Retorno à Marandil
Karken embainha as espadas na cintura enquanto a ergue a mão sinalizando para a torre de vigília abrir o portão principal. Vycmorn limpa o suor da testa enquanto, mais atrás, Kabren e Paran caminham como duas sombras subindo pela estrada que há oito anos não cruzavam em direção ao portão de Marandil.
A grade levadiça está fechada, do lado de dentro, cerca de 50 homens da guarda e da milícia se espremem apontando lanças entre as grades e segurando escudos prensados no portão.
Há muitas conversas entre eles que, com a aproximação do batedor distante em meio à noite vão cessando.. Se transformando em murmúrios... Um grito perfura a noite na direção de vocês: "Quem vem lá?"
Kabren mentaliza o rosto do seu antigo tenente de Iuz, hoje major da guarda. "Meu querido amigo e escolhido, chegou a hora! Estamos nos portões do forte. Esse é o primeiro passo para o inicio de nossa glória. O primeiro passo para a Liberdade. O primeiro passo para sermos donos de nossos destinos. Vamos juntos criar uma força que libertará o mundo de toda a tirania! Mas precisamos dar todos os passos juntos.... Esse é o primeiro passo... Estamos nos portões do forte..."
Ele sente que a mensagem atinge seu destino, mas parece que Sigred está sob emoções muito fortes, uma mistura poderosa de ansiedade profunda com agitação... Há um pouco de medo, mas o que fica mais nítido é muito arrependimento... Talvez seja bom pedir ao Aramil ou Vycmorn que tentem algum contato um pouco mais sofisticado.
Observando a cena, enquanto diminuem o passo e se aproximam do portão de entrada de Marandil, Vicmorn passa a mão para secar um pouco do suor da testa. A mente ainda processando os fatos e inconscientemente analisando, como de costume, a situação, ele caminha lentamente por trás de Kabren, indo do seu lado direito para o esquerdo. Enquanto passa por detrás do guerreiro ele sussura: "Kabren, precisamos claramente do Sigred aqui. Se nós o chamarmos posso mandar uma mensagem individual a ele..."
O humano patrulheiro alto, de pele alva mantém sua mão erguida para a torre de vigia, respira fundo, o suor escorre através do seu rosto, tinha convidados importantes a suas costas. As palavras engasgam um pouco pela sua garganta. "Karken-lak se aproxima, trago comigo os homens que vosso comandante Sigred tem grande apreço: Kabren, o Silencioso, Aramil, Paran e Vicmorn. Peço que levantem os portões para nossa passagem".
Kabren responde para Vycmorn:
— Vicmorn precisamos de uma comunicação mais direta com Sigred. Consegue providenciar?
— Consigo, mas pra ele precisa estar no meu campo de visão. Se ele estiver ai no pátio com os outros soldados eu consigo até modificar a trama mágica pra fazer você mandar uma mensagem pra ele
— Já mandei uma mensagem para ele. Eu preciso falar com ele. Você consegue saber aonde ele está? Aramil, consegue saber aonde ele está?
Antes de responder Vycmorn observa o avanço de Karken-Lak e escuta as palavras dele. Ele sorri, volta a olhar para Kabren ainda com um sorriso no rosto e diz: "Vamos esperar o garoto fazer o trabalho dele Kabren. Nós complicamos, os jovens simplificam..." Kabren apenas acena com a cabeça.
A voz rouca e cansada do batedor desperta uma onda de murmúrios no bloco de lanças e escudos por trás da grade elevadiça. Numa mistura de espanto, as pontas das lanças relaxam um pouco e o sentinela claramente estranha diante da menção dos nomes da companhia. As placas enferrujadas da armadura fazem barulho enquanto ele se abaixa atrás da amurada suspensa para pegar uma lanterna bullseye e gira o mecanismo para apontar o feixe de luz na direção do batedor. Ele claramente se engasga ao ver a luz revelar o rosto de Karken que tenta proteger os olhos da luz:
— Eh... Só, só um minuto, Mestre Karken... Vamos homens! Abram espaço para que o Mestre Karken e sua comitiva entrem em segurança pela portinhola!" Ele vai dando ordens enquanto ele mesmo vem descendo da atalaia na direção dos milicianos confusos, "vamos tenente! Mexa-se! E vocês imprestáveis, não tirem os olhos da linha de frente! Arqueiros em alerta, eles podem precisar de cobertura!
Karken respira aliviado. Pensando consigo, "ótimo, eles me reconheceram". Ele alivia um pouco a tensão do rosto e segue a frente da comitiva através da portinhola.
Vycmorn recebe outra mensagem telepática de Jallarzi: "Eu disse que não há mais tempo! Se você não se decidir para onde ele irá, eu mesma o farei."
Vicmorn responde a mensagem. "Jallarzi, diabos. Você sabe como pressionar alguém."
Caminhando em direção a Kabren ele diz: Kabren o tempo acabou. Você tem que ir. Agora. "Deixa o discurso com o Sigred. Se você não subir agora vamos ter problemas divinos e arcanos na nossa mão. Não penso que vale a pena o risco. Sobe de maneira espetacular pra criar a lenda do silencioso e passa o discurso pra ele depois. Ou você fica e vemos o que vem. Eu opto por você ir meu amigo."
Ele foca em Jallarzi. " Mais alguns segundos. Mais alguns segundos..."
Kabren começa a caminhar para a portinhola e acena para todos fazerem o mesmo. Virando pro grupo, Karken diz:
— Ok, são e salvos, estamos aqui novamente, não causa uma certa nostalgia em vocês?
Karken tem um sorriso no rosto enquanto fala.
— Vocês vão precisar de mim? Pretendo dar uma volta rápida para checar como estão os armamentos e as coisas na muralha. Caso tenhamos algo muito urgente ou alguma decisão para ser tomada rapidamente, posso adiar a tarefa.
Kabren responde:
— Precisamos juntar todos aqui dentro do forte. Tenho algumas palavras para dizer. Preciso partir o mais rápido possível. Consegue organizar isso o mais rápido possível, garoto?
Karken-lak acena com a cabeça. "Claro que posso! Já deixei você na mão em algum momento?" e pigarreia pensando que é melhor não esperar essa resposta... Karken vira as costas, acenando para um dos capitães na muralha:
— Tenente, reúna todos os destacamentos e peça ao máximo dos soldados irem reunindo o povo no centro da cidade o mais rápido possível, façam um cerco para defender a praça enquanto o Mestre Kabren discursa, ele tem algo importante a dizer e é melhor que todos estejam lá para ouvir! Deixe dois destacamentos comigo aqui nas muralhas, eu mesmo ficarei com alguns soldados para caso aconteça algo. Mestre Vycmorn, pode encantar uma das minhas flechas com uma magia luminosa para caso eu precise chamar nossos soldados para as muralhas novamente?
Tirando uma das flechas da Aljava e estendendo para o Mago. Vyccmorn produz e despeja uma energia clara na pequena haste de madeira e Karken guarda a flecha em um lugar separado da aljava e sobe muralhas, tirando os homens de lá e dizendo para eles irem ao centro da cidade reunindo as pessoas no caminho:
— Eu ficarei na muralha junto de duas dezenas dos soldados de praxe. Quero outra dezena no pátio, soldados leves e rápidos com algum instrumento de sopro, trombeta ou algo do tipo. Caso haja uma emergência podemos pedir para chamem reforço o mais rápido possível. O restante vai reunir o povo no centro para o discurso. A ordem para todos os demais é que saiam e reúnam as pessoas ao centro! Avisem os soldados no caminho que chegarem por aqui devem se dirigir imediatamente ao centro para o discurso.
Karken-Lak estranha a ausência do Sigred... Ele mora no forte, está de serviço nesse turno e é da escola do Kabren: está sempre na linha de frente diante dos seus homens:
— Tenente, onde está o Capitão Sigred? Não era para ele estar por aqui?
O tenente interrompe as ordens para os milicianos e guardas e se vira surpreso na direção do Karken.
— A última ordem que recebi do capitão foi há alguns instantes, Mestre Karken, na entrada da torre da Condessa. Ele estava acompanhado da bela dama ruiva que veio com a caravana de Molag e com outras duas damas de mantos claros e capuzes. Eles pareciam estar indo na direção dos aposentos da Condessa.
Karken coça cabeça e se lembra de estrangeira ruiva que chegou com a comitiva que veio de Molag. Ela saiu com a Marilith de dentro da carroça estranha se apresentou como Fragma a companheira de Vadana Sszura-xessz, a Marilith que Marandi recebeu como presente da Sumo-sacerdotisa Althea, Rainha de Molag e uma das rainhas bruxas de Iuz.
— Certo e qual foi a ordem que ele lhe passou?
Antes que o tenente possa responder ao Karken, Mestre Kabren se aproxima das grades do portão levadiço vociferando sobre liberdade:
— We are being enslaved, scourged and butchered by the thousands. All we have are being consumed by them. They burn our homes with fireballs from their eyes, infest our crops and fields with pests from their hands and dominate our minds with sputum from their mouths.
I'm Kabren, The Silent One. I’m the silence of the sheathed blade. The stillness between the two armies that precedes the trumpets.I’m here in defiance of tyranny.
Uma ventania sobrenatural acompanha seu discurso e deixa os soldado perplexos. Ao longo do discurso, a grade vai se elevando, alguns deles se aproximam enquanto trovões baixos rosnam no céu da noite. Um pouco mais afastado da estrada, Um calafrio corre da nuca até a base da espinha do elfo Aramil. A noite está fria, nublada e úmida, mas ele sabe que não se trata de frio natural. Ele já sentiu isso muito claramente outras vezes, uma das primeiras delas há mais de uma década atrás, quando se aproximou do Vale dos Mortos pela primeira vez. Tem alguma coisa estranha acontecendo nas redondezas, algum grande desequilíbrio na ordem natural está prestes a acontecer próximo daqui... Ou já está acontecendo! Aramil procura uma área verde e se ajoelha. Em idioma silvestre ele reza uma prece ancestral.
— Querido Pai, preciso de seu auxilio direto. Por favor, informe nosso irmão Hierofante do mau presságio que recebi e peça qye envie reforços. Estou indo investigar, pois estou lidando com os humanos e acredito que tenho que agir rapidamente. Restaure minhas forças e se possível envie em meu auxilio um aliado para que eu chegue mais rápido no meu objetivo, que assim seja.
Afastando-se alguns metros do tumulto no portão principal do forte, Mestre Aramil espalma os dedos dos pés descalços sobre o gramado úmido do sereno enquanto clama pela bênção do Oboé. Sua percepção de si desaparece automaticamente... Num instante, o sacerdote sente cada gota de sereno que despenca em direção ao solo, cada banco de neblina que espreita nas redondezas, cada esquilo, serpente e pássaro que cruza a região. Ele sabe onde estão cada uma das raízes de todos os fios de grama sob seus pés. Ele sente cada caule e troco abaixo de si e segue a profunda e densa energia que pulsa do centro da terra rastejar subindo pelos seus calcanhares e pernas como a seiva de um carvalho, penetrando seu corpo, entranhas e coração, explodindo pelo topo da sua cabeça como uma fonte que jorra energia em direção à noite estrelada. É essa energia que está corrompida. É ela que está suja com algo que está agindo nas profundezas. Seus olhos esbranquecem por completo e em sua mente ele vê...
Há uma vasta câmara subterrânea nas profundezas de uma masmorra próxima. No centro dela, há a escultira de um crânio recém despedaçado, seus escombros ainda espalhados pelo solo. Diante desse ídolo há um grande fosso, no fundo dele há uma multidão de mulheres e crianças humanas e meio-orcs se amontoando em desespero, pisoteando umas às outras entre dejetos, sangue e lágrimas. Da beirada, em tornbo do crânio de pedra resém destruído, quatro sacerdotisas élficas estralam chicotes e açoites sobre as faces das vítimas feridas dentro do fosso, gargalhando e exibindo suas peles negras seminuas, em trajes feitos com fios de prata que lembram as teias de uma aranha. Sob duro açoitamento, algumas das mulheres e crianças vão desistindo da vida. Suas almas são rapidamente sugadas, capturadas pelo símbolo sagrado em forma de aranha que uma quinta sacerdotisa sustenta na beirada oposta do fosso, gesticulando e entoando magias profanas que contaminaram a percepção de Aramil na superfície...
Fora do fosso, atrás da sacerdotisa feiticeira, há uma jaula com toda uma família prisioneira, mulher e três filhos pequenos, um deles ainda pequeno, no colo de uma das irmãs. Fora dessa jaula, três outras sacerdotisas açoitam as crianças. Uma delas usa um chicote para prender os braços da mulher adulta às grades obrigando-a assistir um espetáculo obsceno: diante da jaula, o crepitar de uma chama violeta revela um humano deitado e nu sobre uma laje escura. Aramil reconhece o Mestre Sigred. Ele sustenta outra belíssima humanóide nua sentada sobre seu ventre, uma ruiva desconhecida. Pela aura antinatural, dessa mulher, Aramil sente que ela certamente não é humana, elfa ou drow. Nem mesmo à Oërth ela pertence e talvez nem esteja viva, pois não existe alma dentro do seu corpo. A ruiva entrelaça suas pernas, braços e língua com Sigred que, paralisado, jaz catatônico, tremendo como se estivesse em convulsão. Enquanto a esposa chora desesperada, a irmã mais velha tenta cobrir os olhos das demais. A ruiva gargalha em êxtase, usando sua boca e seu ventre para rebolar sobre Sigred enquanto geme e entoa um hino num idioma irreconhecível. Seus quadris pulsam contaminando a energia que atingiu os sentidos de Aramil na superfície. O vazio da alma da ruiva é tão grande que drena a energia vital do corpo de Sigred com muita rapidez. O corpo forte do capitão mingua como se estivesse adoecendo, envelhecendo dez anos em alguns poucos instantes.
Há alguns metros, Kabren segue seu discurso:
— We all had come to this world as a free men, and as a free men we all have to be. What would you do with that freedom? Will you fight? Aye, fight! And build a new world for you and for your children … but you may die. Run now and you may live -- at least for a while; until they find you. Or dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to this one chance, just one chance to come back here and tell our enemies that they may take our lives, but they'll never take our Freedom.
Aramil abre os olhos com a sua energia divina totalmente restabelecida e com certeza que sabe traçar o caminho pela masmorra até a câmara onde está acontecendo esse ritual macabro. Esse caminho começa nos aposentos da Condessa e de lá, segue rumo às profundezas por cerca de uma milha. O elfo, sempre calma e apcífico, grita na direção dos portões:
— Guardas, Capitão Sigred está em perigo! Eu sei onde ele está, reunam um destacamento, avisem Kabren, Karken e Vicmorn, precisamos ir imediatamente!
Na sequência, Vycmorn responde telepaticamente para a Jallarzi:
— Ele está pronto pra ir. Mas temos um companheiro em perigo. Se não garantirmos que vamos salva-lo ele não vai partir. E isso nos complica. Minha proposta é: Deixem ele ficar em nós ajudar ou venham nos ajudar pra garantir que nosso companheiro saia vivo. Eu sou alguém de palavra e essa será a minha segunda dívida com vcs.
Ainda que telepaticamente, Vycmorn consegue sentir o peso e a raiva ressoando na voz de Jallarzi:
— Seu amigo está colocando Oërth toda em perigo, Vycmorn. Talvez todo o multiverso! Se há alguma coisa em perigo nesse momento é a integridade da balança do cosmos. O desequilíbrio no setor onde se encontram pende à ordem, por isso somos agentes do caos nesse momento, assim como Lolth e Iuz, que estão agindo em acordo com esse equilíbrio. Você não enxerga isso e está criando um obstáculo incômodo, colocando todo um planeta em perigo. É uma pena.
O mago sente as poderosas vibrações arcanas de uma magia lendária sendo disparada na direção da área onde se ele se encontra junto de Kabren e Paran. Ondas de magia tão intensas que chegam a provocar dores de cabeça, provavelmente oriundas de um artefato de poder similar ou superior que o Sextante dos Planos. De surpresa, sentindo a reverberação da movimentação da trama arcana em Oerth, Vycmorn percebe que é ilusória a sua intenção de combater de maneira arcana e solitária o poderio total do Círculo dos Oito. Sentindo o alcance da magia ele grita para Kabren:
— Saia daqui Kabren! Eu não vou conseguir conter o poder dos Oito! Eles estão a ponto de expulsar você, mestre Paran e eu daqui!
Ele se vira para Aramil e diz:
— Aramil, vá com quem quer puder reunir para salvar o Mestre Sigred! Nós estaremos logo atrás de vocês!
Por último ele olha para Paran, nos segundos antes da magia os alcançar e diz:
— Mestre Paran, se prepare. Isso vai ser turbulento pra dizer o mínimo...
Mesmo diante das dores de cabeça, Vycmorn abre seus sentidos arcanos para a avalanche das vibrações mágicas que despencam sobre seus amigos. Sua mente é invadida por uma torrente absurdamente violenta de energia arcana que devasta sua consciência como se o seu corpo mental fosse atingido por um maremoto de energia mágica. Seus chakras transbordam de energia e engasgam, se afogando como se estivessem retorcidos por uma avalanche de magia desconhecida. Ele reage retorcendo o rosto numa careta e dor e segurando a própria cabeça com as duas mãos como se isso fosse ajudar a expulsar a dor lancinante que explode e suas têmporas. As pernas fraquejam, ele cai de joelhos, atordoado.
Ouvindo o brado do elfo Aramil e surpreso com a reação do mago, Kabren completa seu discurso para a multidão de soldados diante do portão:
— Our brother Sigred is being held with his family by the oppressors, former owners of this keep. Lets's go save him my friends and show to all the oppressors that here is our realm now... And we will come for them!
Vycmorn mal tem tempo de gritar de dor antes que um lampejo de luz verde-azulada vindo do zênite do céu cegue os olhos de todos, desaparecendo com Kabren, Paran e com o próprio mago planar.
As primeiras gotas de chuva caem junto com suas últimas palavras de Kabren e um grande e sonoro trovão distrai a multidão que, ao procurá-lo novamente, não o encontra mais. Diante deles, há apenas o caminho livre mundo afora, sem nenhuma grade adiante.
Na sequência do clarão verde azulado, do lado de fora da muralha o elfo repete mantras em idioma silvestre enquanto enfia as mãos na algibeira do cinturão, apanha e esmigalha pedaços de ervas e raízes em gestos amplos e circulares que deixam um rastro de luz verde em forma de porta em pleno ar.
Do lado de dentro dos muros, mesmo ainda assustado com o clarão, o tenente responde ao Mestre Karken:
— A última ordem foi para acionar o alarme e entrar em formação de emergência. Segundo ele, nossas famílias, crianças e idosos já estão protegidos na masmorra da Condessa com Mestre Barish!
— Fomos enganados! O capitão corre grande perigo e as pessoas que foram levadas para a mina também, vamos salvá-los mandem um contingente para as masmorras, vamos salvar o nosso povo. Sigam-me homens! Avancem pelo portal!
Quando seus olhos se recuperam do clarão, Kabren sente que não está mais no forte. Apesar de estar ao ar livre, o céu é cinzento, com um tênue brilho verde azulado o horizonte, indica que talvez ele não esteja nem mesmo na Flanaess ou em Oërth. Ele está completamente sozinho e nu diante de uma paisagem desolada à sua volta. O local lembra o sopé das escarpas das Colinas Kron ou das Montanhas Yastil, mas gigantescas orbes flutuando no céu escuro indicam que ele está muito longe de casa, pois ele reconhece esse lugar. Já esteve aqui, sete anos atrás.
The Conflict
Prelude
Marandi descobre a traição do clã Hora Extra e decide demolir a mina com um Terremoto Mágico. Moradin decide intervir. Tharmekhûl pede ajuda para o Kabren que, após 8 anos nos subterrâneos de Ulek, convoca e junta novamente o grupo (Paran, Vycmorn, Aramil, Evan e Karken-lak) e vão para Marandil.
Desdobramento
Kabren e Paran - Luta com Iuz
Tharmekhûl e Karken-lak - interior da mina
Aramil, Vycmorn e os dwarven defenders - exterior da mina
Evan - ?
O Confronto
Tharmekhûl e Karken-lak salvam o povo do Hora Extra do desabamento provocado pela Marandi enquanto Aramil, Vycmorn e os dwarven defenders derrotam o Marilith e os yuan-ty da Althea que estavam ameaçando a mina.
Todos os sorcerers yuan-ty morrem, junto com alguns goblins e poucos drow machos da Marandi.
A Marilith e a Sucubbus são banidas de volta pro Abismo pelo Aramil e pelo Vycmorm.
Iuz decide intervir, rola o combate nas redondezas da mina. Mordenkainen tenta intervir mas é impedido pelo Vycmorn. Kabren e Paran derrotam o Ancião, mandando ele de volta pro Abismo.
Resultado
Durante o terremoto, e o ataque da Marilith à mina, teve muita confusão na vila dos anões (a metade que sobrou viva está toda lá em Ulek)
Após a batalha com Iuz , Kabren faz seu discurso de chegada e desaparece.
Tipo de Conflito
Skirmish
Tipo de Campo de Batalha
Land
Data Inicial
Noite de 23 de Readying de 609 CY - Dia da Estrela
Local
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