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Olhos de Melf

Também chamados de Pérolas Negras e Obsídia, os Olhos de Melf são pequenos artefatos arcanos criados no final da 1E pelo Arquimago Clara Flamma Melf, parte do Círculo dos Oito de Mordenkainen, como resultado de seus experimentos com a Divergência. Tratam-se de mana pura em forma altamente condensada. Melf teorizou que a Divergência, ainda desconhecida, era um fenômeno que "sugava" a mana de um ponto X para Y da existência, gerando os efeitos conhecidos no plano material.   Um mestre encantador e transmutador, Melf desenvolveu um método no qual pequenos objetos encantados consumiam a mana de itens mágicos em seu entorno, desgastando-os. Ele o fez para efetuar testes que emulassem um estranho fenômeno que presenciara nos entornos de Icátia durante uma viagem. O resultado foram essas pequenas esferas de magia condensada, ao custo de alguns vários acidentes, incluindo seu próprio envelhecimento em 120 anos.  

Implicações arcanas

Os experimentos fizeram o Arquimago concluir que a mana é o equivalente da energia vital, ou pelo menos uma grande parte dela, já que suas pérolas emulavam quase completamente o fenômeno que testemunhara na juventude, de fato "esgotando" magicamente seu entorno. As pequenas esferas perdiam sua propriedade de absorção após certo ponto, entretanto.   Tentando descobrir uma maneira de preservar as condições e efeitos do encantamento, Melf desenvolveu os feitiços Aura Nosferata de Melf e Vampirismo Arcano de Melf. O único exemplar perfeito dos Olhos de Melf é considerado uma Relíquia Apoteótica. Mesmo essa pérola perfeita, entretanto, não respondia uma questão: para onde a magia absorvida ia? No caso de suas esferas era evidente, mas naquele dia, no jardim, para onde foi toda aquela mana? Apesar de várias hipóteses, o Arquimago nunca alcançou uma resposta definitiva.  

Utilidade contemporânea

Apesar de a queda da Magocracia Aliriana no início da 2E ter feito com que o legado arcano de Melf se perdesse no tempo, as centenas e centenas de esferas que ele criou em vida permaneceram espalhadas pelo continente, resultado de suas viagens ou das andanças de seus muitos discípulos. Algumas foram vendidas no mercado negro como relíquias, enquanto outras passaram de mão em mão como se fossem jóias. Civilizações mais antigas, em especial as sociedades duergar, tinham essas esferas em grande número e chegaram a aprender o segredo de sua feitura.   Magos modernos não entendem bem o que são as pérolas negras, mas conseguem reconhecer que se equivalem a uma grande quantidade de mana acumulada. Apesar de ser um uso rudimentar diante das enormes possibilidades escondidas nessas esferas, um mago poderia, se quisesse, utilizá-la para substituir componentes arcanos, recuperar spell slots ou alimentar encantamentos normalmente impossíveis de serem sustentados.
 

Característica

O tamanho dos Olhos de Melf não está diretamente relacionado ao potencial arcano do artefato. Uma pérola pode ser grande e ter pouca mana condensada. Independentemente do tamanho, quanto mais pesada a esfera, mais mana condensada ela possui. Além disso, algumas esferas consumiram parcialmente o conceito de encantamentos ou feitiços próximos. Nesse caso, é comum que sejam defeituosas – isto é, não sirvam como componentes arcanos ou fontes de mana –, mas brilhem quando expostos a feitiços da mesma Escola. Apesar de serem inúteis nesse sentido, podem ser estudadas ou aproveitadas para algum encantamento específico.
Item type
Magical
Creation Date
1621-1698 CE/1E
Current Location
Manufacturer
Related ethnicities
Rarity
Muito raro
Weight
60g a 2kg
Dimensions
Varia
Base Price
200 a 15000 PO


Cover image: Targon Ascension by Maisie Yang

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