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Azzura

Azzura - Deusa Primordial, da Nobreza, Virtude e Honra.
  [Lawful Good]
  [Objetivos - Ordem e a destruição das entidades das trevas]
  [Título - A Luz do Alvorecer]
  [Equipamentos - Chama Imortal (Espada)]
  [Aos longos dos séculos, foi criado o costume de mostrar a luz aos mortos. Após qualquer batalha, o exército vencedor deveria virar os corpos dos mortos, de forma que estes estariam com seus rostos virados para o céu, sendo capazes de ver a luz do alvorecer e assim, descansar nos braços de Azzura]
  [Antes da existência, antes da vida, antes de passado, presente ou futuro, existia apenas a escuridão.
  Infinita, imóvel e imutável.
  Um vazio que representava a ausência de uma ordem natural que regesse o tempo-espaço, fazendo com que tudo e nada acontecessem em diferentes momentos e ao mesmo tempo, sem luz e sem vida.
  E então a Primeira Convergência veio.
  Sem motivo aparente, uma ruptura surgiu no infinito espaço, e dessa fenda, surgiram gigantescos corpos estelares que se espalharam por todo o infinito, criando o que viria a ser o universo.
  Centenas de milhares de fragmentos espalharam-se pelo vazio, sutilmente clareando com suas chamas o que antes era a completa escuridão. Seus brilhos trouxeram não somente a luz, como também o surgimento de uma força onipresente capaz de criar o primeiro movimento do recém-formado universo.
  Milhões de anos após a Primeira Convergência, a grande maioria dos planetas e luas, que ao adentrar tal realidade não passavam de gigantescas rochas flamejantes, haviam começado a esfriar, e algo que podia ser definido como vida começou a nascer lentamente, porém antes que qualquer tipo de existência pudesse vir a se desenvolver:
  A Segunda Convergência veio.
  Da mesma ruptura que outrora trouxera as gigantescas formas, uma nova fenda surgiu, milhares de vezes maiores do que a ruptura anteriores, transformando tudo ao seu redor em um rasgo de energia negra de proporções inimagináveis, trazendo junto ao seu aparecimento, 3 planetas que não emanavam fogo como os anteriores, mas uma energia negra que se espalhava em todas as direções, pulsando como gigantescos corações sombrios. Dentro de cada um dos planetas que adentraram o universo, encontrava-se escondido um grande mal, encarcerado nas profundezas de suas massas, acorrentados em seus núcleos. Criaturas que outrora foram derrotadas e banidas em outros universos, atiradas aos cosmos, viajando por milhões de anos, até chegaram aqui.
  Tiamat, a Rainha dos Dragões.
  Apocalypse, o Senhor da Destruição.
  Astteron, o Conquistador.
  Estes três poderosos e malignos seres, atirados à uma nova realidade, viriam a ser conhecidos como as Três Calamidades.
  A aura das três criaturas era poderosa ao ponto de impactar e interferir com o recém criado movimento do universo, resultando na corrupção e transformação de outros planetas, que começaram a sofrer mutações em seus núcleos, criando uma espécie de transmissor de energia maligna, que impulsionou no surgimento de criaturas das trevas, moldadas através da energia negra que escapava das prisões das Calamidades, dando vida e forma à seres monstruosos, que começaram a popular todos os corpos celestes do sistema, infundindo-os com energia negra, tentando criar diversos pontos de poder estável, com o intuito de alimentar seus mestres com mais energia, ao menos o suficiente para que a libertação das Calamidades pudesse vir a se tornar uma possibilidade.
  Advindos do poder de Tiamat, surgiram os primeiros Dragões Anciões.
  Advindos do poder de Apocalypse, surgiram as primeiras criaturas abissais que viriam a habitar os cosmos.
  Advindos do poder de Astteron, surgiu uma linhagem de criaturas celestiais que viriam a ser conhecidas como Valkyrias.
 
  A própria existência dessas criaturas era tão poderosa e intensa que esta criou o primeiro ponto de ruptura no tempo-espaço, criando um plano maligno tão poderoso, que este foi capaz de ameaçar a própria realidade, fazendo com que o primeiro desbalanceamento nos cosmos surgisse. Enquanto o caos ameaçava consumir toda a recém criada existência, o próprio universo, que desenvolveu uma característica senciente, utilizando-se do poder da própria realidade, interveio, originando na criação de um plano que representaria a antítese daquele que estava surgindo, e do desejo do universo, nasceu o Plano Celestial, uma realidade capaz de balancear o universo e combater toda a energia negra vinda do plano maligno, através de sua primeira divindade:
  Azzura.
  Azzura, surgiu a partir do próprio movimento do universo, que incapaz de manter o balanço nos cosmos, criou uma criatura perfeita, capaz de defender a realidade de uma forma que este não conseguia. Como divindade primordial, Azzura originou todas as divindades existentes em Kernag e no Plano Celestial.
  No momento de sua criação, Azzura abriu seus olhos e dentro de sua mente, não existiam conceitos como passado ou futuro, apenas o presente e sua missão, como se sua existência não representasse nada mais do que o desejo universal de equilíbrio. A Deusa Primordial passou séculos em batalhas contra as criaturas abissais, vencendo todas, cortando um caminho de luz através das trevas, porém, a deusa notou que com o passar dos tempos, sua espada começara a enfraquecer lentamente, drasticamente afetando suas batalhas, ao ponto que esta não conseguia mais vencê-las. Azzura não parecia compreender que o motivo de sua fraqueza não era a falta de força física ou mental, mas sua solidão. Por centenas de anos, Azzura lutou sozinha, mas até mesmo a Deusa Primordial desejou companhia e de seu primeiro desejo, sua habilidade celestial se manifestou.
  De sua solidão, nasceram os três primeiros seres vivos, criados a partir de sua própria imagem:
  De sua força de espírito, nasceu a Devoradora de Escuridões, Gail. De sua força física, nasceu o Caçador Abissal, Dragnir. De sua força mental, nasceu o Guardião do Amanhecer, Aldous.
  Cada um de seus primeiros companheiros foi criado com as características necessárias para derrotar as Calamidades e ao mesmo tempo, possuíam livre arbítrio e suas próprias personalidades. Dentre os três, Azzura destacou um dos demais, que representava tudo que Azzura almejava para o universo, que definia o que era bondade e bravura. Ela o nomeou como líder dos demais e o considerou seu maior vassalo.
  O Guardião do Amanhecer, Aldous.
  Anos de convivência com suas criações resultaram em uma mudança na deusa. Tendo vivido em solidão por toda sua existência, Azzura experenciou pela primeira vez algo que era inexplicável em sua mente. Pela primeira vez, Azzura manifestou sentimentos para com alguma coisa, e a partir de seus sentimentos, seu poder celestial se manifestou novamente.
  De seu orgulho por sua habilidade de criação, nasceu Gavana. De seu amor por suas criações, nasceu Melissandre. De seu desejo por Aldous, nasceu Liliam. De sua vergonha por seu desejo carnal, nasceu Mallory.
  Após os acontecimentos que resultaram na morte de Aldous, a deusa primordial sofreu, e incapaz de se controlar, Azzura chorou pela primeira vez.
  De suas lágrimas de arrependimento, nasceram Elena e a magia. De sua raiva para consigo mesma, nasceu Vexanna. De sua tristeza para com o mundo, nasceram Calypso e os mares.
  Azzura não conseguia aceitar o que ela havia feito e após se encontrar incapaz de voltar atrás em seu erro, escondeu-se e descansou por anos, afastando-se de tudo, escondida em um local desconhecido. Lá, longe das batalhas, sozinha com seus pensamentos e o silêncio, Azzura descansou pela primeira vez em vários séculos, e no momento em que seus olhos se fecharam, Azzura sonhou pela primeira vez.
  Em seu sonho, tudo que havia ocorrido de errado, toda a tristeza que ela havia sentido, todo o cansaço de suas batalhas, desapareceram, dando lugar à um mundo repleto de paz e bondade. Em seu sonho, ela reencontrou Aldous, e incapaz de discernir o sonho da realidade, decidiu viver dentro de sua própria mente, involuntariamente criando um novo plano existencial:
  O Reino dos Sonhos.
  Enquanto Azzura vivia no reino dos sonhos, o mundo que a deusa deixou para trás sofria com ataques de criaturas demoníacas e monstruosas, porém a protetora do universo não podia mais ser encontrada. Com a derrota e morte de Gail e a corrupção de Dragnir, as divindades criadas a partir dos sentimentos de Azzura lutaram e defenderam o universo como puderam, resistindo da forma que conseguiam, porém entendendo que sem Azzura não havia a possibilidade de vitória. As divindades buscaram, então, o paradeiro de Azzura, encontrando-a em um planeta distante, descansando dentro de um enorme carvalho, dormindo profundamente.
  Todas as tentativas de acordá-la falharam, até que Elena utilizou sua recém adquirida magia para entender o que Azzura havia feito, e arriscando-se, decidiu interferir no Reino dos Sonhos, recriando e reformulando a realidade paralela, transformando a utopia de Azzura em um reflexo do mundo que ela abandonara. Dentro de seu sonho, Azzura viu sua felicidade se transformar em horror. Tudo que ela havia deixado para trás estava diante dela para ser contemplado. Todo o sofrimento, toda a dor, toda a maldade em um só lugar, de uma só vez.
  Lá, dentro do Reino dos Sonhos, Azzura experenciou seu primeiro pesadelo.
  Azzura abriu seus olhos enquanto um grito de desespero e angústia ecoou pelos cosmos. Naquele momento em que suas emoções se descontrolaram e seu grito atingiu os confins o universo, duas divindades nasceram:
  De sua vontade de manter o mundo dos sonhos, nasceu Ethelia. De seu ódio pelo que fora feito à sua utopia, nasceu Galatea.
  Azzura acordara, e com ela, toda sua fúria e revolta. Azzura tentou destruir Elena utilizando-se de fogo puro, conseguindo ferir a Deusa da Magia, que foi atirada em direção ao planeta primordial, desaparecendo.
  De sua fúria descontrolada e da vontade de destruir todos à sua volta, nasceu Helis.
  Azzura vislumbrou então, o que seu universo havia se tornado, assistindo até mesmo Dragnir e algumas de suas criações tomando o caminho da escuridão. Naquele momento, Azzura nunca se sentiu mais sozinha no universo. Tudo que ela havia lutado para construir, incluindo seu mundo dos sonhos, desmoronados em sua frente. Um sentimento de traição tomou conta de sua mente, nublando seus sentidos, escurecendo seus pensamentos, e o poder das três Calamidades encontrou seu caminho para o coração da deusa, o que resultou num frenesi de destruição, que levou Azzura a dizimar todos que estavam em seu caminho, incluindo a grande maioria de seus amados vassalos.
  Enquanto apagava suas existências com sua chama azulada, Azzura percebeu que tal punição não era o suficiente pelos crimes cometidos, criando assim mais três divindades a partir de suas emoções sombrias.
  De sua sede por punição, nasceu Argus. De sua fome por brutalidade e sofrimento, nasceu Nodd. De sua loucura, nasceu Borog.
  A influência de Tiamat, Apocalypse e Astteron era tão grande, que impregnada com o poder maligno das Calamidades, Azzura libertou todas suas emoções sombrias sobre o universo, criando um terceiro plano, onde todos os malfeitores seriam punidos, mas ao mesmo tempo, um ponto de energia maligna imutável e eterno.
  Assim foi criado: O Reino das Sombras.
  As escalas na balança começaram a pender novamente diante de tamanho mal e o universo que outrora caminhava em direção ao equilíbrio, começou a desmoronar. Sob a influência de Tiamat, Apocalypse e Astteron, Azzura não conseguia compreender o que ela própria havia criado, porém antes que tudo fosse perdido, Elena ressurgiu, e vislumbrando o que havia sido feito, tentou salvar o universo.
  Azzura, ainda enlouquecida, tentou atacar a Deusa da Magia, que conseguiu desvencilhar-se e invocar magias para enganar e aprisionar Azzura, criando um feitiço proibido, capaz de romper com o próprio tempo-espaço, sendo capaz de criar um quarto plano existencial com o intuito de balancear o universo novamente. Utilizando-se de sua magia suprema, Elena foi capaz de usurpar a magia de uma Azzura desacordada, fundindo-a com sua própria, sendo capaz de criar um novo plano existencial que a mesma nomeou:
  O Reino das Fadas.
  Dentro desta realidade, no centro do reino das fadas, a magia suprema de Elena tomou forma, criando uma árvore gigantesca, capaz de nutrir tal reino com as propriedades mágicas de ambas Azzura e Elena, criando assim, um ponto de equilíbrio no universo. O poder de tal árvore era tão grandioso que séculos depois, seres começaram a ser gerados pela própria árvore, à imagem das duas deusas, dando origem aos primeiros seres superiores de origem feérica.
  Após o despertar de Azzura, esta recobrou os sentidos, e percebendo o que ela própria havia causado, fugiu novamente, envergonhada ao ponto de não conseguir encarar Elena, desaparecendo entre os cosmos novamente.
  Lá, em um local distante, Azzura encontrou um local sereno, repleto de vida e beleza. A deusa olhou para suas próprias mãos, sendo incapaz de não visualizar o sangue de seus vassalos que as manchava. Azzura caminhou até um lago próximo, encarando seu reflexo nas águas com um sentimento de alienação, desgosto e ódio próprio. Ela não conseguia encarar sua imagem decadente, virando-se e jurando para si mesma que nunca mais deixaria que suas emoções se descontrolassem, e a força de seus pensamentos era tão forte e repleta de poder, que seu poder se manifestou novamente.
  De sua imagem, nasceu Tycia. De sua promessa, nasceu Ezaroth. Da sabedoria adquirida, nasceu Nox.
  Azzura voltou a si e retornou às suas obrigações como deusa, começando então a moldar dentro de sua mente o que viria a ser o continente de Kernag. A deusa imaginou o planeta primordial e como este poderia prover nutrientes para os que viriam a existir no ponto que ela imaginava ser a âncora do universo. Durante séculos, Azzura especulou sobre o que deveria ser criado, sendo incapaz de criar novas existências como fizera outrora. Azzura se viu confusa sobre o motivo de tal mudança, até que duas figuras surgiram diante da deusa. Elena, acompanhada de Gavana.
  A deusa da magia então revelou para Azzura o que ela havia descoberto por meio de suas especulações, magias e feitiços durante os anos.
  Elena explicou que ela mesma não deveria ter sido capaz de derrotar Azzura, mesmo que a deusa estivesse com seu estado mental afetado, e que o motivo por trás de tal acontecimento era resultado da fraqueza de Azzura, que cresceu com o decorrer do tempo.
  Elena revelou enquanto apontava para Gavana, algo que Azzura não pôde acreditar.
  A habilidade celestial de Azzura não era a criação de novas divindades.
  A habilidade celestial de Azzura era algo muito mais complexo e sombrio. Azzura fora agraciada com um poder celestial que Elena nomeou como:
  Fragmentação Celestial.
  Azzura então finalmente compreendeu o motivo por trás de sua incapacidade de criar e de seu poder estar gradativamente diminuindo. Cada fragmento criado a partir de seu poder celestial levava consigo não somente seu poder, mas uma parte da própria existência da deusa, dividindo a própria deusa em fragmentos de energia, e eventualmente, em algum momento, tudo seria consumido.
  Assim que a deusa escutou as palavras escaparem dos lábios de Elena, ela foi incapaz de se controlar, e Azzura, sentiu novamente.
  De seu medo, nasceu Soh'Rah.
  Gavana provou para Azzura que Elena estava correta quando esta criou o núcleo que iria nutrir o planeta primordial, e com um simples gesto, moldou o continente de Kernag.
  Azzura confinou-se novamente por anos, onde pensou sobre o que fazer, temerosa com sua iminente destruição, porém, algo inesperado aconteceu.
  Borog, em um frenesi de loucura, em busca da entropia, tentou rasgar os planos existenciais novamente, tentando libertar as Calamidades e destruir tudo que havia sido criado, e após conseguir parcialmente libertar Apocalypse e absorver parte de sua força, nenhuma outra divindade era forte o suficiente para pará-lo, nem mesmo Elena, e então Azzura, sentindo o chamado do universo, abraçou seu destino e caminhou até o deus enlouquecido, onde repleta de arrependimentos, se despedaçou pela última vez.
  De seu último suspiro, nasceu Hylos. De seu corpo, nasceu Cedwen. De sua mente, nasceu Baltazar. De seu espírito, nasceu Harley.
  E de seu coração, nasceu Aurora.
  Todas as divindades estavam presentes no momento em que a existência de Azzura desapareceu, ascendendo ao plano celestial não como uma divindade, mas como a própria definição de poder e personificação do que o próprio plano celestial representava. O espaço escuro foi cortado por uma fenda imensurável de nuvens e luz dourada, iluminando todas as divindades, que assistiram Azzura, dos céus, banir Borog, impedindo que este adentrasse seu mundo novamente, e então, a deusa primordial desapareceu, deixando tudo que um dia fora dela espalhado dentro de seus filhos, para que estes continuassem o que outrora fora seu destino, e embora a escuridão tivesse retornado sobre todos após o Plano Celestial se fechar e Azzura partir, sua luz ofuscante marcou todos os presentes, e estes nunca mais foram capazes de ver a escuridão da mesma forma.
  Desde os primeiros povos, contos e lendas foram criados, contando como Azzura andou pelo universo, empunhando uma espada de luz azul, banindo criaturas malignas e assim abrindo espaço para a vida humana na terra. Representada em pinturas como uma mulher de cabelos brancos em conjunto com uma aureola de luz azulada de 7 pontas e olhos que também emanavam luz azul, Azzura é a divindade mais adorada de Evorak.
  A grande maioria das criaturas que vivem no continente adoram e seguem os dogmas da deusa à risca, lutando com honra e virtude, respeitando seus inimigos tanto na vida como na morte. Aventureiros encontraram tumbas e escrituras antigas que continham fragmentos de histórias sobre como, em algum momento, Azzura reencarnou como uma guerreira humana, levando todos a crerem que Victória, O Aspecto da Justiça, era ninguém menos que Azzura reencarnada]
Children

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