Deus da Força
Outros Nomes:
Divina Serpente, entre povos sauróides;
Grande Rei Horkkon, entre os orcs; Moréia de Fogo, entre os
elfos-do-mar; Li-Chak, entre os trogloditas.
Descrição:
durante anos, os estudiosos do Reinado pen-
savam na Divina Serpente como integrante do Panteão — o
que realmente parecia estranho, levando em conta que esta
deusa é cultuada apenas por um pequeno número de tribos
sauróides na remota ilha de Galrasia. Mais tarde, através do
contato com os minotauros de Tapista, foi revelado que o
verdadeiro Deus da Força e da Coragem é Tauron, o Touro
em Chamas.
E quanto à Serpente? Seria ela na verdade uma deusa me
nor, que nunca fez parte do Panteão? Teria sido expulsa para
dar lugar ao Touro? Ou seria a Serpente apenas uma face do
próprio Tauron? O Deus da Força não parece interessado em
revelar a resposta...
De qualquer forma, exceto pelo aspecto físico, Tauron in
corpora os mesmos aspectos da Serpente. Representa dois con
ceitos que parecem opostos — a dominação dos fortes sobre
os fracos, e a proteção dos fracos pelos fortes. Mas, acima de
tudo, é o deus da coragem, da determinação, da força física e da
força interior.
Seus propósitos não podem ser claramente vistos como
malignos ou benignos. Tauron é temido pelos dóceis e puros,
mas venerado pelos fortes e corajosos. Por cultuá-lo como sua
principal divindade, os minotauros são temidos pela maioria
dos povos.
Tauron é normalmente representado como um minotauro
com a cabeça em chamas.
Motivações:
Tauron diz que seus guerreiros devem ser
supremos. Devem ser como o leão na savana — devem caçar
todos, e nunca ser caça de ninguém. Também diz que os fracos
não devem ser apenas dominados pelos fortes, mas também
protegidos. Os seres mansos e dóceis do mundo, frágeis dian
te da luta pela sobrevivência, têm o direito sagrado de receber
proteção. Contudo, Tauron também exige que o fraco pague
tributo ao forte — seja na forma de respeito, oferendas ou até
mesmo escravidão.
Relações:
Tauron é um dos mais agressivos e competiti-
vos entre os deuses do Panteão — todos os outros evitam
qualquer contato com ele. Ocasionalmente, contudo, ele recebe
em seu reino a visita de Tenebra; suspeita-se que exista uma
ligação secreta entre os dois, embora ninguém saiba qual é.
Tauron costuma desafiar os deuses fortes (como Khalmyr,
Nimb, Ragnar, Grande Oceano...) e amparar os fracos, como
Lena, Marah e especialmente a fragilizada Glórienn. Khalmyr e
Nimb, tidos como líderes do Panteão, foram repetidas vezes
desafiados em combate por Tauron — mas os desafios nunca
foram aceitos.
Tendência:
Leal e Neutro.
Crenças dos Devotos:
o mundo se divide em fortes e
fracos. O fraco deve tributo, respeito e obediência ao forte. De
igual forma, o forte deve proteção ao fraco.
Domínios:
Fogo, Força, Guerra, Ordem, Proteção.
Poderes Concedidos:
Coragem Total, Fúria Guerrei-
ra, Imunidade Contra Veneno, Pacto com a Serpente, San-
gue de Ferro.
Áreas de Influência:
força, coragem, batalha, escravidão,
minotauros, povos bárbaros.
Símbolo Sagrado:
cabeça de touro em chamas.
Arma Preferida:
machado grande (Destroçador) ou chi-
fres, no caso dos minotauros.
Cores Significativas:
vermelho, branco, dourado.
Lema:
“Primeiro, você deve provar ser forte. Depois, deve
dominar os fracos.”
Comentários