Hesper

“O sol nasce para todos, mas sua luz revela a verdade de cada um. Seja minha espada contra as sombras e minha balança no mundo. Onde você andar, a justiça florescerá.”

 


Assim como sua irmã Alura, Hesper não era um deus no sentido tradicional. Ele foi a primeira resposta do universo a um desequilíbrio fundamental. Quando o primeiro pacto social foi quebrado, quando a primeira pessoa foi injustiçada e um clamor por reparação ordenada — não vingança — ecoou na consciência coletiva, Hesper manifestou-se. Ele é o Arquétipo da Justiça Imparcial, a personificação do conceito de que todo ato deve ter uma consequência equivalente e mensurável.
  Enquanto Alura nasceu de um ato de graça, Hesper nasceu de um veredito. Sua existência é um contraponto lógico ao caos. Ele viu a queda de sua irmã não como uma traição dos mortais, mas como a falha de um sistema incompleto. O Perdão, sem a estrutura da Justiça, era uma lei sem aplicação. Para Hesper, a tragédia de Alura foi um erro de cálculo, uma variável que ele, em sua imparcialidade absoluta, não conseguiu integrar. Agora, os dois Arquétipos existem em oposição diametral: a Justiça fria e a Vingança quente.
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