No princípio, havia apenas o NADA. Uma existência absoluta, onipotente e onipresente, tão vasta que não conhecia limites e tão atemporal que sequer compreendia o tempo – pois ele ainda não existia. Não havia plenitude, nem caos. Não havia som, nem silêncio. Apenas o NADA, solitário em sua eternidade.
Mas o NADA, mesmo em sua vastidão, sentiu a inquietação de sua existência vazia e sem propósito. Em um ato de vontade pura, ele decidiu expandir-se, e assim, do NADA, nasceu o universo.
Entretanto, o universo que emergiu era frio e escuro, um lugar silencioso e sem vida. O NADA, agora transformado em algo maior, ainda não estava satisfeito. Ele percebeu que para a criação ter sentido, precisava de dualidade. E assim, em um ato de pura essência, do NADA, surgiu a Luz.....