A Primeira Batalha do Fogo Fallaxiano

Troy, Rei de Fallax, havia retornado de uma longa viagem sobre uma fênix, e disse ter visto um exército Magno marchando em direção ao norte. Alertado por Férula, a guardiã, ele sabia que seriam atacados.

Decretou toque de recolher aos habitantes e lacrou seus portões. Em seguida posicionou seus 95 soldados na muralha de Fallax, e deu-lhes arcos, para proteger o Domo.

Executou uma magia profunda e poderosa de proteção, pois sabia que esta seria útil e essencial. Também criou várias armadilhas de fogo, próximas à muralha.

Ao anoitecer, viu surgir detrás dos Montes do Nascente dezenas de milhares de soldados vindos do Centro, com canhões e catapultas junto deles. Quando estavam ainda a alguns quilômetros e as catapultas atiraram, a munição parou no feitiço-escudo protetor do rei-mago.

Saraivada após saraivada, os guerreiros fallaxianos e seus arcos evitavam que o exército se aproximasse demais da fortaleza. Quando o exército estava próximo demais, Troy utilizou seu cajado para invocar uma poderosa e antiga magia do fogo, criando uma tempestade colossal de chamas que engoliu os céus, os campos e o exército inimigo. As chamas envolveram milhares, destruindo catapultas, fundindo canhões, trazendo a dor aos adversários. Os sobreviventes, com medo e queimados, bateram em retirada. A tempestade foi tão violenta que carbonizou os campos próximos de Fallax, e demorou meses até que se pudesse voltar à plantar naqueles solos.

O Rei de Fallax e seus soldados venceram pela primeira vez um exército Magno, utilizando magia antiga e proibida. As consequências para os seres mágicos foram cruéis, e a magia, já banida, passou a ser perseguida e rastreada.