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Queda de Thraxus

Era beginning/end

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Durante a ascensão do dragão ancião Traxus "Presas Negras", o mundo de Galatea se viu a beira da destruição. As forças demoníacas que serviam o novo dragão-deus desolaram todas as terras e fez com que as diversas raças se juntassem para combater a grande ameaça.


A cerca de 100 anos atrás, um dragão ancião ascendeu como deidade. Toda a Galatea reverberou no processo. A terra tremeu... os céus bravejaram... silêncio se fez pleno enquanto a figura colossal se elevava acima das cordilheiras que cercam o vale dos dragões, até que a voz de "Thraxus das Presas Negras" percorreu como trovões por todos os cantos, anunciando a chegada de destruição e escravidão. As semanas seguinte ao ocorrido trouxeram ansiedade e tensão a todos os habitantes dessas terras. Exércitos foram reunidos e caos já estava sendo instaurado apenas pela anunciação do terrível dragão. Grupos fanáticos começaram a surgir e cometer atrocidades em seu nome. Mas o destino sempre surpreende a todos e vários heróis e lendas surgiram frente aos tempos difíceis. Em especial Seis heróis das diferentes terras foram invocadas pela escola de magia, profetizados a combater Thraxus e suas forças. Alguns deles permaneceram no anonimato, mas outros perduram como heróis até os tempos atuais, como o comandante Khartus das Terras Selvagens e o monge Jiynx, dos picos do monte Sennar. A jornada deles para evitar que o dragão profano colocasse as mãos na Orb Vortex, um artefato mítico com poderes inimagináveis, foi árdua e frustrante. As diversas intemperes que os assolaram possibilitou que as forças de Thraxus obtivessem a Orb. Detendo tal poder, legiões de forças sombrias emergiram aos comandos do dragão. Marchavam por todas as terras, trazendo dor e destruição. Por onde passavam apenas cinzas restavam e ruínas para relembrar do passado.   A guerra entre os exércitos formados por toda Galatea e a legião ardente de Thraxus foi terrível, o número de casualidades já passava de centenas de milhares e estava cada vez mais clara a grande aniquilação. Mas por que os Deuses não intervinham? Como de conhecimento comum os Deuses não podiam agir diretamente no mundo, o próprio Thraxus não se encontrava nas batalhas. A desunião dos povos facilitava o avanço da legião. Porém aos poucos, o avanço foi ficando mais devagar. Os grandes magos da escola de magia, os poderosos cavaleiros da Ordem dos Cavaleiros de Dragão e outras figuras excepcionais começaram a combater ferozmente em todas as regiões. Em Warden o Elmo-de-ferro (rei) Sabakzar Barbacinzenta liderou os anões a esmagar as hordas de criaturas que borbulhavam nas entranhas de Trojin'han, resistindo firmemente pelos infinitos túneis e catedrais no interior da montanha. Admirável sua persistência, como os orcs costumavam falar dessa característica deles "Duros como pedra!". Nas Terras selvagens todas as raças habitantes lutavam com unhas e dentes pela sobrevivência. As imagens dos mais fortes, como o Grande Chefe Guerreiro liderando imponente sobre todos os demais chefes guerreiros, inspirava as linhas daquele povo guerreiro, que mesmo sem seu comandante Khartus demonstrava por que eram chamados de conquistadores.   A miragem de Werion fraquejava em alguns instantes, revelando as infindáveis cidades oásis e as milhares de setas douradas voavam contra as criaturas que surgiam das areias do deserto, o povo mais antigo demonstrava todo o poderio que herdaram de seus tempos anciões. Na vizinha Farenon, Gaia e Bárbarvore demonstravam o poder dos anciões e da imensa floresta viva, de todas as terras a que menos foi afetada foi Farenon, de onde as legiões sofriam apenas nas fronteiras ao adentrarem nos bosques e florestas. Os anciões e a ajuda enviada pela escola de magia promovia uma defesa que transcende a eras. Já onde hoje temos Leonia, antigamente era apenas as terras dos humanos, pois existiam duas grandes facções, a União e a Aliança, compostas por poderosos nobres detentores de terras, o caos reinava. A luta entre si e contra a legião dificultava a defesa e a destruição se alastrava como fogo selvagem. O desespero crescia frente aniquilação, quando o lendário Charioce, o primeiro cavaleiro de dragão humano, surgia nos dourados campos capturando os olhos de todos. Dentre as baforadas de seu dragão e de seus golpes brandindo as duas espadas bastardas, centenas de inimigos sucumbiam. A flamula da esperança dos corações dos humanos se reacendia e dali, daquele herói, daquele simbolo dos humanos, nascia a junção da União e da Aliança sob um mesmo estandarte, o do leão dourado, frente a legião surgia o primeiro rei dos humanos e o reino de Leonia.   A batalha começava a evoluir e as tábuas do destino pareciam brilhar para os povos de Galatea, quando novamente a figura colossal se erguia por entre as cordilheiras do Vale dos dragões. Thraxus surgiu rugindo reverberante. Com o balançar de suas asas, tornados surgiam atropelando tudo a sua frente, incluindo suas próprias forças militares. Com golpes de cauda rochas gigantescas eram atiradas como meteoros. Ele levantou voo e todos perceberam seis figuras que mais pareciam moscas perto do corparrão do dragão, porém moscas que brilhavam como estrelas no céu. Imensas magias e golpes eram disparadas contra o dragão que respondia na mesma moeda, abalando todo o mundo. Eram os seis escolhidos novamente, agora montados dragões imensos quase como anciões. Suas armas emitiam luzes coloridas que se espalhavam como aurora boreal no céu. Suas vozes a cada golpe, cortavam os ares como trovões. Eles detinham o poder de ferir o dragão e fazer chover sangue negro pelas terras. Quando acertados pela bocarra, pelas garras e cauda de Thraxus, escudos os tentavam proteger, seguidos de feixes de luz que os curavam, reconstruindo seus corpos desfalecidos em pleno ar. A feroz batalha final durou por horas, dias, ninguém sabia dizer ao certo, pois lutavam apegados a vida sem fraquejar. No chão os reinos tendo seu solo banhado a sangue e cinzas, nos céus a batalha de proporções estratosféricas estava encaminhando para o fim. Uma após a outra, as luzes iam se apagando até restar apenas a última. Esta fugindo de Thraxus ascendeu cada vez mais alto. O dragão seguia logo atrás até que a luz parou e brilhou como o sol. As outras cores que haviam sumido surgiram atrás desse sol e se unindo descenderam na direção do dragão. A baforada engoliu eles, porém foi extinguida em instantes, demonstrando que o movimento ainda seguia em sua direção, até que o choque ocorreu, liberando uma onda de impacto que ao chegar no chão fez tudo ser abalado. O urro do dragão foi ouvido aos céus, em meio a um clarão que cegava a tudo e a todos. Assim como seu surgimento, Thraxus sumiu e sem ele a legião foi se desvanecendo e sendo suprimida. Galatea estava a salvo.

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