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Cosmogonia

Antes de todas as coisas tomarem forma, antes de tudo ser o que é, havia apenas as trevas e o caos, assim como as coisas que nele habitavam. Tais entidades eram aberrantes formas além da compreensão que mal podemos tentar entende-las. Se sabe apenas que uma delas, Ob-lon, em ódio de seus iguais, de alguma maneira conseguiu destruir um deles, Azathoth, o Tolo. Tamanho o poder e a fúria de tal destruição que uma explosão incomensurável tomou forma, o Fugistrom. Dessa monstruosa explosão surgiu Zurvan, o Primeiro Deus. Zurvan era algo diferente das entidades, sua presença era ordem no caos absoluto que as entidades necessitavam, e como o outro único ser capaz de suportar tal ordem, Ob-lon, havia adormecido por ter gastado toda sua força, Zurvan estava sozinho. Para saciar-se de sua solidão, ele tomou as trevas e seu próprio sangue e deles criou um igual para lhe fazer companhia. Esse igual, porem, não era um ser inteiro e assim que tomou forma se partiu em dois, Ahura Mazda e Arimã. Fascinado pelo que ocorreu, Zurvan decidiu criar mais. Tomou o caos e sua carne e deles fez surgir Eje, a Terra, Avesta, a Luz e Rae, a tempestade. Tomado por um lampejo de inspiração e emoção, Mazda sentiu a vontade de criar algo que pudesse testemunhar a beleza do cosmo que surgia. Assim, ele criou Yeshua, a vida, e a espalhou por todos os pedaços de Eje que se formavam. Para que tal existência fosse ainda mais valiosa, Mazda criou Eskaton, a morte, pois para que a vida tenha seu valor, ela também deve ter um fim. Ao ver a vida se espalhar por Eje, Arimã teve inveja, pois ele jamais seria capaz de fazer algo tão belo quanto seu irmão. Essa inveja tomou a forma de Dumurtrius, o Ódio. Vendo a vida e a morte como irrelevantes e patéticas, Dumurtrius quebrou o ciclo ao preencher a casca morta de um ser com seu despreso, criando assim a Não-Vida. Tal aberração quebrou o coração de Mazda, que pos-se a chorar. Arimã gargalhou de prazer ao ver as lágrimas de , feliz em ter quebrado o joguete do irmão, porem do pranto divino surgiu aquilo que opõe ao ódio, Mahatma, o Amor. Sua forma purificou o seres caídos e deu a eles o descanso. O quê se seguiu foi a guerra entre os irmãos que lutavam pela vida. Do caos, Arimã dragou Urdal, que viria a ser chamado de rei vermelho e tomaria o lugar de Dumurtrius como o Ódio. E agora Dumurtrius trazia a destruição. Para se opor, Mazda criou Elohim, a Criação, capaz de reparar o que Dumurtrius destruísse. Quando Arimã criou a Mentira, Mazda criou a Verdades. Quando Mazda criou a Felicidade, Arimã criou a Dor. Criava-se a Virtude, e surgia a Corrupção. Veio a Bapu'ji, o Emissário da Paz, se opos a Aflição. Para juntar tudo aquilo que havia criado e por um fim ao irmão, Arimã criou aquilo que mais forte dominaria o coração da vida: Criou assim Daemon, o Medo. Com todas as suas forças, Mazda fez surgir o maior de todas as suas bênçãos, Mitra, o Sol da Coragem. Separados pela sua origem, os deuses tomaram pra si pedaços do cosmo e fizerem deles seu lar. Dos arredores putridos de Arimã surgiu Gomorra, o Plano Transcendental Negativo. Das forças benignas de Mazda surgiu Belém. Assim se formaram as 7 Graças de Belem e os 7 Males de Gomorra, que iriam dar forma a todos os deuses que viriam a habitar o mundo de Eólia.

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