Autômatos

Autômatos apresentam corpos artificiais, criados por engenharia mecânica avançada, magia ou a fusão precisa de ambas. Sua forma mais comum é humanoide, com quatro membros, mas variações incluem estruturas múltiplas, membros substituíveis ou configurações especializadas para tarefas específicas. Não possuem músculos orgânicos; em seu lugar, utilizam feixes de cabos, pistões hidráulicos, fibras mecânicas ou placas móveis que imitam a contração muscular. O “esqueleto” é um chassi interno de ligas metálicas, cerâmica encantada ou cristal, projetado para distribuir impacto e reduzir desgaste estrutural. Cada movimento é acompanhado por ajustes microscópicos de engrenagens e selos rúnicos que garantem precisão absoluta.

Embora não biológicos, autômatos desenvolvem padrões distintos:

  • Unidades de cálculo tendem a papéis estratégicos e analíticos.

  • Autômatos de campo ou combate exibem respostas rápidas e protocolos defensivos.

  • Alguns desenvolvem traços de personalidade únicos, simulando emoções ou vontades próprias, especialmente após longos períodos de autonomia.

Autômatos não se reproduzem biologicamente. Sua “procriação” ocorre por construção, montagem ou ativação. Um novo autômato nasce quando um núcleo — seja um minério arcano em um motor rúnico ou uma matriz lógica — é inserido em um corpo preparado. Não há gestação no sentido tradicional. O tempo de “nascimento” varia conforme a complexidade do projeto, indo de semanas a anos. Alguns autômatos recebem memórias iniciais gravadas; outros despertam como mentes em branco, aprendendo tudo por experiência direta.

Autômatos não crescem fisicamente após a ativação, mas evoluem funcionalmente.

  • Ativação: Primeiro despertar, calibração de sistemas e reconhecimento do ambiente.

  • Operacional: Execução plena de tarefas, aprendizado contínuo e refinamento de movimentos.

  • Otimização: Substituição de peças, melhorias tecnológicas ou encantamentos adicionais.

  • Fragmentação: Quando severamente danificados, podem se desmontar, aguardando remontagem e possível perda de memória.

Alta. Autômatos processam informações com lógica impecável, memória precisa e capacidade de aprendizado progressivo, especialmente em tarefas técnicas e analíticas.