exploradores Sephiroth Z'am Tusk, o Paladino Defensor dos Vilarejos, e o mercenário Ézolos, das Terras Centrais, usam uma carruagem bruxa conseguida com Morgan Garxin para atravessar as cavernas das montanhas de Khort e chegar até o Reino do Povo Bruxo. Após horas cavalgando com seus Trevosus pela caverna escura, eles param em meio aos gigantes estalagmites diante de uma bifurcação. Os fracos lampiões mágicos da carruagem iluminavam muito pouco dentro dos salões cársticos.
Os sentidos aguçados de Ézolos permitem que eles não se percam dentro das cavernas, de modo que escolha o caminho para o Portão dos Bruxos. Enquanto Sephiroth se disfarça de cocheiro, Ézolos finge ser um importante e misterioso nobre bruxo que retornava de uma viagem. Essa estratégia permite que uma dupla adentre no Reino Bruxo sem muitos problemas além de perguntas inconvenientes e olhares curiosos.
Conforme avançam pela estrada, viam a floresta do Meio Leste se transformar em bosque, o bosque se transformar em se árvores esparsas e como árvores esparsas começarem a parecer mortas e caducas (sem folhas). Conhecem então os pântanos bruxos, os banhados onde se assentam como pequenas vilas mal iluminadas de madeira e pedra.
Chegam à cidade de Malum, uma cidadela do Caldeirão. O local parecia completamente vazio e deserto, com exceção de algumas casas que iluminaram as luzes acesas, moradores espiavam pela janela ao ver a carruagem passar. Algumas pessoas bilionárias na rua aparentavam vender itens mágicos e comercializar comida de má qualidade. Sephiroth vê uma simpática idosa em uma cadeira de balanço em frente a uma casa podre, e pede informações a ela. A senhora revel-se uma cartomante, e se oferece para ler a sorte do cocheiro. Enquanto ela desempenhava seu papel, lendo a mão de Sephiroth e consultando sua bola de cristal, pequenas criaturas roubavam como armaduras e armamentos da carga da carruagem. A bruxa logo descobre que os dois não eram bruxos, e irritada, os espanta, ameaçando denunciá-los.
O povo bruxo se recolhe (mesmo sendo apenas 15h, na cidade estava com o céu noturno) e desaparece das ruas. A dupla resolver parar para pedir informações, e escolhe uma botica que estava com as luzes aparentemente acesas. Lá conheceu Iolanda Mugil, uma importante vendedora de itens mágicos, a quem Ézolos visita fingindo ser emissário dos Cavaleiros. Enquanto isso, Sephiroth vasculhava os becos e ruelas próximos no intuito de reencontrar o que foi roubado, mas acaba sendo mordido por um cão, que além de mordê-lo denunciando tarde sua presença. Ele retorna à carruagem para aguardar o amigo e tratar da mordida.
Iolanda lhes vende uma poção de efeito aleatório, uma cota de malha metálica para crianças e os itens mágicos roubados (adquiridos usando o argumento de que seriam levados para o Cavaleiro Jacktor). A bruxa Iolanda contava com o auxílio de sua goblin escrava, Ingrid, que se demonstrou muito gentil e citou para os guerreiros um feitiço capaz de recuperar itens roubados pelos bruxos. Eles se despedem amistosamente das duas e seguem para a Praça do Caldeirão.
A carruagem acaba se perdendo, sem identificar muito bem um local para ir. São abordados por uma bruxa na saída de uma taverna, que dizia ir em direção ao Grande Portão Subterrâneo. Quando indagados, não conseguem convencê-la de que são emissários de cavaleiros e acabam iniciando uma batalha de vida ou morte onde a matriarca conjurou toda sorte de feitiços e atacou-os de todo modo. Sephiroth acaba desacordado no meio da praça. Ézolos consegue atacar, cortar e decapitar a bruxa. Ele pega seu corpo ensanguentado e coloca dentro da carruagem. Também carrega Sephiroth para dentro da Carruagem, e parte do local imediatamente.
Momentos depois, no Grande Portão Subterrâneo, Ézolos consegue enganar as gárgulas de guarda que permitem que ele adentre o portão, que nada mais era do que a entrada para o Reino Subterrâneo dos Bruxos. Uma estrada descendente que avançava por quilômetros até chegar nas imensas cavernas bruxas e onde mora a maioria da população deste povo. Sephiroth recupera sua consciência e agora passar a fingir ser um grande nobre bruxo, enquanto Ézolos finge ser seu cocheiro. O cadáver da bruxa é ocultado.
Eles encontram a enorme cidade subterrânea de Spelaentrum, onde viram dezenas de bruxos nas ruas, comercializando itens e fazendo todo tipo de feitiçaria. Vê-se uma multidão assistindo a execução de um homem idoso, aparentemente um mago rudriniano, que estava prestes a ter seus poderes roubados. Sephiroth resolve intervir: se anuncia como um nobre bruxo que retornara, e queria ele mesmo fazer o ritual profano. As bruxas estranham a situação, mas cedem os materiais para que ele executasse o procedimento. Como Sephiroth não tinha nenhuma habilidade mágica, o rito deu completamente errado, e os poderes e itens (cajado e livro) foram recuperados pela vítima.
Aderbal Silverick, professor na Academia Mágica de Rudrin, usa toda a sua habilidade para fazer um escudo mágico instantaneamente ao momento em que foi liberto do rito. Sephiroth denuncia a todos que ele não era o nobre, retirando seu capuz e se aproximando de Aderbal para protegê-lo. Uma batalha intensa começa, com raios mágicos, encantamentos, arcanismos e feitiços explodindo para todos os lados. Ézolos usa os lampiões mágicos combinados com óleo de lamparinas para queimar as bruxas pelas costas, abrindo um caminho de fuga para o companheiro e o mago, que se refugiam na carruagem. Aderbal usa o encanto “Animalia Volaria Pegaso Montaria Ambula” para fazer os trevosus cavalgarem no ar. Ézolos guia a carruagem em direção ao penhasco das cavernas, e saem voando em direção a luz externa.
Porém, os bruxos tentam persegui-los disparando raios mágicos. Um dos raios atinge a carruagem, que imediatamente começa a se transformar em gelo. Ézolos tenta soltar os animais tratores do veículo, mas acaba se desequilibrando. Aderbal salva-o e condena a carruagem à queda. Sephiroth segura o idoso e pula sobre o trevosus restante. Nas duas montarias, os dois saem pela caverna das Toombhas, nas proximidades do Lago Morto. Continuam cavalgando ofegantes por horas a fio, até chegarem ao Amuleto Meia-Lua. Sabiam que se falhassem, seriam capturados pelos bruxos que os perseguiriam logo atrás em seu encalço.
Conforme se afastavam do Reino do Povo Bruxo, o dia revelava sua claridade, mostrando que ainda estavam vivendo o fim da tarde, e não a noite. Eles atravessam o Rio Lajeado das Correntezas e entram no Vale das Ruínas, em alta velocidade e sem olhar para trás.
Enquanto voam, conversam sobre o possível sequestro de crianças por parte do povo bruxo. Aderbal fala que não viu nada a respeito de crianças nos dias em que esteve preso, e cita o sequestro do filho do Rei Magno, levado supostamente para Kotashtar. Cita também a Fortaleza Ngome Giza, onde os Cavaleiros tem uma base importante no Primeiro Mundo.
No Amuleto Meia-Lua, Aderbal Silverick se pede um trevosus emprestado para poder fugir de volta para Rudrin, e aconselha que a dupla fuja imediatamente antes que noite caia e os bruxos cheguem até eles. Após a partida do mago, os dois aventureiros buscam uma cidade ou reino amigável que possa recebê-los e mantê-los em segurança, pelo menos até a manhã do dia seguinte.

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