Elfo

Diferenças de gênero entre elfos são sutis fisicamente, mas significativas biologicamente. Elfas tendem a apresentar maior sensibilidade mágica e percepção ambiental, enquanto elfos costumam demonstrar maior resistência física a ambientes hostis. Contudo, essas diferenças não definem papéis rígidos.
  Certos subgrupos desenvolvem traços específicos conforme função ou região: batedores florestais possuem musculatura leve e extremamente eficiente; eruditos arcanos apresentam alterações sutis nos olhos, como reflexos luminescentes sob luz mágica;

Elfos se reproduzem de forma biológica semelhante aos humanos, porém com um fator arcano intrínseco. A concepção ocorre apenas quando há forte harmonia física e emocional entre os parceiros, o que muitos estudiosos chamam de “ressonância vital”. Gravidezes élficas são raras, não por infertilidade, mas porque o próprio corpo resiste a gerar vida em ambientes instáveis.
  A gestação dura, em média, 92 ciclos lunares. Durante esse período, a criança desenvolve não apenas o corpo, mas também uma sensibilidade inicial à magia ambiente. Florestas antigas, linhas de mana ou regiões naturais intactas favorecem gestações mais saudáveis, enquanto centros urbanos densos tendem a dificultá-las.

Elfos crescem lentamente. A infância se estende até cerca de 25 anos, marcada por rápido aprendizado sensorial, mas pouca maturidade emocional. A adolescência vai dos 25 aos 60 anos, período em que o corpo atinge sua forma adulta, mas a mente ainda se molda.
  A maturidade plena ocorre entre 70 e 90 anos, quando o elfo é considerado adulto por sua sociedade. A partir daí, o envelhecimento físico desacelera drasticamente. Muitos elfos passam séculos com aparência praticamente inalterada, enquanto sua visão de mundo se torna mais introspectiva e distante. Não há metamorfoses físicas extremas, mas há uma transformação gradual de postura, olhar e presença — elfos antigos parecem “mais silenciosos”, como se carregassem o peso do tempo no próprio ar ao redor.

Os sentidos élficos são refinados além do padrão humano. A audição capta frequências sutis, como o deslocamento de folhas a longas distâncias ou mudanças no tom emocional de uma voz. A visão é adaptada à baixa luminosidade, permitindo enxergar detalhes em florestas densas ou ao crepúsculo.
  Além disso, elfos possuem uma percepção mágica passiva: eles “sentem” a magia como uma pressão suave ou uma mudança de temperatura no ambiente. Não se trata de leitura consciente ou visão arcana clara, mas de um sexto sentido natural que os alerta sobre desequilíbrios, feitiços ativos ou criaturas profundamente ligadas à natureza.