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Capítulo 111: o Labirinto de Aroten

De Nascis à Vives e (21 a 25) de Callero de 5.571
Depois de voltar para casa e passar a noite em sua mansão, Raimond Stonebridge é acordado com notícias de um batalhão do Condado Alvoretto estava invadindo as terras Stonebridge, à caça de sua pessoa, em decorrência da tentativa de assassinato no Palácio Magno. Rosalind Stonebridge orienta que Raimond fuja e busque proteção política em um reino que se posicione contra o Conde, de modo a protegê-lo das possíveis definidas de assassinato que passaria a sofrer.
Deste modo, o jovem foge às pressas de sua mansão, levando consigo não muito mais do que um cavalo e uma bolsa de moedas. Ele cavalga em alta velocidade em direção ao norte, passa pelo Palácio Magno (e descobre que o Rei Magno não estava lá) e continua, até o Reino do Pardo-Carmim.
Ao chegar à Gorkontos, atravessa a cidadela até adentrar o grandioso Palácio Escarleto, casa da família real carminiana. É atendido pela matriarca Mildred, que o leva até a Rainha Freya. Stonebridge tenta convencer a rainha de todas as maneiras, pede ajuda e proteção política, mas acaba contando que tentou matar o Conde Alvoretto, o que o tornaria uma pessoa pouco confiável. Freya se vê sem escolha, a não ser prendê-lo na masmorra até o retorno dos reis.
Algumas centenas de milhas dali, na Torre de Morph (o mago dos ares), Mestre Dratas, o Rei Talos V, a princesa Vilde e o Rei Kaeldras conversavam com o Allegro, o Rei Magno, um fim de convencê-lo a retornar ao Palácio Magno e zelar pela segurança do Primeiro Mundo. É Dratas quem consegue convencê-lo, explicando que diante de sessenta mortes, a melhor estratégia seria reagrupar-se, organizar-se, conseguir melhores informações e aí então agir. O Rei Magno concorda com o mercenário, e ordena que todos voltem ao Palácio Escarleto. Monta em Fidalgo, que foi alimentado por Bulello (um develaria de Morph) e voa para o sul.
Antes de partirem, Morph avisa que Janice passa por um tratamento para recuperar sua forma humana, por isso ficará em sua torre. Para os nobres presentes, informamos que seu chá preferido é o chá de boldo, e que devem buscar Aroten, o Guardião da Curiosidade, se quisessem entrar em Kotashtar com segurança. Ele fala que eles precisariam de alguém que tinha resistência à mentiras dos Doppellgangers, e cita que há pessoas no Primeiro Mundo que tem esta resistência mágica. Dá a eles Poções da Verdadeira Face, para que possa comprovar quando falando a verdade. Os nobres agradecem a boa recepção feita pelo Mago, montam em Otar, Lotar e Botar, as serpes reais de Kaeldras, e voam de volta para o Pardo Carmim.
Enquanto o Rei Magno articulava seus espiões pessoais, o grupo foi acolhido novamente no Palácio Escarleto pelos membros da Casa Real e seus súditos. Enquanto recuperavam-se da viagem e repassavam informações importantes, foram avisados da questão de Raimond Stonebridge. A natureza cruel de Vilda queria puni-lo pelo voto contrário na reunião do Conselho de Reis, bem como uma possível barganha com o Conde Alvoretto em troca do prisioneiro. A Rainha Freya queria que ele fosse ouvido. Mestre Dratas sugeriu um julgamento por combate, onde o jovem seria confrontado a partir de suas habilidades de batalha. Kaeldras relembrou que o jovem tentou assassinar o Conde Alvoretto (fato que ele mesmo tentaria fazer caso pudesse). Por fim, Talos V resolveu ouvir as alegações do prisioneiro, de modo a entender o contexto que o trouxe até ali e depois expô-los ao Palácio Magno e estimular a volta do Rei para local seguro.
Para o Rei Magno, a questão de Stonebridge é coadjuvante diante da crise que abate sua família, bem como o rapto de um de seus filhos. Ao ouvir Raimond, ele diz que seria preciso voltar ao Palácio, para pedir aos juristas que encaminhassem uma equipe de investigação para verificar a procedência da denuncia, e então seria feita a escolha de uma possível punição ao Conde Alvoretto, caso a denuncia procedesse. Dratas se mostra irritado com tanta burocracia, e vê uma grande falha no sistema jurídico.
O Rei Kaeldras Dracade então explica que o Rei Magno deveria dar mais atenção a essa questão, pois o próprio Alvoretto se posicionou contra a busca pelo filho do Rei, bem como também tentou dar um golpe de governo para assumir o Trono dos Vizires. Vilda confirmou o ocorrido, e o Rei Talos V reiterou o ocorrido. A partir da fala de várias pessoas, o Rei Magno se viu obrigado a voltar e averiguar pessoalmente a situação, que poderia por em risco a estabilidade política de todo o Primeiro Mundo. Assim, ele destrói a Janela sul do Salão Real e decide voar imediatamente para o Palácio Magno. Antes de ir, ele pede para que as buscas pelo seu filho continuem, e ordena que Raimond participe ativamente nas buscas, de modo deixa-lo informado.
É feita então uma reunião com Hag, o chefe da guarda, o Mago Real e o Bibliotecário, para troca de informações e organização de um plano. Decidem ir para o Palácio de Aroten, onde atravessariam o grande labirinto para chegar ao Reino de Kotashtar. . Mildred sugere que Stonebridge seja liberado, podendo este ficar até com seu quarto durante a noite, já que ela seria jurada de um show de talentos na Taverna da Felicidade. Raimond é liberado do cárcere e passa a ser um membro da comitiva, porém Mestre Dratas fica responsável por vigiá-lo, já que este ainda não tinha a confiança de todos. Ao invés de ficar no quarto de Mildred, ele recebe um quarto para si. O grupo resolve partir na manhã do dia seguinte, quando estariam descansados e melhor preparados.
A Rainha Freya pede para que se prepare um café da manhã reforçado para o grupo, que come bem antes da longa jornada. Todos se despedem dos membros da Casa Real, e antes de ir, verificam a Tapeçaria Vermelha. Veem o Guardião Aroten apontando para o Labirinto, na parede do Labirinto um bule flutuante. Kaeldras também chama a atenção para um ponto preto no canto inferior esquerdo da imagem. Diante do mistério, se sentem encorajados a enfrentar o desconhecido.
Com as Serpes de Kaeldras, voam para o extremo norte do Primeiro Mundo, para além da Floresta dos Dragões, no Jardim de Aroten. Veem esculturas de plantas por todos os lados, uma grande cordilheira nos limites conhecidos, tão alta que o topo de suas rochas sumia entre as nuvens. Uma fenda entre as montanhas revelava a Torre de Aroten, uma árvore muito verde, e um labirinto que se estendia por centenas de quilômetros no horizonte. Quando aterrissam, Kaeldras se despede de suas criaturas, e ordena que elas retornem para um local seguro.
Talos V começa a fazer perguntas, que despertam a presença do Guardião Aroten. Ele os recebe e faz várias indagações sobre as intenções e motivos que os fariam passar pelo labirinto. Também dá algumas dicas e abre um passagem para que pudessem entrar em segurança. O grupo entra no Labirinto de Aroten pouco depois das 13h (os carminianos carregam sempre relógios de bolso consigo).
Dentro das paredes esverdeadas do Labirinto, enfrentam todo tipo de desafio: jogos sádicos psicológicos, desafios, charadas e inimigos mortais e são obrigados até mesmo a se enfrentarem. As habilidades de cada um são postas a prova, de modo que precisam superar desafios pessoais e coletivos para conseguirem sair de lá vivos. Quando o tempo começa a passar e eles permanecem no labirinto, começam a se transformar em plantas. Vilde consegue um mapa, numa Sala de Burocracia Mágica, onde estavam presos, e onde Talos V consegue abrir uma saída. O mapa de Vilde permite que eles cheguem até o centro do Labirinto a tempo. Stonebridge consegue decifrar os enigmas que abrem o portal para a saída. Dratas percebe como controlar o portal com alavancar mágicas, e descobre um meio de chegar o mais próximo possível (e em segurança) do paradeiro do Filho do Rei Magno.
Quando atravessam o portal mágico, são transportados para a Torre de Devion, no Reino de Kotashtar, nas fronteiras de Nadorlan.

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